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Bruxismo

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O que é o bruxismo?

Bruxismo é o nome da doença caracterizada pelo ato inconsciente de ranger ou apertar os dentes de forma constante e excessiva. Essa ação repetitiva da atividade dos músculos mastigatórios é mais comum enquanto o paciente dorme, mas também ocorre com a pessoa acordada (em vigília).

Aproximadamente, 40% da população brasileira tem esse transtorno. Como consequência desse ato parafuncional (que não tem serventia, mas acarreta sérios prejuízos), o indivíduo pode acordar com dor no maxilar, ter dores de cabeça recorrentes e sofrer com desgaste, amolecimento, trinca ou até fratura dos dentes.

Nos casos mais graves, a disfunção leva a problemas ósseos, na gengiva e na articulação da mandíbula (chamada tecnicamente de ATM). A causa exata ainda não foi comprovada, porém a desordem funcional provavelmente está ligada a fatores genéticos, a situações de estresse, tensão, ansiedade, distúrbios neurológicos, efeito de medicamentos e drogas ou problemas físicos de oclusão ou fechamento inadequado da boca.

A condição afeta 15% das crianças e ocorre indistintamente em homens e mulheres.

Quais são os tipos de bruxismo?

  • Bruxismo de vigília: quando a pessoa range ou aperta os dentes enquanto está acordada
  • Bruxismo do sono ou noturno: quando a pessoa range ou aperta os dentes durante o sono

Quais são os sintomas da doença?

O principal indicativo do bruxismo é ranger ou apertar os dentes (às vezes tão alto que é capaz de despertar a pessoa que estiver dormindo ao lado), gerando pressão sobre eles e tensão nos músculos responsáveis pela mastigação. Isso provoca o surgimento de sintomas como:

  • Desgaste dental excessivo e anormal, com aumento da sensibilidade
  • Dor ou fratura nos dentes
  • Amolecimento dos dentes
  • Dentes achatados, lascados ou soltos
  • Músculos do rosto doloridos ao acordar
  • Enxaqueca ou dores de cabeça ao despertar
  • Dor na articulação temporomandibular (ATM), ou seja, nas junções responsáveis pelo movimento da mandíbula
  • Dor ou zumbido no ouvido
  • Dor no pescoço
  • Cansaço diurno, pois a qualidade do sono é diminuída
  • Recuos de língua
  • Estalos ao abrir ou fechar a boca

Quais as causas do bruxismo?

Para pensar nas causas, é necessário primeiro identificar o tipo certo da doença. As causas do bruxismo em vigília estão relacionadas a fatores emocionais ou uso de medicamentos. Já o bruxismo noturno está diretamente ligado a distúrbios do sono, desencadeados pelo uso de medicamentos, distúrbios neurológicos ou alterações respiratórias, como a apneia do sono.

Estudos também afirmam que alguns fatores de risco predispõem à doença, tanto durante o dia quanto pela noite, como:

  • Histórico familiar
  • Disfunções da ATM (articulação temporomandibular, responsável pelo movimento de abrir e fechar a boca, e pelo encaixe da mandíbula com o resto dos ossos do crânio)
  • Presença de distúrbios respiratórios em crianças
  • Ansiedade e depressão
  • Consumo excessivo de cafeína e álcool
  • Tabagismo
  • Uso frequente de drogas
  • Refluxo, pois a diminuição do pH do esôfago aumenta a atividade do músculo da mastigação
  • Insônia

Como é feito o diagnóstico da doença?

Na presença dos sintomas, é importante consultar o médico ou dentista, para confirmar a suspeita de bruxismo, identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado.

O diagnóstico é realizado após a anamnese, avaliação clínica detalhada e análise do histórico completo do paciente. Neste processo, também podem ser ouvidos companheiros ou familiares sobre barulhos característicos durante o sono, utilizar questionários e, em alguns casos, serem solicitados exames complementares como a polissonografia, para identificar o grau da disfunção e apontar possibilidades de acompanhamento por profissionais de saúde.

Bruxismo tem cura? Qual é o tratamento?

O bruxismo não tem cura, no entanto, os sintomas conseguem ser aliviados com o combate aos possíveis fatores desencadeantes. É possível ainda reduzir a pressão exercida na articulação da mandíbula e prevenir as alterações nos dentes ao usar uma placa de proteção dentária para dormir (flexível de silicone e rígida de acrílico ou acetato) ou durante o dia, para portadores do bruxismo de vigília.

Este acessório precisa ser recomendado e confeccionado por um dentista especializado, de forma personalizada, para alcançar o objetivo de ajudar a restringir os movimentos dos músculos mastigatórios e a reduzir o atrito que provoca o desgaste e o abalo dos dentes.

Alguns especialistas ainda indicam a aplicação de toxina botulínica para frear a força da mandíbula. Hábitos comportamentais (como medidas para reduzir o estresse e melhorar o sono) também costumam ser benéficos para quem tem bruxismo. Além disso, práticas alternativas e complementares como fisioterapia, acupuntura, osteopatia e psicoterapia devem ser experimentadas, porque, dependendo da complicação, conseguem atingir efeitos positivos nos desconfortos.

Nos casos mais graves, a prescrição de relaxantes musculares ajuda a diminuir as dores de cabeça, de músculos faciais, do pescoço, no ouvido ou mesmo na arcada dentária e gengiva. O médico psiquiatra ainda tem a opção de indicar o uso de medicamentos ansiolíticos (para o controle dos quadros de estresse e ansiedade) por um curto período.

O bruxismo é considerado um distúrbio de movimento do sono e pode estar associado a comorbidades, como apneia obstrutiva do sono (AOS), doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e insônia. Nesses quadros clínicos, as causas também precisam ser tratadas. Quando o transtorno do sono está relacionado a distúrbios na respiração, deve-se priorizar o tratamento do problema respiratório.

Como prevenir o bruxismo?

Como as causas da condição não estão complemente definidas, e ela pode ser resultado de uma combinação de fatores, a receita de prevenção do bruxismo não é absoluta. No entanto, uma série de mudanças de hábitos contribui para evitar o seu aparecimento ou minimizar seus efeitos negativos:

  • Manter uma prática regular de atividade física para diminuir a ansiedade e o estresse
  • Realizar exercícios de respiração, meditação e outras medidas de relaxamento
  • Fumantes necessitam fazer o possível para parar de fumar
  • Não usar drogas
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas
  • Diminuir a ingestão de cafeína
  • Consultar o dentista regularmente
  • Evitar apertar os dentes quando estiver concentrado em uma tarefa ou lidando com uma situação complicada
  • Procurar não mascar chicletes ou mordiscar objetos duros, como pontas de lápis e canetas
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