Insuficiência Respiratória
Síndrome faz com que os pulmões não consigam captar oxigênio e liberar dióxido de carbono
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O que é insuficiência respiratória?
A insuficiência respiratória é uma condição caracterizada pela dificuldade dos pulmões em realizar trocas gasosas, resultando na diminuição da quantidade de oxigênio no organismo ou aumento da quantidade de gás carbônico, provocando sintomas como falta de ar e respiração acelerada.
Essa condição pode ser causada por doenças que afetam os pulmões, os músculos respiratórios ou o sistema nervoso, como a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), enfisema pulmonar, tumores cerebrais, síndrome de Guillain-Barré e até insuficiência cardíaca, por exemplo.
O tratamento é realizado por clínicos gerais ou pneumologistas e deve ser iniciado imediatamente no hospital.
É importante procurar atendimento de emergência caso surjam sintomas repentinos de dificuldade respiratória.
Quais são os tipos de insuficiência respiratória?
Existem dois tipos principais de insuficiência respiratória:
Insuficiência respiratória aguda ou hipoxêmica
Em que há incapacidade de manter a troca adequada de oxigênio nos pulmões, fazendo com que o nível de oxigênio no sangue fique perigosamente baixo. É uma condição que tem início repentino e seus sintomas são graves. Ela é causada por obstrução das vias respiratórias, acidentes de trânsito, abuso de drogas, acidente vascular cerebral (AVC), anormalidades no tecido pulmonar (como a síndrome da angústia respiratória aguda, pneumonia grave ou fibrose pulmonar) e problemas no fluxo sanguíneo pulmonar (como a embolia pulmonar).
Insuficiência respiratória crônica ou hiperbárica
Neste tipo, a dificuldade está em manter a troca adequada de gás carbônico, deixando seu nível no sangue muito alto. Ela se desenvolve lentamente ao longo dos anos, sendo causada, principalmente, devido a doenças crônicas. Essa condição limita a capacidade do paciente de realizar atividades diárias, como subir escadas, sem sentir falta de ar.
Quais são os sintomas?
Os principais sintomas de insuficiência respiratória são:
- Falta de ar
- Dificuldade para respirar, mesmo em repouso
- Tosse, com catarro e/ou sangue
- Coloração azulada na pele, lábios e unhas (cianose)
- Respiração rápida e com chiado
- Batimentos cardíacos irregulares
- Pulso acelerado
- Dor no peito
- Sensação de queimação no estômago
- Inchaço na barriga
- Inchaço nas pernas
- Inchaço da ponta dos dedos e alterações na unha
- Perda do apetite
- Perda de peso
- Cansaço excessivo e sonolência
- Confusão mental
Esses sintomas variam conforme a causa da insuficiência respiratória, bem como os níveis de oxigênio e de dióxido de carbono no corpo. Se a condição for crônica, os sinais surgem lentamente e, se for aguda, aparecem de forma intensa e repentinamente.
Sempre que identificar quaisquer alterações no nível respiratório, procure um pronto atendimento ou consulte o médico para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado.
Quais são as causas e fatores de risco?
A insuficiência respiratória é causada por qualquer doença ou condição que afete direta ou indiretamente o pulmão, como:
- Apneia do sono
- Asma
- Atelectasia pulmonar (colapso do tecido pulmonar que se fecha e fica em ar em seu interior)
- AVC
- Botulismo
- Bronquiectasia (dilatação anormal e irreversível dos brônquios)
- Bronquite
- Cifoescoliose (deformidade da coluna na região torácica)
- Derrame pleural
- Distrofia muscular ou outras alterações que afetem os nervos dos músculos respiratórios
- Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) (grupo de doenças respiratórias que obstruem cronicamente as vias aéreas)
- Edema pulmonar (acúmulo de líquido nos pulmões)
- Embolia pulmonar
- Encefalite
- Encefalopatia metabólica tóxica (condição neurológica causada pela exposição a substâncias tóxicas)
- Enfisema pulmonar
- Esclerose lateral amiotrófica (ELA) (doença neurológica degenerativa que afeta os neurônios motores no cérebro e na medula espinhal)
- Infecção generalizada
- Intoxicação por agrotóxicos ou bebidas alcoólicas
- Miastenia gravis (doença neuromuscular autoimune que afeta a comunicação entre os nervos e os músculos)
- Overdose por uso de drogas
- Pneumonia
- Poliomielite ou mielite transversa (inflamação da medula espinhal)
- Síndrome de Guillain-Barré
- Síndrome de hipoventilação da obesidade
- Síndrome do desconforto respiratório agudo
- Tireotoxicose (síndrome decorrente do excesso de hormônios tireoidianos circulantes)
- Tumor cerebral
- Uso de remédios, como benzodiazepínicos ou opioides
Além disso, algumas doenças cardíacas, como a insuficiência cardíaca, também podem ter como sequela a insuficiência respiratória, principalmente se o tratamento ser feito corretamente.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico de insuficiência respiratória é realizado por clínicos gerais ou pneumologistas, mas também pode ser feito por cardiologistas quando surge como consequência de alterações cardíacas.
Geralmente, é feito com base na avaliação dos sintomas, histórico clínico da pessoa e monitoramento dos sinais vitais, além de exames como a oximetria de pulso para medir os níveis de oxigênio no sangue, gasometria arterial (exame de sangue que confirma os níveis de oxigênio e dióxido de carbono) e radiografias torácicas.
Insuficiência respiratória tem cura? Qual o tratamento?
O tratamento da insuficiência respiratória deve ser orientado por um pneumologista e varia conforme a sua causa e tipo.
No caso da insuficiência respiratória aguda, deve ser feito o mais rápido possível no hospital, por isso, é importante ir imediatamente ao pronto-socorro ou chamar uma ambulância, sempre que surgirem sinais de dificuldade para respirar. No atendimento, é preciso estabilizar o paciente, oferecendo oxigênio por máscara e monitorizando seus sinais vitais. Dependendo da causa dos sintomas, um tratamento mais específico é iniciado.
Para a insuficiência respiratória crônica, pode ser feito em casa com a utilização de medicamentos que auxiliam a entrada de ar nos pulmões, CPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas), aparelho usado para tratar a apneia do sono, máscara de oxigênio portátil, usada quando o paciente apresenta falta de ar durante o dia para fazer suas atividades diárias e traqueostomia, utilizado quando a condição é causada por doenças na boca e garganta, como tumores ou câncer.
Além destes tratamentos e dependendo da gravidade da insuficiência respiratória, o médico costuma recomendar a fisioterapia para fortalecer os músculos respiratórios e facilitar a entrada de oxigênio nos pulmões.
Durante o tratamento, o paciente deve fazer consultas regulares com o especialista para avaliar os seus níveis de oxigênio no sangue, evitando, assim, o surgimento de complicações muito graves, como parada respiratória ou cardíaca.
Em situações mais graves, em que o paciente tem muita dificuldade para respirar ou o tratamento indicado não está sendo efetivo, é necessário o internamento no hospital para ficar ligado a um ventilador.
Riscos associados a insuficiência respiratória
As principais complicações da insuficiência respiratória incluem coma, parada respiratória ou cardíaca, o que é capaz de levar a morte.
É de extrema importância, ao surgimento dos primeiros sintomas, ir ao pronto socorro ou buscar um médico para avaliação.
É possível prevenir a insuficiência respiratória?
Para prevenir a insuficiência respiratória adote algumas medidas importantes, como:
- Mantenha hábitos saudáveis, como tempo de sono adequado, alimentação equilibrada, hidratação e exercícios físicos
- Evite ambientes fechados e com ar-condicionado, dê preferência alugares arejados e limpos
- Respire pelo nariz para filtrar o ar e proteger os pulmões
- Mantenha distância de pessoas doentes e evite aglomerações, principalmente em épocas de surtos de doenças respiratórias
- Evite fumar ou se expor a ambientes com muita poeira ou fumaça
- Lave as mãos frequentemente e adote a etiqueta respiratória (cubra a boca e o nariz ao tossir ou espirrar)
- Mantenha as vacinas em dia para prevenir infecções respiratórias
- Utilize roupas adequadas e luvas ao se expor ao ar livre em dias mais frios
- Aqueça o ambiente de trabalho e da casa nos dias mais frios, mantendo a umidade adequada
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