Tricomoníase
Infecção sexualmente transmissível bastante comum, é causada pelo parasita Trichomonas vaginalis
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O que é tricomoníase?
Infecção sexualmente transmissível bastante comum, a tricomoníase é causada pelo parasita Trichomonas vaginalis. Em todo o mundo, é considerada a infecção sexualmente transmissível (IST) não viral mais comum.
Por ano, no Brasil, estima-se que sejam 4,3 milhões de novos casos. Nas mulheres, a tricomoníase pode causar coceira genital, corrimento vaginal com mau cheiro, dor ao urinar, entre outros sintomas. Em geral, homens com tricomoníase não apresentam sintomas.
As grávidas que têm tricomoníase podem correr maior risco de dar à luz prematuramente e o tratamento consiste em tomar um antibiótico com acompanhamento de um ginecologista ou obstetra.
Para evitar ser infectado novamente, é preciso que todos os parceiros sexuais sejam tratados de forma simultânea. Para reduzir o risco de infecção, deve-se utilizar preservativos de modo correto sempre que houver relações sexuais.
Qualquer pessoa sexualmente ativa pode ter tricomoníase, mas a doença afeta mais mulheres do que homens.
De maneira geral, pessoas com a doença não apresentam sintomas, o que significa que muita gente não sabe que está com a infecção.
A tricomoníase não causa problemas mais graves, mas se não receber um tratamento adequado, aumentam as chances de contrair ou espalhar outras ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), como HIV.
O que causa tricomoníase?
A tricomoníase é causada por um tipo de parasita minúsculo chamado Trichomonas vaginalis. O parasita passa entre as pessoas durante o contato genital sem preservativo, incluindo sexo vaginal, oral ou anal.
A infecção pode ser transmitida no sexo ou pelo toque genital, ou seja, quando existe o contato das peles e mucosas, mesmo sem ejaculação.
O parasita costuma infectar o trato genital inferior. Nas mulheres, isso inclui a parte externa dos genitais (vulva), vagina, canal da urina (uretra) e colo do útero. Já nos homens, de maneira geral, a infecção atinge a uretra.
Em alguns casos, a cabeça do pênis ou a próstata também podem ser infectadas. Embora seja raro, existe ainda a possibilidade de a infecção atingir o ânus, as mãos e a boca.
O tempo entre a exposição ao parasita e a infecção, ou seja, o período de incubação, é desconhecido e varia de cinco a 28 dias. A doença também pode ser espalhada ao compartilhar brinquedos sexuais sem a devida higienização ou sem cobri-los com um preservativo antes do uso. Toda pessoa sexualmente ativa pode ser infectada e transmitir.
Não se transmite a tricomoníase por meio de:
- Beijos e abraços
- Compartilhamento de xícaras, pratos ou talheres
- Assentos de toalete.
Quais os sintomas da tricomoníase?
Entre 50% e 70% das pessoas com tricomoníase não apresentam sinais ou sintomas. Porém, mesmo sem a presença de sintomas, elas ainda podem infectar outras pessoas.
Os homens, por exemplo, raramente apresentam algum sinal de infecção. Quando os sintomas da tricomoníase ocorrem, tendem a aparecer entre cinco e 28 dias após a exposição. Os sinais são parecidos aos de outras infecções sexualmente transmissíveis, por isso, pode ser difícil de diagnosticar.
Os sintomas mais comuns em mulheres incluem:
- Uma quantidade anormal de corrimento vaginal (às vezes, mau cheiro) e com uma cor clara, branca, cinza, amarelo ou verde
- Vermelhidão genital, ardor, dor e coceira
- Inchaço e coceira na área ao redor da vagina, às vezes a parte interna das coxas
- Desconforto ou dor ao fazer sexo, ou urinar
- Desconforto na região baixa do abdome
- Dores tipo cólica
- Vontade de fazer xixi com mais frequência
- Sangramento após o sexo.
A tricomoníase nos homens raramente causa sintomas. Mas, quando causa, podem incluir:
- Irritação ou coceira no pênis
- Queimação ou dor após a ejaculação, ou ao urinar
- Vontade de fazer xixi com mais frequência
- Corrimento anormal saindo pelo canal do pênis
- Dor, vermelhidão e inchaço ao redor da glande (pele retrátil que encobre a cabeça do pênis).
Quando devo consultar um médico?
Consulte um clínico geral se tiver algum sintoma de tricomoníase ou se souber que um parceiro sexual tem a infecção. Em geral, o diagnóstico da tricomoníase pode ser feito após um exame físico dos genitais.
Para as mulheres, isso pode incluir o exame especular. No entanto, os médicos podem também diagnosticar por meio de exames laboratoriais com coleta de urina e/ou secreções genitais. Sempre que tiver a suspeita de uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível), o ideal é que o paciente faça exames para outras ISTs, como gonorreia, clamídia, hepatites B, HIV Sífilis e HPV. Caso o exame aponte que a pessoa tem tricomoníase, é importante testar e tratar também seu parceiro sexual.
Fatores de risco da tricomoníase
Os fatores de risco para contrair tricomoníase incluem:
- Histórico com outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)
- Um episódio anterior de tricomoníase
- Sexo sem camisinha
Tricomoníase é grave?
Podemos considerar as complicações da doença como raras, embora algumas mulheres infectadas possam ter um risco aumentado de problemas adicionais.
Grávidas que têm tricomoníase, podem:
- Ter o bebê de forma prematura
- Ter o bebê com baixo peso ao nascer, o que pode aumentar os riscos de problemas de saúde ou de desenvolvimento
- Passar a infecção ao bebê enquanto ele passa pelo canal do parto, o que, no entanto, é raro
Em mulheres em geral, a tricomoníase:
- Causa irritação na área genital que pode facilitar a entrada de outras ISTs no corpo ou a transmissão para outras pessoas
- Pode facilitar a infecção pelo vírus HIV, que causa a AIDS
As mulheres que têm tricomoníase e HIV são mais propensas a transmitir as duas doenças aos parceiros. Em razão desse risco, os médicos sugerem que pessoas com HIV sejam testadas para tricomoníase ao menos uma vez por ano.
Em homens:
- A doença está associada a um risco aumentado de câncer cervical ou de próstata
- Se não tratada, a infecção por tricomoníase pode durar meses ou anos
É possível ter a doença várias vezes. Uma em cada cinco pessoas que passam por tratamento para tricomoníase acabam infectadas de novo dentro de três meses.
A fim de evitar a reinfecção, o paciente e seus parceiros sexuais devem tomar medicamentos ao mesmo tempo.
Após o término do tratamento, deve-se aguardar uma semana antes de uma nova relação sexual para que dê tempo de o medicamento agir e para que os sintomas desapareçam.
Existe tratamento para tricomoníase?
A tricomoníase tem cura e é tratada com antibióticos. No entanto, sem tratamento, ela pode durar meses ou até anos.
O medicamento deve ser tomado de acordo com a prescrição médica, mesmo que comece a se sentir melhor antes de terminar.
Não se automedique! Use apenas medicamentos prescritos pelo seu médico, após avaliação em consulta ou teleconsulta. Em geral, até 95% das mulheres infectadas são curadas com apenas uma única dose de medicamento.
É importante completar todo o ciclo de tratamento com antibióticos e evitar sexo até que a infecção desapareça para impedir casos de reinfecção. Cada parceiro deve ser tratado, mesmo que não apresentem sintomas, ou continuarão transmitindo a infecção para outras pessoas.
O tratamento eliminará o parasita, mas a pessoa ainda poderá pegá-lo novamente. Então, como precaução, o paciente não deve fazer sexo por 7 a 10 dias após o tratamento ou até que seja testado pelo médico.
Quais as formas de prevenção da tricomoníase?
A única maneira de prevenir a tricomoníase completamente seria não ter nenhum contato sexual, seja vaginal interno ou externo, anal ou oral. Usar preservativos masculino ou feminino corretamente em todas as relações sexuais, desde o início do contato com os genitais, diminui muito o risco de contrair esta e todas as outras ISTs.
O que pode ser feito para prevenir a doença:
- Usar preservativos corretamente a todas as relações sexuais
- Se certificar de ter colocado o preservativo antes de qualquer contato entre os genitais
- Mulheres devem evitar duchas, porque a vagina tem um equilíbrio natural de bactérias para mantê-la saudável. Quando a ducha é usada, ela remove algumas dessas bactérias úteis, o que pode aumentar as chances de contrair uma IST
- Conversar abertamente com os parceiros sobre suas histórias sexuais e risco potencial de infecção
- Ir ao médico regularmente e ser franco sobre sua vida sexual. Também deve aproveitar para esclarecer dúvidas e perguntar a ele se deve fazer o teste de tricomoníase ou outras ISTs
- Fazer testes de rotina para tricomoníase e outras ISTs, e especialmente se a pessoa tem relações sexuais sem preservativo
- Usar preservativos e higienizar todos os brinquedos sexuais que a pessoa usa de forma compartilhada.
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