Osteopenia
Condição pré-clínica aponta para uma perda gradual de massa óssea, o que pode levar à osteoporose
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O que é osteopenia?
Ao longo da vida, todos os ossos do corpo humano se mantêm em um processo de renovação constante. Apesar da solidez característica, eles se decompõem e se reconstroem por meio da atividade de três células:
Osteoblastos: responsáveis por produzir a matriz óssea, importante na composição de todo o tecido ósseo do esqueleto
Osteócitos: são as células mais maduras, responsáveis por regular a porcentagem de minerais, como o cálcio, nos ossos
Osteoclastos: são células gigantes, que têm a responsabilidade de absorver toda a massa óssea velha e substitui-las por novas matrizes
Esse é um processo natural do organismo, que possibilita a restauração dos ossos em casos de fraturas ou lesões. Em pacientes com osteopenia, o corpo passa a não conseguir absorver o osso envelhecido ou as novas matrizes ósseas deixam de aparecer na rapidez que deveriam.
Esse desequilíbrio causa uma perda gradual de densidade óssea de maneira precoce, que é chamada de osteopenia. Embora não seja uma doença, trata-se de uma condição pré-clínica que pode evoluir para situações mais graves, como a osteoporose.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), é considerado um quadro de osteopenia quando a densidade do osso está entre menos 1% e menos 2,4%, ou seja, maior do que a perda fisiológica considerada normal.
Quais são os principais sintomas?
A osteopenia é uma condição totalmente assintomática. Dessa forma, qualquer tipo de sintoma só vai surgir após uma evolução do quadro, isto é, quando os ossos estiverem gravemente atingidos pela osteoporose.
O que causa osteopenia?
Uma das principais causas da condição é o avanço da idade. Conforme envelhecemos, os ossos se tornam mais porosos, o que dificulta a absorção de cálcio e os torna mais fracos.
No entanto, existem outros fatores que colaboram com o aparecimento da osteopenia:
- Sedentarismo e má alimentação
- Fatores genéticos e hereditários
- Desnutrição
- Anorexia
- Uso prolongado de anticonvulsivantes, corticoides e hormônios
- Consumo excessivo de cafeína
- Consumo excessivo de álcool
- Pouca exposição ao sol
- Doenças na tireoide, no fígado e nos rins
- Doenças que causam deficiência de vitamina D e de cálcio, como artrite reumatoide, espondilite e lúpus
- Quimioterapia
- Tabagismo
- Menopausa precoce e pós-menopausa
A osteopenia pode afetar mulheres e homens, principalmente após os 55 anos. Entretanto, as mulheres são mais vulneráveis, em especial as que têm menopausa precoce ou que estão na pós-menopausa.
Isso acontece porque, na menopausa, há uma redução na produção do estrogênio, um hormônio feminino que auxilia na absorção do cálcio pelos ossos.
Como é feito o diagnóstico?
Como a osteopenia é uma condição sem sintomas, o melhor a se fazer é realizar check-ups e exames preventivos.
Por ser um quadro ligado ao metabolismo, vários especialistas, como endocrinologista, ortopedista, reumatologista e até o ginecologista, no caso das mulheres, podem investigar, diagnosticar e tratar a condição.
Para diagnosticar a osteopenia, o exame mais importante é o de densitometria óssea, que possibilita medir a quantidade de cálcio por centímetro quadrado em locais como o fêmur e a coluna vertebral.
O médico também pode solicitar alguns exames laboratoriais de sangue, importantes para apontar possíveis causas secundárias para a degradação do osso, e que precisam de tratamentos específicos.
Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores são as chances de obter sucesso no tratamento da condição.
Osteopenia tem cura? Como é feito o tratamento?
É muito difícil conseguir reverter um quadro de osteopenia. O foco do tratamento, portanto, é tentar retardar ao máximo o avanço da degeneração óssea. Nesses casos, o médico pode recomendar que o paciente:
Tenha uma alimentação balanceada, rica em vitamina D e, principalmente, cálcio, que pode ser encontrado em leite e derivados
Mantenha uma vida saudável e ativa, com prática diária de exercícios por pelo menos 30 minutos, o que ajuda a manter a densidade óssea
Tome banho de sol durante a manhã ou no fim da tarde, sem passar protetor solar, por no máximo 15 minutos, a fim de assegurar síntese de vitamina D
Evite consumir álcoom em excesso e não fume
Controle a ingestão de cafeína, prestando atenção não apenas no café, mas também em refrigerantes, energéticos e alguns tipos de chá
Essas orientações também servem como prevenção à osteopenia. Manter uma rotina saudável é essencial para evitar a deterioração precoce dos ossos e o diagnóstico de osteoporose.
Em casos mais graves de osteopenia, tratamentos com medicamentos podem ser uma opção para tentar melhorar a deficiência de cálcio e vitamina D no organismo.
Qual a diferença entre osteopenia e osteoporose?
Enquanto a osteopenia é uma condição pré-clínica que não apresenta sintomas, a osteoporose é uma doença degenerativa dos ossos que pode causar dores, especialmente nas costas, deformações ósseas e fraturas com maior facilidade.
A osteopenia é capaz de evoluir para a osteoporose com o tempo. Por isso, os exames preventivos são essenciais, sobretudo para pacientes com mais de 50 anos ou que apresentam fatores de risco.
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