Vale Saúde - Logomarca

Leucoplasia

Lesão apresenta manchas brancas na boca, é silenciosa e potencialmente maligna

Consulta presencial com clínico geral

A PARTIR DE

R$ 60*

Consulta online com clínico geral

A PARTIR DE

R$ 90*

Desconto em medicamentos

ATÉ

60%

O que é leucoplasia?

A leucoplasia oral apresenta manchas ou placas brancas e espessas na boca, podendo ser na língua, na gengiva ou na parte interna das bochechas. Elas não provocam dor, coceira ou sensação de queimação, e não é possível removê-las por meio de raspagem.

A maioria das manchas é benigna, mas algumas podem ser sinais precoces de câncer na boca e, por isso, necessitam de atenção. A doença pode acometer jovens, mas é mais comum entre pessoas de 40 a 60 anos.

Existem duas classificações para as placas brancas, são elas:

  • Homogênea: apresentam manchas brancas mais finas e lisas
  • Não homogênea: apresenta lesões mais rugosas ou verrucosas

Pacientes com leucoplasia devem ser monitorados periodicamente, pois a lesão pode ser maligna e resultar em câncer. A leucoplasia rugosa ou verrucosa é a mais propícia para o desenvolvimento da doença.

Quais são os principais sintomas da leucoplasia?

As placas brancas surgem principalmente na língua, na gengiva e no interior das bochechas. Elas podem apresentar:

  • Manchas brancas ou acinzentadas que não podem ser removidas com escovação ou raspagem
  • Textura irregular (rugosa) ou lisa das placas
  • Áreas duras ou grossas no local afetado da boca
  • Pontos avermelhados nas áreas atingidas, o que pode indicar que a lesão é maligna

O que causa a leucoplasia?

A causa mais comum é o uso frequente de cigarro, pois ele provoca irritação nos tecidos que revestem a região da boca, assim como o uso de tabaco de mastigar.

Além disso, o consumo de bebidas alcoólicas, machucados causados por dentes quebrados ou dentaduras desajustadas (tamanho maior ou menor) e infecções na boca também podem causar a condição.

Quando a infecção na boca é proveniente do vírus Epstein-Barr (VEB), um vírus da família do herpes, chamamos a doença de leucoplasia pilosa oral (LPO).

Predisposição genética e maus hábitos alimentares também podem favorecer o aparecimento da doença.

O que é a leucoplasia pilosa oral (LPO)?

Assim como a candidíase oral, a leucoplasia pilosa é uma doença viral que afeta principalmente pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. Normalmente, as alterações aparecem nas bordas laterais da língua.

Portadores do vírus HIV (causador da Aids) são propensos a desenvolverem a doença, que é resultado de infecções decorrentes do vírus Epstein-Barr e permanece no organismo por toda a vida. Nesses casos, a LPO regride à medida que o estado imunológico do paciente melhora, com o uso de terapia antirretroviral.

Pacientes com condições imunodebilitantes, como leucemia (após quimioterapia) e transplantados também são grupo de risco. Apesar de observada em imunossuprimidos, existem alguns relatos de leucoplasia pilosa em pacientes sem alterações imunológicas.

Qual a diferença entre a leucoplasia verrucosa proliferativa (LVP) e a leucoplasia oral?

A LVP é um subtipo da leucoplasia oral, porém rara e com alto poder de malignização. Ela afeta principalmente mulheres em idade avançada.

Nos estágios iniciais, assim como a leucoplasia oral, ela apresenta manchas homogêneas (finas e lisas) e de coloração esbranquiçada na língua, na gengiva, na mucosa labial ou na parte interna das bochechas.

Com o passar do tempo, entretanto, ela pode apresentar lesões rugosas ou verrucosas, e pode evoluir para carcinomas, ou seja, tumores malignos que se originam nos tecidos epiteliais.

Diferentemente da leucoplasia oral, ela não tem relação direta com o tabagismo, e seu diagnóstico precoce é essencial para evitar o desenvolvimento dos carcinomas.

Qual é o médico recomendado para diagnosticar e tratar a doença?

Os casos de leucoplasia sem malignidade podem ser diagnosticados e tratados com médico dermatologista, gastroenterologista ou otorrinolaringologista e, eventualmente, até com outros profissionais de saúde, como dentistas estomatologistas (especialistas em doenças da boca).

Os casos malignos devem ser acompanhados com oncologistas e cirurgiões de cabeça e pescoço.

Como é feito o diagnóstico da leucoplasia?

Visitas periódicas ao consultório odontológico são indispensáveis, pois as manchas, que são assintomáticas (não causam dor ou desconforto), podem ser observadas durante os exames de rotina.

Ao notar manchas ou placas na boca, o dentista vai avaliá-las e indicar o melhor tratamento. Para confirmar o diagnóstico, alguns exames podem ser necessários:

  • Retirada de amostra de tecido das lesões para biópsia
  • Análise laboratorial do tecido em busca de células malignas

Se os exames iniciais forem positivos, a indicação é a biópsia para remoção do tumor.

Como é feito o tratamento da leucoplasia?

Existem dois tipos de tratamento para a doença: o sistêmico e o tópico. O dentista é o responsável por indicar o ideal de acordo com as características e com as causas das manchas de cada paciente.

Se ela estiver relacionada ao vírus Epstein-Barr, ele poderá indicar o uso de medicamentos sistêmicos, como antivirais.

O tratamento elimina as lesões leucoplásicas, mas o paciente deve estar atento, já que o vírus permanece no organismo e as placas podem voltar a se formar. Muitas vezes, há necessidade de novas intervenções.

Se o dentista recomendar um medicamento de uso tópico, com substâncias como podofilotoxina ou tretinoína (ácido retinóico ou vitamina A ácida), ele deve ser aplicado diretamente sobre a lesão e usado conforme sua recomendação.

Se o aparecimento das lesões for causado por tabagismo ou uso frequente de álcool, é recomendado também que o paciente elimine esses hábitos para plena recuperação.

Já em casos potencialmente malignos ou em que as suspeitas de câncer na boca forem confirmadas, o acompanhamento deve ser realizado por uma junta médica, incluindo oncologistas, cirurgiões de cabeça e pescoço e outros profissionais, incluindo o odontologista dentro da equipe terapêutica.

Pode ser necessário o tratamento cirúrgico, o uso de laser de alta potência, eletrocauterização (procedimento que utiliza a eletricidade concentrada e calor para carbonizar tecidos nocivos) e até quimioterapia, conforme a gravidade.

*Artigo revisado pelo Dr. Fábio Poianas Giannini (CRM 100.689)*

Assine e agende uma consulta

Escolha uma assinatura ideal para você e agende sua consulta agora:

Especialistas mais indicados para o tratamento

Clínico Geral