Câncer de Pele
É o tipo mais frequente no Brasil, representando 30% dos tumores malignos diagnosticados
Consulta presencial com oncologista
A PARTIR DE
R$ 60*
Consulta online com oncologista
A PARTIR DE
R$ 105*
Desconto em medicamentos
ATÉ
60%
O que é o câncer de pele?
Causado principalmente pela exposição excessiva ao sol, é uma doença que surge quando ocorre o desenvolvimento anormal das células da pele. Elas multiplicam-se repetidamente até formarem um tumor maligno.
O câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil e no mundo. O principal sintoma é o aparecimento de lesões, pintas ou sinais na pele.
Ele é mais comum entre pessoas que trabalham ou praticam esportes ao ar livre e entre banhistas. As pessoas com pele clara são particularmente suscetíveis a desenvolver a maioria das formas de câncer de pele porque produzem menos melanina. A melanina, o pigmento de proteção localizado na camada externa da pele (epiderme), ajuda a proteger a pele do raio ultravioleta (UV).
No entanto, o câncer de pele também pode se desenvolver nas pessoas com pele escura e em quem não esteve exposto ao sol por muito tempo. A doença ainda é capaz de surgir anos após um tratamento com raio-X ou exposição a substâncias que causam câncer (por exemplo, ingestão de arsênico, tipo de metal tóxico).
Em caso de suspeita, após a manifestação de sinais na pele, o indicado é consultar um médico dermatologista para fazer uma avaliação clínica.
O câncer de pele corresponde a 33% de todos os diagnósticos de câncer do Brasil. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) registra uma média de 185 mil novos casos por ano.
Ele pode ser classificado de duas formas: melanoma, que possui origem nas células produtoras de melanina e é mais comum em adultos brancos, sendo o tipo mais raro e letal do câncer; e não melanoma, responsável por 30% de todos os casos de tumores malignos no país (embora apresente letalidade baixa).
Os tipos mais comuns são os carcinomas basocelulares e espinocelulares, com mais de 175 mil casos por ano. Mais agressivo, o melanoma representa cerca de 8 mil casos ao ano.
Saiba mais sobre Câncer de Pele com a dermatologista Dra. Andressa Sato
Quais são os tipos de câncer de pele?
O câncer de pele acontece devido ao crescimento anormal e descontrolado dos diferentes tipos de células que compõem as camadas da pele. Ele é dividido em algumas categorias conforme as características das alterações.
Câncer de pele não melanoma
Mais comum no Brasil, apresenta alta chance de cura desde que diagnosticado e tratado precocemente. Embora apresente letalidade baixa, pode deixar mutilações expressivas caso não seja tratado adequadamente. Ele apresenta tumores de diferentes tipos, sendo os mais frequentes:
Carcinoma basocelular: representa 70% dos casos de câncer de pele, sendo o tipo menos agressivo de tumor. Por apresentar um crescimento muito lento, dificilmente invade outros tecidos originando metástases. O carcinoma basocelular é encontrado frequentemente nas partes do corpo que ficam mais expostas ao sol, como rosto e pescoço. O nariz é a localização mais frequente, mas também pode ocorrer na orelha, no canto interno do olho e em outras partes da face
Carcinoma espinocelular: cresce nas áreas mais expostas ao sol, como couro cabeludo e orelha, sendo mais predominante em pacientes a partir dos 60 anos. Ele se forma a partir das células epiteliais (ou células escamosas) e do tegumento (todas as camadas da pele e mucosa). Sua evolução é mais agressiva e pode atingir outros órgãos caso não seja retirado com rapidez. Ele apresenta maior capacidade de metástase do que o carcinoma basocelular
Câncer de pele melanoma
É um tumor maligno originário dos melanócitos (células que produzem pigmento) e ocorre em partes como pele, olhos, orelhas, trato gastrointestinal, membranas mucosas e genitais. É classificado como altamente letal, uma vez que tem a capacidade de invadir qualquer órgão, inclusive cérebro e coração, criando metástases.
O melanoma cutâneo tem ocorrência bem inferior aos outros tipos de câncer de pele, mas sua incidência está aumentando no mundo inteiro. Há diversos tipos clínicos, como melanoma nodular, melanoma lentiginoso acral, melanoma maligno disseminado e melanoma maligno lentigo.
Outros tipos de câncer de pele
Há ainda outras classificações mais raras que atingem outras células, como:
- Tumor de células de Merkel
- Sarcoma de Kaposi
- Linfoma de cutâneo de células T (câncer do sistema linfático que pode atacar a pele)
- Carcinoma sebáceo (surge nas glândulas sebáceas)
- Carcinoma anexial microcístico (tumor das glândulas sudoríparas)
Quais são os sintomas de câncer de pele?
