Leucemia
Tipo de câncer afeta as células sanguíneas e compromete o sistema de defesa do organismo
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O que é leucemia?
Leucemia é um tipo de câncer que afeta as células que produzem os glóbulos brancos (leucócitos), causando um aumento na quantidade destes glóbulos anormais na circulação sanguínea e atrapalhando a produção de células sanguíneas saudáveis da medula óssea.
É uma doença caracterizada por um excesso de produção de glóbulos brancos (leucócitos), que não podem realizar suas funções normais no organismo. Existem diferentes tipos de leucemia, mas as mais comuns são a leucemia linfocítica crônica e a aguda.
Leucemia em alguns casos tem cura, especialmente quando é diagnosticada precocemente e tratada rapidamente. O ideal é procurar um médico para acompanhar o caso, pois existe tratamento para a doença.
O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea e medicamentos. Esses procedimentos podem efetivamente tratar a leucemia se ela for detectada precocemente.
Qual a causa da leucemia?
Ainda não há uma causa única e definitiva para a leucemia.
Os pesquisadores acreditam que fatores genéticos e ambientais podem desempenhar um papel no desenvolvimento da doença.
Outras possíveis causas incluem radiação, uso de certos medicamentos, vírus ou outras infecções, exposição a produtos químicos, alguns distúrbios autoimunes, dieta e estilo de vida. O que também pode ocorrer, de acordo com especialistas, é que quando um paciente está em um tratamento de quimioterapia, ele poderá desenvolver uma doença chamada neutropenia como complicação, pois essa doença danifica a medula óssea. Além disso, a própria neutropenia pode virar leucemia.
Mas a doença não é hereditária, então não passa de pais para filho, como também não é contagiosa, por isso não transmite para outras pessoas.
Quais os tipos de leucemia?
Para saber o tipo de leucemia, é necessário que o paciente faça um exame específico, chamado mielograma. Em alguns casos, também pode ser realizada uma biópsia para o diagnóstico. Os tipos mais comuns são a leucemia crônica e a aguda, mas existem outros tipos de leucemia, como:
Leucemia mieloide aguda
Se desenvolve muito rápido e pode afetar crianças e adultos. O tratamento pode ser feito com quimioterapia ou transplante de medula óssea e, na maioria dos casos, tem cura.
Leucemia mieloide crônica
Se desenvolve mais lentamente e é mais comum em adultos. O tratamento pode ser feito com uso de medicamentos.
Leucemia linfoide aguda
Se desenvolve rapidamente e pode afetar crianças e adultos.
O tratamento pode ser feito com quimioterapia, radioterapia e transplante de medula óssea em casos mais graves.
Leucemia linfoide crônica
Se desenvolve lentamente e afeta mais idosos. O tratamento raramente é necessário.
Leucemia linfocítica granular T ou NK
Se desenvolve lentamente, é agressivo e mais difícil de tratar.
Leucemia agressiva de células NK
Pode ser causada por um vírus chamado Epstein-Barr, consgue afetar adolescentes e jovens adultos e é muito agressivo.
O tratamento pode ser feito com quimioterapia.
Leucemia de células T do adulto
É causada por um vírus chamado HTLV-1, semelhante ao HIV e é bastante grave. O tratamento pode ser feito com quimioterapia e transplante de medula óssea.
Na maioria das vezes o tratamento não é eficiente para esse tipo de leucemia.
Leucemia de células pilosas
Esse é tipo de leucemia linfocítica crônica e é mais comum em homens.
Quais os sintomas da leucemia?
Os primeiros sintomas das leucemias agudas são febre alta, suor noturno, calafrios e emagrecimento sem motivo aparente, mas existem outros sintomas que podem sinalizar a doença, são eles:
- Anemia que pode gerar sintomas de cansaço e sonolência
- Fraqueza
- Ínguas (um caroço que, geralmente, aparece por alguma infecção ou inflamação da região em que surge)
- Infecções
- Gânglios com inchaços
- Dores nas articulações e nos ossos
- Sudorese noturna
- Cansaço
- Manchas vermelhas e roxas na pele
- Sangramento na gengiva e no nariz
- Febre
- Dor de cabeça
- Náuseas e vômitos
- Baixa concentração de plaquetas no sangue (é identificado em exames de sangue)
Já os sintomas das leucemias crônicas e que evoluem lentamente podem ser assintomáticas.
Aos primeiros sinais e sintomas, procure um médico hematologista ou oncologista.
Como diagnosticar a leucemia?
O diagnóstico é feito por meio de um exame de sangue, o hemograma, mas além dele o médico pode solicitar outros exames complementares para uma investigação melhor.
E, para confirmação do diagnóstico, é solicitado um exame específico, chamado mielograma, onde é feito a coleta da medula óssea do paciente e levada para um laboratório para avaliação e confirmação do diagnóstico.
É de extrema importância que o diagnóstico seja feito precocemente para evitar que a doença evolua.
Se atente aos sinais e sintomas da doença.
Existe tratamento para leucemia?
Existe diferentes tipos de tratamento para leucemia: quimioterapia, imunoterapia, radioterapia, transplanta de medula óssea ou a associação de mais de um tratamento ao mesmo tempo, a depender do nível da doença.
Quimioterapia
A quimio, como é comumente chamada, são aplicações de medicamentos específicos injetados diretamente na veia.
O tratamento é feito por períodos, uma vez a cada semana ou em alguns casos em um intervalo maior de 15 dias ou 1 mês, dependendo do nível do câncer.
Imunoterapia
A imunoterapia é um tratamento parecido com a quimio, que são aplicações de medicamentos diretamente na veia e que também é feito por períodos.
O que difere a imunoterapia da quimio é a forma de como o medicamento atua, ajudando o próprio sistema imunológico do paciente a reconhecer e destruir as células cancerígenas.
Radioterapia
*A radioterapia é a aplicação de radiações ionizantes (tipo de energia para destruir células de um tumor ou impedir que elas se multipliquem) voltada para o baço, cérebro, para outras partes do corpo ou para o corpo inteiro.
Transplante de medula óssea
O transplante de medula óssea é, basicamente, a retirada de uma parte da medula óssea do quadril de uma pessoa saudável e transplantado para o paciente com leucemia.
Tudo isso é programado e feito pelo médico que acompanha o tratamento do paciente.
Lembre-se sempre de procurar orientação médica caso necessário.
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