Colecistite
Inflamação da vesícula biliar causa dor e pode levar a retirada do órgão
Consulta presencial com Clínico Geral
A PARTIR DE
R$ 60*
Consulta online com Gastroenterologista
A PARTIR DE
R$ 90*
Desconto em medicamentos
ATÉ
60%
O que é colecistite?
A colecistite é a inflamação da vesícula biliar, uma pequena bolsa localizada abaixo do lobo direito do fígado, que tem a função armazenar a bile (substância que participa na digestão de gorduras no intestino). Essa condição costuma ser causada principalmente por quadros de pedras na vesícula, levando ao surgimento de sintomas intensos e de piora rápida (colecistite aguda), ou sintomas mais leves, capazes de perdurarem por semanas ou meses (colecistite crônica).
O tratamento da colecistite é feito por um gastroenterologista, clínico geral ou hepatologista, sendo possível incluir internação hospitalar com indicação de uma cirurgia para retirada do órgão inflamado, além do uso de medicamentos anti-inflamatórios e para alívio da dor.
Quais são os sintomas da colecistite?
De maneira geral, os principais sintomas dessa inflamação incluem:
- Dor abdominal na parte superior direita
- Náuseas e vômitos
- Perda do apetite
- Febre
- Mal-estar
- Palpitações
- Sensação de inchaço e excesso de gases
- Icterícia, em alguns casos
É importante notar que a dor causada pela colecistite é capaz de irradiar para o ombro direito ou costas, ou até mesmo começar acima do umbigo e só depois se deslocar para a parte superior direita do abdômen.
O que causa colecistite?
A causa mais comum para colecistite são cálculos biliares, conhecidos também como pedra na vesícula ou colelitíase, tendo em vista que eles impedem que a bile seja liberada para o intestino, provocando a inflamação.
Outras situações capazes de causar a colecistite incluem:
- Nódulo ou tumor na vesícula impedindo a liberação da bile
- Bloqueio do ducto biliar por torção ou cicatrizes
- Infecções, como HIV
- Vasos sanguíneos danificados, pois reduzem o fluxo de sangue para o órgão
Além disso, a vesícula também pode inflamar sem uma causa clara, em pessoas que apresentam os seguintes fatores de risco:
- Idade avançada
- Ser do sexo feminino
- Diabetes
- Sobrepeso e obesidade
- Gravidez
- Uso de reposição hormonal e pílulas anticoncepcionais
- Perda de peso acelerada
- Tabagismo
- Histórico familiar de cálculos biliares, predisposição genética e hereditária
Quais são os tipos de colecistite?
Os tipos de colecistite são classificados de acordo com sua causa
Colecistite aguda
Também conhecida como colecistite litiásica ou calculosa, é diretamente causada por pedras na vesícula, que obstruem os ductos responsáveis por esvaziar o órgão. Dessa forma, a bile se acumula e faz com que a vesícula fique distendida e inflamada.
Os sintomas desse quadro costumam surgir em cerca de 1 hora após a ingestão de alimentos gordurosos, já que a bile tem um papel essencial na digestão de gorduras e na absorção de nutrientes.
A colecistite aguda ocorre mais frequentemente em mulheres de meia idade e seu tratamento requer atendimento imediato no hospital, buscando evitar que a inflamação cause complicações como o rompimento da vesícula ou uma infecção generalizada.
Existe também uma variação dessa condição, mais rara e com menor probabilidade de cura, que é a colecistite alitiásica ou acalculosa, ou seja, a inflamação aguda do órgão ocorre sem a formação de cálculos. Geralmente, isso acontece com pessoas em condições críticas de saúde, como pacientes internados na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).
Esse diagnóstico corresponde por 2% a 15% dos quadros de inflamação aguda e, se não forem tratados, podem levar ao óbito. Nesses casos, a taxa de mortalidade varia de 30% a 50%, dependendo da idade do paciente.
Colecistite
Nesse tipo de colecistite, a inflamação da vesícula é persistente e ocorre várias vezes em pequenos episódios ao longo do tempo devido à presença pedras na vesícula. Embora seja menos grave que a colecistite aguda, ainda leva a grandes desconfortos e requer atenção médica.
Como consequência das crises repetidas, o órgão sofre alterações, como diminuição de seu tamanho e espessamento de suas paredes. Além disso, o quadro pode causar complicações como a calcificação das paredes (vesícula de porcelana), formação de fístulas, pancreatite ou, até mesmo, o desenvolvimento de câncer.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico da condição se inicia com uma anamnese, em que o médico especialista (clínico geral, gastroenterologista ou hepatologista) irá analisar os sintomas apresentados e questionar sobre hábitos de vida do paciente. A consulta segue com um exame físico e, o profissional ainda pode solicitar exames de sangue, como hemograma e enzimas do fígado.
Para obter um diagnóstico mais assertivo, também são solicitados exames de imagem, como ultrassom abdominal, endoscopia ou tomografia computadorizada, para verificar a existência de pedras na vesícula e confirmar a inflamação do órgão.
Se o resultado do ultrassom não for claro o suficiente para avaliar o quadro, é possível realizar uma colecintilografia, um exame capaz de indicar se o órgão está mais espesso ou se existem problemas no seu enchimento, revelando uma possível inflamação.
Qual o tratamento para colecistite?
Geralmente, o tratamento da colecistite se inicia com internamento hospitalar para controle da inflamação e alívio da dor, além da preparação para a cirurgia de retirada da vesícula. No caso de inflamação aguda, a recomendação é que a vesícula seja operada em até 2 dias a partir do início da inflamação, dependendo da gravidade do caso.
Dessa forma, antes da cirurgia o tratamento incluirá:
- Jejum, para aliviar a pressão na vesícula, tendo em vista que ela é necessária para a digestão
- Aplicação de fluídos na veia, para manter a hidratação e administrar a medicação de controle da dor e inflamação
- Medicamentos analgésicos e antibióticos
A cirurgia para retirada da vesícula é a principal forma de tratamento para a colecistite. Geralmente, o procedimento é feito por meio de videolaparoscopia, pois permite uma recuperação mais rápida e tranquila para o paciente.
Quando a colecistite é muito grave e não existem condições clínicas para uma cirurgia imediata, a vesícula passa por uma drenagem, que ajuda a retirar o pus do órgão, diminuindo a inflamação. Ao mesmo tempo, são receitados antibióticos para impedir que ocorra uma infecção. Quando o quadro estiver estável, a cirurgia é realizada.
Como prevenir a colecistite?
Alguns hábitos e comportamentos podem ser adotados para prevenir e reduzir os riscos de desenvolver a colecistite, como:
- Manter um peso adequado
- Praticar exercícios físicos regularmente
- Ter uma dieta saudável, evitando alimentos ricos em gorduras e com baixo teor de fibras
Assine e agende uma consulta
Escolha uma assinatura ideal para você e agende sua consulta agora: