Prisão de Ventre
Para 8 em cada 10 pessoas, o problema está relacionado a maus hábitos de vida
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O que é prisão de ventre?
A obstipação, conhecida popularmente como prisão de ventre, constipação intestinal ou intestino preguiçoso, é uma condição caracterizada pela dificuldade de evacuar. Uma queixa muito comum, que afeta aproximadamente 16% da população mundial, e está mais presente entre as mulheres. A prisão de ventre surge em qualquer faixa etária, desde a infância até a idade adulta, prevalecendo mais em indivíduos acima de 65 anos.
Considera-se que uma pessoa sofre de prisão de ventre quando evacua duas vezes por semana ou menos, ou quando a evacuação requer um esforço excessivo.
Quais são os sintomas da prisão de ventre?
No geral, cada indivíduo tem seu próprio padrão intestinal, variando na frequência das evacuações. Os sinais a serem observados para identificar uma possível prisão de ventre são:
- Esforço intenso durante a evacuação, sem sucesso ou resultante em uma pequena quantidade de fezes
- Sentir que precisa fazer força ao eliminar fezes
- Sensação de fezes retidas no corpo
- Inchaço e sensação de peso no abdômen
- Gases
- Cólicas
- Desconforto abdominal
- Evacuação de fezes pequenas e endurecidas, com aparência seca e menores do que o normal
O que causa a prisão de ventre?
O funcionamento saudável do intestino depende de três fatores fundamentais: ingestão adequada de água, consumo de fibras e prática regular de atividade física. As possíveis causas para esse distúrbio são:
- Dieta pobre em fibras: a falta de fibras retarda o funcionamento intestinal e resulta em fezes endurecidas, dificultando a evacuação.
- Baixa ingestão de líquidos: a desidratação torna as fezes mais secas e difíceis de serem evacuadas, prejudicando o sistema digestivo.
- Sedentarismo: falta de atividades físicas regulares desacelera o metabolismo e os movimentos intestinais, prolongando o tempo de permanência das fezes no intestino e contribuindo para o surgimento da constipação intestinal.
- Consumo excessivo de proteína animal e industrializados: a digestão lenta da proteína animal gera toxinas que prejudicam o intestino, enquanto os alimentos industrializados, pobres em fibras, ricos em gorduras e aditivos químicos, afetam a flora intestinal.
- Não ir ao banheiro quando sentir necessidade: ignorar a vontade de evacuar leva o corpo a reter as fezes, resultando em ressecamento e fezes endurecidas. Isso enfraquece o funcionamento do intestino gradualmente, tornando a defecação mais difícil e favorecendo o surgimento de outros problemas, como hemorroidas.
- Medicações: analgésicos, antidepressivos e antiácidos podem alterar o metabolismo intestinal, causando disfunções, assim como o uso frequente de laxantes, que leva a irritação da mucosa intestinal e à dependência, dificultando a evacuação natural. O uso inadequado de suplementos alimentares, especialmente cálcio e ferro, também sobrecarrega o sistema digestivo e trazer complicações.
- Estresse e Ansiedade: situações emocionais podem diminuir o fluxo sanguíneo para o intestino, afetando seu funcionamento. Identificar e lidar com a causa do estresse ajuda a controlar os sintomas associados a prisão de ventre e regularizar o funcionamento do órgão.
Como é feito o diagnóstico?
Caso tenha sintomas ou suspeita de prisão de ventre, é importante buscar a orientação de um profissional, como clínico geral, proctologista ou gastroenterologista, para que um diagnóstico e tratamento assertivos sejam realizados.
O médico responsável irá coletar informações sobre seu histórico de saúde, hábitos de vida, histórico familiar e solicitar alguns exames para avaliar não apenas seu estado geral de saúde, mas também identificar possíveis doenças relacionadas a sua queixa.
Dependendo da situação, é possível que seja realizado um exame físico proctológico para diagnosticar as alterações na região do ânus e do reto, como também uma radiografia contrastada (enema opaco), para observar a presença excessiva de fezes no intestino.
Exames adicionais podem ser solicitados, como o tempo de trânsito colônico (avalia distúrbios do cólon e o tempo gasto pela comida, desde o momento que entra na boca até o momento de saída, em forma de fezes), análises sanguíneas e, dependendo do caso, colonoscopia, biópsia do reto e manometria anoretal, para avaliar a pressão muscular na área anal.
Em pacientes idosos, além das particularidades relacionadas a idade, é fundamental investigar possíveis tumores.
Qual é o tratamento para prisão de ventre?
Após a definição do diagnóstico, a abordagem para o tratamento é sempre adaptada às necessidades individuais do paciente. Geralmente, o foco é na mudança dos hábitos de vida do indivíduo, como alterações na dieta, hidratação e atividades físicas. Em alguns casos, medicamentos naturais à base de fibras são prescritos e utilizados de forma contínua.
Para os pacientes que não respondem adequadamente a essas abordagens, existe uma série de fármacos disponíveis, como os laxantes osmóticos que umidificam as fezes ou as deixam mais oleosas, e medicamentos que atuam no equilíbrio dos níveis de serotonina intestinal.
Em últimos casos, são prescritos laxantes irritantes, que apesar de serem potentes e atuarem de maneira imediata, acabam lesionando os nervos intestinais e piorando o quadro de constipação, se utilizados por longos períodos.
Como prevenir a prisão de ventre?
Mudanças de hábitos alimentares e no estilo de vida são essenciais para prevenir o surgimento da condição. Alguns passos importantes a serem considerados são:
- Incluir alimentos ricos em fibras na dieta, como frutas, verduras, grãos integrais e leguminosas. Esses alimentos são essenciais para aumentar o volume das fezes e promover o crescimento de microrganismos benéficos ao intestino. O recomendado é consumir entre 20 e 40g de fibras por dia.
- Manter uma hidratação adequada, consumindo pelo menos 2 litros de água por dia. Além da água, líquidos como chás, sucos de frutas ou alimentos ricos em água também podem ser ingeridos.
- Praticar atividades físicas regularmente, por pelo menos 30 minutos ao dia, alivia os sintomas de prisão de ventre, além de melhorar a imunidade, aumentar a disposição e promover uma sensação de bem-estar geral.
- Estabelecer uma rotina para evacuação é um método interessante. Ir ao banheiro todos os dias no mesmo horário ajuda na criação de um relógio biológico e no combate a prisão de ventre.
Seguir essas estratégias ajuda a melhorar significativamente a qualidade de vida e a gerenciar a prisão de ventre de maneira eficaz.
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