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Melanoma

Doença é um dos tipos de cânceres de pele mais agressivos e possui grandes chances de se espalhar para outros órgãos

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O que é melanoma?

Melanoma é um tipo de câncer de pele que acontece nos melanócitos, células responsáveis por dar pigmentação à pele. Essa doença é uma lesão maligna muito grave e pode surgir não apenas na pele, mas também nas membranas mucosas (elas que revestem as cavidades internas do corpo que estão abertas para o exterior, tais como as dos tratos digestivo, respiratório e urogenital), nos olhos e no sistema nervoso central. Há grandes chances também de produzir metástases e altas taxas de mortalidade nos casos mais graves.

Apesar de o câncer de pele ser o mais comum entre os brasileiros e, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), representar 30% de todos os tipos de tumores malignos registrados no Brasil, o melanoma é apenas 4% das neoplasias malignas (massa de tecido anormal que surge) do órgão.

Quais os sintomas do melanoma?

O melanoma pode aparecer em forma de manchas na pele ou nódulos, mas de forma geral, essa doença surge em pintas já existentes com sinais característicos de malignidade, que se resumem na regra do ABCD:

  • A de assimetria (as formas da pinta pré-existente com a do melanoma não são iguais)
  • B de bordas irregulares
  • C de coloração (pode apresentar uma variedade de cores)
  • D de diâmetro (de modo geral, maior do que o fundo de uma caneta, por exemplo)

Além disso, há os sintomas mais comuns, que são:

  • Coceira
  • Sangramento
  • Inflamação
  • Ferida que demora para cicatrizar
  • Expansão do pigmento de pintas da pele
  • Mudanças da textura da pinta

Vale ressaltar que nem todo melanoma nasce em pintas. Alguns podem surgir ele em outras partes da pele e aumentar de tamanho sem mesmo apresentar a fase pré-cancerosa.

Quais os tipos de melanoma?

Há 4 tipos principais de melanoma: extensivo superficial, nodular, lentigo maligno e acral lentiginoso. Confira abaixo o que cada um deles representa:

Melanoma extensivo superficial

Mais comum entre todos os outros tumores, o melanoma extensivo superficial acontece em 70% de todos os casos e geralmente atinge jovens, pessoas que possuam muitas pintas pelo corpo ou que tenham histórico da doença na família.

Ele cresce em horizontal na camada superior da pele por um grande período antes de entrar verticalmente nas outras camadas. Está relacionado principalmente com a exposição à luz do sol, provocando mudanças definitivas na pele e causando tumores cutâneos.

Pessoas com pele muito branca e com dificuldades em se bronzear (loiras, ruivas e com olhos claros) devem tomar muito cuidado com exposição excessiva ao sol.

Aqui no Brasil, o melanoma extensivo superficial tem uma porcentagem mais significativa de casos nas populações das regiões Sul e Sudeste, as quais receberam e ainda recebem imigrações de europeu. Mas vale lembrar, também, que no Nordeste há muitos holandeses.

Melanoma nodular

Segundo tipo mais frequente, o melanoma nodular é o responsável por 10 a 15% dos casos. Ele pode atingir pessoas de qualquer idade, inclusive na infância e cresce aceleradamente. Por isso, é o mais agressivo de todos. Normalmente é muito invasivo e atinge as camadas mais profundas da pele.

Aparece como um nódulo ou tumor de crescimento rápido, com tom escuro ou azulado, cinza, marrom, vermelho e cor da pele da pessoa. O nódulo pode crescer em qualquer parte do corpo.

Melanoma lentigo maligno

O melanoma lentigo maligno age como o melanoma extensivo superficial, ou seja, cresce, a princípio, horizontalmente e, depois de um longo período, cresce verticalmente atingindo as partes mais profundas da pele. Mas, apesar disso, é o menos frequente e responde pelos 5 a 10% dos casos. Ele está diretamente atrelado a pessoas que estão o tempo todo com a pele exposta à luz do sol.

O surgimento dele acontece por meio de pigmentação irregular, de cor marrom escuro ou totalmente preto. A textura é plana na pele ou moderadamente elevada. Nesse tipo de melanoma, os idosos são os mais atingidos. Rosto, orelhas e tronco superior são as partes do corpo que mais afetadas.

Melanoma acral lentiginoso

Diferente de todos os outros melanomas, o acral lentiginoso apresenta cor marrom ou preta nas palmas das mãos, planta do pé e abaixo das unhas. Ele cresce principalmente de forma horizontal e, depois de um tempo, penetra mais profundamente. Seu crescimento é muito mais rápido do que os outros melanomas e mais comum em afrodescendentes e asiáticos. Pessoas brancas não sofrem com essa doença.

Aqui no Brasil, esse tipo de melanoma acontece especialmente em localidades onde há uma maior miscigenação.

Causas e fatores de risco do melanoma

O melanoma surge por meio de uma mutação no DNA das células encarregadas pela produção da melanina. Essa anormalidade faz com que os melanócitos (que produzem melanina) se multipliquem com grande velocidade, fazendo com que células anormais cresçam e se multipliquem.

A exposição aos raios ultravioleta está totalmente ligada ao fato dessas células anormais crescerem tão rapidamente.

Outros fatores de risco estão ligados à origem do melanoma. Sendo eles:

  • Pele clara: pessoas com tom de pele clara estão mais suscetíveis a queimar mais fácil no sol e, consequentemente, adquirir a doença
  • Genética: ter histórico familiar dessa doença também pode ser um grande indício de que provavelmente você precisa tomar cuidados com a exposição solar
  • Solários ou estufas: quem tem ou trabalha em solários precisa tomar todos os cuidados possíveis, pois essas construções emitem uma alta quantidade de raios ultravioleta
  • Grandes quantidades de marcas de nascença ou pintas pelo corpo
  • Idade: conforme os anos forem passando, o risco de adquirir melanoma aumenta, o que acontece mais em idosos

Como é o diagnóstico do melanoma?

O diagnóstico do melanoma é feito, em primeiro momento, com um exame clínico que levará em conta o aspecto da lesão do paciente. Há também dois tipos de exames laboratoriais que podem ser feitos: biópsia e dermatoscopia (método que permite observar as cores e estrutura de uma lesão na pele) . Quanto antes eles forem solicitados, melhor.

Aqui na Vale Saúde, você encontra esses e diversos outros tipos de exame para você ficar em dia com a sua saúde.

Melanoma tem cura? Como é feito o tratamento?

Apesar de ser um câncer grave, o melanoma tem chances de cura de 90% se for diagnosticado precocemente e há tratamentos específicos para esse tipo de tumor.

O tratamento mais comum para o melanoma é o cirúrgico, que consiste na remoção do tumor. Dependendo de como está o estágio da doença, opções como a quimioterapia, radioterapia, imunoterapias e terapias-alvo podem ser indicadas pelo seu médico.

Caso o estágio esteja muito avançado, o tratamento do melanoma pode ser muito cansativo e repleto de efeitos colaterais, como é o caso de mudanças de humor, perda de cabelo e corpo mais frágil.

Como se prevenir de adquirir melanoma?

A boa notícia sobre essa doença é que há uma série de dicas de prevenção pelo controle de fatores de risco. Veja como se prevenir:

  • Evite exposição por muitos minutos ao sol entre 10h e 16h
  • Se abrigue em lugar com sombra
  • Faça o uso de proteção adequada com acessórios, como bonés, roupas térmicas, óculos escuros, etc.
  • Use filtro solar tanto para o corpo quanto para rosto e lábios
  • Mesmo em dias nublados, é necessário usar filtro solar
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