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Alopecia

Condição é definida pela perda parcial ou total de cabelo ou pelo em qualquer parte do corpo.

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O que é alopecia?

A alopecia é uma condição caracterizada pela queda, ausência ou rarefação (quando os fios se tornam menos numerosos) de cabelos ou pelos em qualquer parte do corpo.

Também chamada de calvície, a alopecia é um problema mais comum em homens, devido à presença elevada de hormônios masculinos, como a testosterona. Mulheres também produzem testosterona, mas em uma quantidade bem pequena, por isso os casos entre elas são mais raros.

Existem diferentes tipos, causas e graus de alopecia, sendo que a calvície que se manifesta no couro cabeludo é a mais comum. Nesses casos, há uma interrupção no ciclo capilar, que ocorre da seguinte maneira:

  1. Fase anágena: é marcada pelo crescimento ativo dos fios e pode durar de 2 a 8 anos. Cerca de 80 a 90% dos fios do couro cabeludo estão nessa fase ao mesmo tempo
  2. Fase catágena: é um período de transição, em que os folículos capilares encolhem e se desprendem da papila dérmica, interrompendo o crescimento do fio. Dura em torno de 2 a 3 semanas
  3. Fase telógena: os fios antigos primeiro repousam para, depois, caírem, dando início a um novo ciclo de crescimento. Essa fase costuma durar entre 3 e 4 meses

Em um dia, podemos perder de 50 a 100 fios de cabelo, um número considerado normal por conta desse processo de renovação contínua. No entanto, em quadros de alopecia, frequentemente o ciclo capilar é interrompido ou os folículos são danificados, o que colabora com a queda mais rápida do que a regeneração do cabelo.

Quais são os tipos de alopecia?

Os tipos mais comuns de alopecia são:

  • Alopecia androgenética: conhecida como calvície hereditária, afeta principalmente homens, mas também pode ocorrer em mulheres. Está ligada a fatores genéticos e hormonais
  • Alopecia areata: trata-se de uma condição autoimune em que o sistema imunológico ataca os folículos capilares, causando quedas localizadas em formato de círculos ou placas
  • Alopecia total: é caracterizada pela perda total dos fios no couro cabeludo
  • Alopecia universal: é a forma mais grave da condição, pois leva à perda de todos os pelos do corpo
  • Alopecia por tração: acontece quando a pessoa faz penteados muito apertados, que forçam a raiz do cabelo, como tranças e rabos de cavalo. Se os folículos forem danificados, é capaz de ocorrer danos irreversíveis
  • Alopecia frontal fibrosante: nessas situações, a queda de cabelo atinge especialmente a parte frontal e lateral da cabeça, mas também pode danificar pelos em outras partes do corpo, como nas sobrancelhas. É mais comum em mulheres que estão na pós-menopausa e possuem pré-disposição genética
  • Eflúvio telógeno: é uma queda de cabelo temporária causada por estresse, ansiedade, infecções, cirurgias, deficiências nutricionais e alterações hormonais

Quais são os principais sintomas?

Os principais sintomas da alopecia incluem:

  • Queda excessiva de cabelo (mais de 100 fios por dia)
  • Falhas no couro cabeludo
  • Redução do volume capilar e fios de cabelo mais finos
  • Coceira, ardência ou sensibilidade no couro cabeludo
  • Perda total de pelos (em casos graves)

Embora a queda de fios no couro cabeludo seja mais comum, é possível notar os sinais da alopecia em qualquer região do corpo que tenha pelos, como barba, sobrancelha, axilas, cílios e virilha.

O que causa alopecia?

A alopecia costuma surgir por diversas situações, como:

  • Fatores genéticos (no caso da alopecia androgenética)
  • Doenças autoimunes (no caso da alopecia areata)
  • Estresse e traumas emocionais
  • Deficiências nutricionais (como falta de ferro, zinco, vitaminas do complexo B)
  • Alterações hormonais (que podem ocorrer durante a gravidez, no pós-parto e na menopausa)
  • Doenças (hipotireoidismo, hipertireoidismo e sífilis secundária)
  • Uso de medicamentos (incluindo quimioterapia, antidepressivos e anticoncepcionais)
  • Infecções no couro cabeludo (como micoses e foliculite)
  • Tricotilomania (transtorno compulsivo de arrancar os fios)
  • Uso excessivo de produtos químicos ou fontes de calor no couro cabeludo (incluindo alisamentos, tinturas, secador, chapinha)
  • Uso de alguns medicamentos
  • Alguns tipos de câncer, como o câncer de pele

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da alopecia é feito por um dermatologista por meio de avaliação clínicas e exames específicos.

A anamnese também é essencial na fase diagnóstica da calvície, para que o médico entenda há quanto tempo o paciente apresenta os sintomas, qual é o grau da queda de cabelo e pelos, e se há outros fatores que indiquem a presença de alopecia.

Durante o exame físico, realizado no consultório, o especialista realiza uma inspeção no couro cabeludo e o teste de tração, em que ele puxa suavemente alguns fios de cabelo para ver quantos se soltam.

Ainda é comum que o dermatologista solicite exames complementares, como:

  • Tricoscopia: procedimento feito com um dermatoscópio (aparelho que permite visualizar os folículos capilares com mais detalhes)
  • Biópsia do couro cabeludo (em casos duvidosos): retirada de uma pequena amostra de pele para análise laboratorial, a fim de investigar câncer, por exemplo
  • Exames de sangue: podem ser solicitados para investigar deficiências nutricionais, alterações hormonais ou doenças autoimunes

Alopecia tem cura? Como é feito o tratamento?

A alopecia pode ter tratamento, mas a cura depende da causa. Alguns tipos, como a alopecia androgenética, não têm cura definitiva, mas conseguem ser controlados. Já a alopecia areata é capaz regredir espontaneamente ou com tratamento.

O tratamento também precisa ser prescrito conforme as razões que levaram à calvície. No geral, é comum que o dermatologista indique:

  • Medicamentos tópicos: como minoxidil e corticosteroides
  • Medicamentos orais: finasterida e dutasterida, que inibem a ação do hormônio DHT, reduzindo a queda em casos de alopecia androgenética
  • Suplementação nutricional: ferro, zinco, biotina e vitaminas do complexo B ajudam no fortalecimento capilar
  • Terapias e procedimentos: como microagulhamento, laser de baixa intensidade e imunoterapia tópica
  • Transplante capilar: é recomendado para quadros de alopecia androgenética avançada, em que há perda definitiva dos fios

Existem maneiras de prevenir a alopecia?

Alguns tipos de alopecia conseguem ser prevenidos seguindo algumas dicas:

Além disso, é aconselhável sempre procurar um dermatologista ao notar queda de cabelo excessiva. Não faça tratamentos por conta própria, principalmente com medicamentos, pois eles podem causar efeitos colaterais graves.

Referências bibliográficas:

Clínica Universidad de Navarra - Alopecia. Hair Loss

NIH - Alopecia Areata

Mayo Clinic - Hair loss

Cleveland Clinic - Alopecia Areata

Ministério da Saúde - Alopecia (calvície, queda de cabelos)

Manual MSD - Alopecia

Sociedade Brasileira de Dermatologia - Alopecia Areata

Ministério da Saúde - Alopecia: entenda mais sobre condição que também pode afetar as mulheres

Secretaria Municipal da Saúde - Alopecia: o que é a condição que causa queda de cabelo?

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