Vitiligo
Apesar das alterações estéticas na pele, condição não causa prejuízos à saúde
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O que é vitiligo?
O vitiligo é uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos (as células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele, cabelos, pelos e olhos) nos locais afetados.
Devido à destruição das células produtoras de melanina, surgem várias manchas brancas na pele, o que é sinal do vitiligo. Essas lesões aparecem com mais frequência em regiões que estão mais expostas ao sol, como mãos, braços, rosto e lábios.
A condição não é contagiosa e não traz prejuízos à saúde física, apesar das alterações estéticas. Por isso, as manchas provocadas impactam significativamente na qualidade de vida e na autoestima do paciente. Nesses casos, o acompanhamento psicológico é um tratamento complementar recomendado.
Em caso de suspeita de vitiligo, o indicado é consultar um médico dermatologista para fazer uma avaliação clínica e orientar o tratamento adequado. O paciente deverá ter vários cuidados com a pele, já que ela fica mais sensível, além de ser necessário passar cremes e pomadas com corticoides (medicações usadas para diminuir a produção de substâncias inflamatórias no corpo) ou imunossupressores (remédios que inibem a ação do sistema imunológico). Em alguns casos, ainda pode haver a necessidade de realização de fototerapia (exposição da pele à luz com o uso de lasers ou lâmpadas especiais, direcionados para as partes do corpo mais afetadas pelo vitiligo).
O vitiligo afeta de 1% a 2% da população mundial.
Quais são os sintomas de vitiligo?
O principal sinal de vitiligo é a perda da pigmentação da pele. A maioria dos pacientes de vitiligo não manifesta nenhum sintoma além do surgimento de manchas brancas pelo corpo. Entretanto, em alguns casos, os pacientes relatam sentir sensibilidade e dor na área afetada.
Outros sinais de vitiligo incluem:
- Perda de pigmentação do cabelo, cílios, sobrancelhas ou barba
- Perda da cor nos tecidos que revestem o interior da boca e nariz (membranas mucosas)
- Perda ou alteração da cor da camada interna do globo ocular (retina)
- Manchas descoradas em torno das axilas, umbigo, órgãos genitais e reto
A maior preocupação dos dermatologistas são os sintomas emocionais que os pacientes podem desenvolver em decorrência da doença. Por isso, em alguns casos, encaminham os portadores para acompanhamento psicológico, capaz de obter efeitos bastante positivos nos resultados do tratamento.
Quais são os tipos de vitiligo?
Apesar de ainda não existir consenso para a classificação do vitiligo, a doença de pele é normalmente dividida em dois grandes grupos e, a partir daí, em 7 tipos de vitiligo:
Vitiligo localizado, focal, unilateral ou segmentar
Uma ou mais manchas surgem em um lado do corpo, em pelo menos três partes, com evolução rápida (cerca de semanas ou alguns poucos meses), seguida de estabilização, normalmente quando o paciente ainda é jovem. A partir daí, não surgem novas manchas. Pelos e cabelos também podem perder a coloração.
Vitiligo generalizado, bilateral ou não-segmentar
Às vezes, o vitiligo do tipo focal desenvolve para a forma generalizada, embora isso não seja tão comum. As manchas são simétricas, acometendo os mesmos locais e em ambos os lados do corpo. O vitiligo generalizado evolui rápida ou lentamente e pode, ainda, estabilizar depois de determinado tempo.
São 4 tipos distintos de vitiligo generalizado:
- Vulgar: é o mais comum, em que surgem manchas simétricas em diversas áreas do corpo
- Misto: consiste em uma mistura dos tipos vulgar e segmentar
- Universal: muito raro, acomete mais de 70% do corpo
- Acrofacial: leva ao surgimento de manchas somente no rosto, nas mãos e nos pés
Quais são as causas e fatores de risco para vitiligo?
As causas do vitiligo ainda não estão totalmente esclarecidas. No entanto, a condição é frequentemente associada com fatores imunológicos, genéticos, ambientais e psicológicos, como:
- Alterações autoimunes, em que o próprio sistema imunológico ataca os melanócitos
- Doenças hereditárias, que passam de pais para filhos
- Lesões na pele, como queimaduras ou exposição a substâncias químicas
- Estresse e traumas emocionais
Como é o diagnóstico do vitiligo?
O diagnóstico é clínico, porque as manchas esbranquiçadas do vitiligo são bem características e surgem em regiões específicas do corpo. O médico dermatologista deve examinar as lesões na pele e pedir testes para determinar se o paciente é mesmo portador de vitiligo e se existem outras doenças associadas. Algumas manchas brancas podem ser provocadas pelo sol ou por micoses.
Para realizar o diagnóstico diferencial com outras doenças de pele, o especialista solicita a realização de biópsia das manchas, principalmente para investigar a presença ou ausência de melanócitos, e do exame com a lâmpada de Wood, para identificar as áreas de vitiligo, que emitem fluorescência específica quando submetidos à luz UV.
É importante também que sejam feitos testes de sangue, principalmente imunológico, para verificar se há alguma indicação de que o vitiligo está relacionado com alterações autoimunes, pois assim o médico consegue recomendar o tratamento adequado logo em seguida.
Vitiligo tem cura? Como é o tratamento da doença?
Não, o vitiligo não tem cura e não é totalmente reversível. O tratamento é feito com o objetivo de diminuir o aparecimento de áreas sem melanina, estimular a repigmentação de algumas regiões e evitar alterações da sensibilidade local.
O dermatologista deve indicar a realização de fototerapia, para promover a proteção das áreas afetadas da pele, e a ingestão de medicações capazes de estimular a produção de melanócitos. Além disso, pode ser recomendado o uso de corticoides e/ ou imunossupressores, que devem ser usados somente com orientação médica.
Medicamentos derivados da vitamina D, como a pomada de calcipotriol (receitada para psoríase), são opções para o tratamento do vitiligo, geralmente em combinação com a fototerapia, por favorecerem a repigmentação da pele, aumentando a sua velocidade.
Como as áreas sem melanina são mais suscetíveis aos raios solares, é fundamental que a pessoa use roupas que cubram essas áreas e, caso não seja possível, que faça uso de protetor solar com fator de proteção solar (FPS) alto. Em alguns casos, é possível também disfarçar as regiões mais esbranquiçadas com maquiagem, sendo indicado que seja utilizado um produto com FPS.
O acompanhamento psicológico também pode ser interessante, principalmente no caso das crianças, já que podem achar que são diferentes em relação às outras pessoas. Além disso, por mais que não seja uma doença contagiosa, é possível existir preconceito, o que faz com que o processo de aceitação seja mais difícil.
Existe prevenção para o vitiligo?
Não existem formas de prevenção do vitiligo. Como em cerca de 30% dos casos há um histórico familiar, os parentes de indivíduos afetados devem realizar vigilância periódica da pele e recorrer ao dermatologista caso surjam manchas descoloridas, a fim de detectar a doença precocemente e iniciar cedo o tratamento.
Em pacientes já com diagnóstico da condição, deve-se evitar os fatores que precipitem o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes. Algumas recomendações para quem tem vitiligo:
- Evitar o uso de roupas apertadas ou que provoquem atrito ou pressão sobre a pele
- Tomar sol com cuidado, por períodos curtos, usando protetor solar, evitando a exposição entre 10h e 16h
- Reaplicar o protetor solar a cada 2 horas, especialmente se estiver na praia ou na piscina
- Hidratar a pele normalmente (o portador de vitiligo não precisa de hidratantes nem sabonetes especiais)
- Controlar o estresse
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