Os principais sintomas do câncer de pele são:
- Aparecimento de sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor
- Ferida que não cicatriza e que sangra facilmente
- Manchas avermelhadas ou marrons
- Pintas maiores que 6 milímetros
- Lesões ásperas e protuberantes
- Cicatriz inchada e que dói
- Lesões assimétricas (com bordas irregulares)
- Ferida coçando ou descamando
- Lesão inflamada (vermelha e inchada)
- Ferida formando crosta no centro ou vazando algum líquido
- Pigmentos de manchas que se espalham
Quais são as causas e fatores de risco para câncer de pele?
A principal causa do câncer de pele é a exposição excessiva ao sol. Além dela, temos:
- Feridas crônicas
- Cicatrizes na pele
- Exposição a certos agentes químicos ou à radiação
- Exposição em câmaras de bronzeamento artificial
Entre os fatores de risco, estão:
- Histórico pessoal ou familiar de câncer de pele
- Ter pele e olhos claros, cabelos louros ou ruivos e albinismo
- Idade (mais comum em pessoas acima de 40 anos)
- Sexo (é um câncer que atinge homens com mais frequência do que mulheres)
- Trabalho de exposição ao sol sem proteção adequada
- Imunidade enfraquecida
Como é o diagnóstico do câncer de pele?
Quando surge um sinal suspeito na pele, que muda de cor, de formato ou aumenta de tamanho, deve-se consultar um médico dermatologista para verificar se existe malignidade e o que deve ser feito em cada caso.
No consultório, o especialista deve utilizar um aparelho chamado dermatoscópio, que faz um aumento da lesão, ajudando na identificação das suas características. Ainda será feita uma avaliação do histórico de saúde e exame físico dos linfonodos.
Na suspeita, a confirmação ou não do diagnóstico de câncer de pele é feito por meio de uma biópsia (retirada de uma amostra de tecido para ser analisada no microscópio).
Conforme for o resultado do laudo, o paciente será encaminhado para o oncologista e cirurgião para darem início ao tratamento.
Câncer de pele tem cura? Como é o tratamento da doença?
O câncer de pele é uma doença que tem cura, se descoberta logo no início. É fundamental que o tratamento seja precoce.
Isso também vale para os tipos de câncer de baixa letalidade que, se não tratados brevemente, podem gerar lesões mutilantes e desfigurantes, com enorme capacidade de prejudicar a qualidade de vida.
Para o tratamento do câncer de pele, uma das indicações principais é a cirurgia para a retirada da lesão, podendo ser realizada em ambulatório ou consultório. O tratamento varia de acordo com tamanho, gravidade e estágio do tumor.
Há outras situações em que somente a cirurgia pode não ser suficiente para a retirada total do tumor, ou que o comportamento deste possa pedir outras medidas. Quadros mais avançados e o melanoma devem ser tratados de outras formas.
A quimioterapia (que consiste na aplicação de drogas anticancerígenas que interferem no ciclo das células tumorais para eliminá-las) e a radioterapia, que utiliza radiações ionizantes para destruir tumores ou impedir que suas células aumentem, podem ser recomendadas.
Também existe a terapia fotodinâmica, um tratamento não invasivo que consiste no uso de um creme fotossensível com efeito seletivo sobre células cancerígenas. Esse método pode ser aplicado em casos de carcinoma basocelular superficial e Doença de Bowen (carcinoma epidermoide in situ), além de ceratose actínica (lesão precursora do câncer de pele).
A criocirurgia e a imunoterapia tópica também podem ser usadas para tratar esses tipos de câncer, mas é preciso destacar que a prescrição deve ser feita por um especialista experiente.
Dependendo ainda da gravidade do tipo do câncer e da agressividade do tratamento, em alguns casos, é indicado acompanhamento psicológico aos pacientes, para lidar melhor com a recuperação.
Como prevenir câncer de pele?
É extremamente importante evitar a exposição solar sem proteção adequada para prevenir o câncer de pele. Para isso, é necessário adotar uma série de hábitos:
- Usar filtro solar FPS de fator mínimo 30, diariamente
- Reaplicar várias vezes, a cada 2 horas, mesmo em dias nublados
- Esperar pelo menos 30 minutos após a aplicação do protetor para se expor ao sol
- Evitar momentos de maior insolação do dia (entre 10h e 16h) e ficar na sombra o máximo que puder
- Além do filtro solar, usar protetores físicos, como chapéus de abas largas, camisetas de mangas longas, calças compridas e óculos escuros
Assine e agende uma consulta
Escolha uma assinatura ideal para você e agende sua consulta agora: