Hipertensão
Doença é fator de risco para AVC, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca
Consulta presencial com cardiologista
A PARTIR DE
R$ 60*
Consulta online com cardiologista
A PARTIR DE
R$ 90*
Desconto em medicamentos
ATÉ
60%
O que é a hipertensão?
Conhecida popularmente como pressão alta, a hipertensão é caracterizada pela elevação - anormal e por longo período - da pressão arterial (pressão que o sangue faz ao circular pelas artérias do corpo). A doença está entre os principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.
Para chegar a cada parte do organismo, o sangue bombeado a partir do coração exerce uma força natural contra as paredes internas das artérias. Os vasos sanguíneos, por sua vez, oferecem certa resistência a essa passagem. E é essa disputa que determina a pressão arterial.
Saiba mais sobre hipertensão com a cardiologista Dra. Silvana Souza
Como comprovar a hipertensão arterial?
A pressão é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) por um aparelho chamado esfigmomanômetro, posicionado em volta do braço, com um estetoscópio para ouvir os sons do peito. O indivíduo é considerado oficialmente hipertenso quando sua pressão fica maior ou igual a 14 por 9 na maior parte do tempo, de acordo com o Caderno da Atenção Básica 7, do Ministério da Saúde.
O primeiro número é registrado no momento em que o coração libera o sangue. Essa é a pressão sistólica, ou máxima – o recomendável é que não passe de 12 mmHg. O segundo valor é a pressão diastólica, ou mínima. O ideal é que fique em torno de 8 mmHg. Este famoso parâmetro 12 por 8 é considerado normal. Índices abaixo disso chamam a atenção para a chamada “pressão baixa”, que traz desconfortos e consequências diferentes da hipertensão, porém não tão perigosos para a saúde.
Importante ressaltar que o esfigmomanômetro é o aparelho ideal para fazer medição da pressão arterial. É importante medi-la mais de uma vez para confirmar. Os profissionais de saúde não consideram os aparelhos de pulso, que funcionam com pilhas, como confiáveis para a aferição doméstica.
Além disso, os cardiologistas podem solicitar um exame chamado MAPA de 24 horas, para confirmar se realmente se trata de um quadro de hipertensão ou se a elevação da pressão ocorreu por algum estresse momentâneo ou situação de tensão, por exemplo. Alguns médicos podem pedir ainda exames laboratoriais para verificar outros fatores de risco associados e exames cardiológicos e oftalmológicos.
Quais são as possíveis causas ou fatores de risco para hipertensão?
• Genética (na maioria dos casos, é hereditária)
• Estilo de vida sedentário
• Obesidade
• Tabagismo
• Níveis altos de colesterol
• Ingestão frequente e em excesso de bebidas alcoólicas
• Alimentação inadequada, com elevado consumo de sal
• Estresse
• Apneia do sono e/ou sono irregular
• Diabetes
• Doenças renais
• Hipertireoidismo
• Idade (a partir dos 60 anos de idade, as artérias perdem a flexibilidade)
• Menopausa (queda dos hormônios femininos danifica as artérias)
• Etnia (a doença é mais prevalente na população negra e asiática)
Quais são os sintomas da hipertensão?
Muitas vezes, a hipertensão não apresenta sintomas característicos e, por ser silenciosa, é muito perigosa. Portanto, se você tem parentes hipertensos, de parte materna ou paterna (se for de ambos os lados, atenção redobrada), é recomendável aferir os níveis de pressão arterial com mais frequência, para fazer o diagnóstico correto, de forma segura. Algumas pessoas relatam ter dores de cabeça, tontura, tremores pelo corpo, falta de ar ou dor no peito, porém, eles não são exclusivos da doença e podem estar ligados a outros problemas.
Se a sua pressão estiver extremamente alta, você pode ter alguns desses sintomas:
- Dores no peito
- Dor de cabeça
- Tonturas
- Visão embaçada
- Zumbido no ouvido
- Batimentos cardíacos irregulares
- Fraqueza
- Sangramento nasal
- Fadiga ou confusão mental
- Dificuldade para respirar
- Sangue na urina
- Retenção de líquido
O que acontece no corpo quando temos hipertensão arterial?
As complicações da hipertensão ocorrem em diversos órgãos do corpo:
1 - Olhos
- Retinopatia
- Perda da visão
2 - Cérebro
Mini AVC isquêmico, com risco para desenvolver demência
3 - Coração
- Arritmias
- Hipertrofia ou sobrecarga ventricular esquerda
- Infarto agudo do miocárdio
4 - Circulação sanguínea
- Hipertrofia das paredes das artérias
- Aneurismas, abaulamento das paredes das artérias em qualquer lugar do corpo
- Aterosclerose, que é a deposição de colesterol nas paredes dos vasos que ocorre por pressão do sangue contra a parede do vaso (no cérebro, chamamos de AVC; no coração, chamamos de infarto; na circulação das pernas, chamamos de trombose)
5 - Rins
A pressão arterial não controlada “seca” os rins, ou seja, faz com que o sistema de filtração do sangue se desintegre, acarretando numa retenção de líquidos que só se resolve com a hemodiálise.
Como evitar e tratar o problema?
A melhor maneira de se prevenir a hipertensão é apostar em uma dieta saudável e em exercícios físicos, evitar álcool e cigarros, manter um peso adequado (com controle da gordura abdominal) e evitar situações estressantes. Consultar um médico com frequência também é indicado para se certificar de que os exames estão normais, sem necessidade de alerta.
Qualquer paciente com hipertensão leve pode controlar a pressão com mudança de hábitos. Quem tem hipertensão moderada e grave pode melhorar os índices combinando medicação e comportamento saudável, pois maus hábitos, como alimentação com abuso de sal e produtos artificiais (industrializados) e consumo em excesso de álcool e cigarros, impulsionam a pressão alta.
Apesar de a doença não ter cura, é possível tratar a hipertensão e manter a pressão controlada, a fim de evitar complicações. Podem ser indicados medicamentos (são seis classes de anti-hipertensivos: vasodilatadores, diuréticos, inibidores adrenérgicos, inibidores da enzima conversora da angiotensina - ECA, antagonistas dos canais de cálcio e antagonistas do receptor da angiotensina II), e é essencial seguir as recomendações médicas do seu clínico geral ou cardiologista.
O médico deve orientar o paciente a mudar hábitos alimentares, parar de fumar e realizar atividades físicas. O planejamento das refeições deve ter restrições como:
- Preferir alimentos de origem vegetal
- Consumir potássio
- Evitar doces, frituras, embutidos, gordura saturada e de origem animal
- Evitar carboidratos simples e substituir por grãos integrais
- Evitar bebidas alcoólicas com frequência
- Reduzir o consumo de sal
Assine e agende uma consulta
Escolha uma assinatura ideal para você e agende sua consulta agora: