Sífilis
Confira os sinais da infecção sexualmente transmissível e como se prevenir
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O que é a sífilis?
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema *pallidium*, capaz de se espalhar no corpo humano por meio de pequenos cortes na pele ou pelasdas mucosas. Atualmente, Infecção Sexualmente Transmissível é o termo mais correto. Ele substituiu Doença Sexualmente Transmissível (DST), pois uma pessoa pode ser portadora de uma infecção, mas não estar doente naquele momento.
Também conhecida por lues ou, pelo nome de sua lesão inicial, cancro duro, a condição é transmitida via relação sexual sem proteção, verticalmente (da mãe para o feto), por transfusão de sangue ou por contato direto com sangue contaminado. Se não for diagnosticada e tratada precocemente, pode comprometer vários órgãos, como olhos, pele, ossos, coração, cérebro e sistema nervoso.
O período de incubação, em média, é de três semanas, mas pode variar de 10 a 90 dias.
Saiba mais sobre sífilis
Quais as causas da doença?
A principal forma de transmissão da sífilis é por meio da relação sexual sem preservativo (camisinha masculina ou feminina) com uma pessoa infectada. Além disso, a doença é transmitida verticalmente, da mãe para o bebê durante a gestação, pela placenta, ou durante o nascimento, no parto. E a contaminação ainda ocorre com a transfusão feita com sangue infectado ou pelo contato direto com ele.
Ela é extremamente contagiosa quando se encontra em seus estágios primários e secundários, sendo que os pacientes que forem diagnosticados com a doença devem evitar ter relações sexuais até que haja uma recuperação total da infecção.
Quais são os sintomas da sífilis?
A doença pode se manifestar em três estágios: sífilis primária, secundária e terciária. Elas apresentam sintomas distintos, como a formação de feridas indolores no órgão genital, vermelhidão na pele, nódulos nas axilas e pescoço, dores musculares e comprometimento da saúde cardiovascular e neurológica.
Quais são os tipos de sífilis?
A evolução da sífilis é dividida em diferentes estágios, sendo que, em certos momentos, a doença pode ficar latente (presente no corpo do indivíduo, mas sem apresentar mais sintomas). Essa latência geralmente acontece entre uma fase e outra.
Sífilis primária
No estágio inicial, quando o paciente apresenta verrugas e feridas na região genital, que somem sem tratamento nenhum e são totalmente indolores. O indivíduo nesta fase também pode apresentar os gânglios inchados e alterados, além de pequenos caroços na região da virilha
Sífilis secundária
O paciente passa a apresentar manchas e feridas por todas as partes do corpo (pele, mucosa da boca e até mesmo o interior de certos órgãos). Além disso, a pessoa infectada pode ter um mal-estar generalizado, descamação da pele, vermelhidão em todo o corpo, cansaço, perda de peso, dores de cabeça, dor muscular, febre e caroços espalhados por todo o corpo
Sífilis terciária
Apresenta-se por meio de um aumento considerável no número de lesões espalhadas pelo corpo, seguido por rigidez na nuca, dor de cabeça, náusea e vômitos, início de falência nos órgãos como rins e coração, convulsões, perda da audição, delírios, alucinações e pupilas dilatadas.
Os sintomas deste último grau da enfermidade são bastante sérios e podem, inclusive, ser confundidos com os de outras condições médicas.
Geralmente, é depois da sífilis secundária que a doença entra no estágio de sífilis latente, sendo que os sintomas podem sumir por mais de dois anos após a segunda fase.
Outra modalidade é a sífilis congênita, que é passada de mãe para filho. Se a doença acontecer durante a gravidez e não for tratada, ela pode acabar causando o aborto, além de malformações e até mesmo o óbito do nascituro.
O bebê infectado com a sífilis congênita pode apresentar manchas avermelhadas em toda a pele, problemas de audição, deficiência mental, pneumonia, anemia e problemas nos ossos e dentes.
Como é feito o diagnóstico de sífilis?
Para confirmar que se trata de sífilis, o médico deve observar a região íntima do paciente, avaliar a presença de sinais e sintomas indicativos de infecção e investigar se houve relação sexual sem preservativo (camisinha).
Mesmo se não houver nenhuma ferida da região genital, nem em outras partes do corpo, o especialista (ginecologista para mulheres e urologista para homens) pode solicitar um teste laboratorial de sangue chamado VDRL. Este é o exame normalmente indicado para realizar o diagnóstico da sífilis, sendo também capaz de fornecer informações sobre a gravidade da doença de acordo com a quantidade de anticorpos circulantes contra a bactéria.
Os anticorpos permanecem no sangue por anos, enquanto a bactéria estiver instalada no organismo. Por essa razão, o teste pode ser feito também para diagnosticar infecções antigas, cuja transmissão aconteceu há muito tempo.
Bastante comum, o VDRL normalmente é realizado em cada trimestre de gestação, em todas as grávidas, porque a sífilis é uma doença grave que a mãe pode passar para o bebê.
Também há um teste rápido para sífilis, realizado em menos de 30 minutos. O resultado é similar a um teste de gravidez: aparecendo uma ou duas faixas pintadas. Eles podem ser feitos em centros públicos de referência em IST e Aids.
O médico pode optar também por pedir uma cultura de bactérias para obter amostras de uma secreção expelida por alguma ferida presente no corpo, que será analisada em microscópio. Este exame só pode ser realizado durante os dois primeiros estágios da sífilis, cujos sintomas envolvem o surgimento de feridas. A análise dessas substâncias pode indicar a presença da bactéria no organismo do paciente.
Se houver suspeita de que o paciente está com complicações neurológicas causadas pela sífilis, o médico poderá solicitar uma punção lombar para coletar uma pequena amostra do líquido cefalorraquidiano (fluido incolor que circula entre o cérebro e a medula espinhal). As amostras são enviadas para laboratório e analisadas.
Sífilis tem cura? Qual é o tratamento?
A sífilis tem cura e pode ser facilmente tratada com injeções de penicilina G benzatina. Elas podem ser aplicadas gratuitamente na unidade básica de saúde mais próxima do endereço do paciente.
No entanto, o ideal é que o tratamento tenha um início ágil, para evitar o surgimento de complicações graves em outros órgãos, como o cérebro, o coração e os olhos, por exemplo. Esta é, até o momento, a principal e mais eficaz forma de combater a bactéria causadora da doença.
Quando a sífilis é detectada durante a gravidez, o tratamento deve começar o mais breve possível, com a mesma medicação. A substância é a única capaz de prevenir a transmissão vertical, ou seja, evitar que a mãe passe a doença ao bebê.
Os parceiros sexuais também devem ser testados e tratados para evitar a reinfecção da mulher grávida. São critérios de tratamento adequado à gestante:
- Administração de penicilina benzatina
- Início do tratamento até 30 dias antes do parto
- Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da sífilis
- Respeito ao intervalo recomendado das doses
Em caso de alergia a penicilina, deve-se optar pela dessensibilização à penicilina (procedimento que induz um estado de tolerância transitória do sistema imunológico capaz de tolerar a administração da medicação causadora da reação), porque não existem outros antibióticos capazes de eliminar o Treponema pallidum. No entanto, em alguns casos, o médico pode receitar doxiciclina, tetraciclina ou ceftriaxona.
Após o tratamento, a prevenção deve continuar, pois pode ocorrer reinfecção. A sífilis é uma infecção curável, com tratamento relativamente simples, mas pegar uma vez não promove imunidade.
Como é a prevenção da IST?
O uso correto e regular do preservativo (camisinha masculina ou feminina) é a medida eficaz para evitar a sífilis, por se tratar de uma Infecção Sexualmente Transmissível. Ele deve ser utilizado em todo tipo de contato, pois a doença pode ser transmitida também nas relações anais e orais.
A prevenção da sífilis congênita é realizada com pré-natal adequado e de qualidade. A testagem e acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais contribui para o controle. É fundamental que o teste para sífilis seja ofertado para todas as gestantes, pelo menos no primeiro e terceiro trimestres de gestação ou em situações de exposições de risco.
As gestantes com diagnóstico de sífilis devem ser tratadas e acompanhadas adequadamente, assim como seus companheiros, para evitar reinfecção após o tratamento.
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