Infectologista
Especialista atua no diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas e parasitárias
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Qual é a função de um infectologista?
Quando estamos doentes, é normal buscarmos um médico especialista que trate a parte do corpo ou órgão que está apresentando problemas. Por exemplo, em caso de traumas na cabeça, procuramos um neurologista; se houver alguma fratura em um osso, consultamos um ortopedista. Essa lógica, no entanto, não se encaixa com a especialidade de Infectologia.
O infectologista é um dos poucos profissionais da Medicina especialista em doenças, e não em uma região específica do corpo humano. Ou seja, independente do órgão que esteja contaminado, o infectologista é capaz de oferecer diagnóstico e tratamento adequado para infecções causadas por bactérias, vírus, fungos, parasitas ou outros microrganismos.
Um exemplo prático é o de uma pessoa contaminada pelo bacilo da tuberculose. Ela consegue, sim, ser devidamente tratada por um pneumologista ou até mesmo por um clínico geral. Entretanto, em alguns casos mais complicados e específicos, é possível que esses profissionais façam o encaminhamento para um infectologista.
Isso acontece porque existem infectologistas dedicados e especializados na infecção causada pela tuberculose e que, dessa forma, conseguem obter maiores chances de cura em casos graves, com diagnóstico tardio e/ou com resistência bacteriana. O mesmo ocorre em quadro de outras condições infecciosas, como a contaminação por HIV, meningite e arboviroses (dengue, Zika e Chikungunya, por exemplo).
Saiba mais sobre a função do infectologista com o Dr. Dyemison Pinheiro
Quais são as principais doenças tratadas pelo especialista?
O infectologista é competente para tratar doenças infecciosas causadas por diferentes agentes e que geram diferentes tipos de sintomas. As principais são:
- Infecções hospitalares
- Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HIV, sífilis, gonorreia, tricomoníase, herpes genital e clamídia
- Infecções tropicais, como dengue, malária, febre amarela, Doença de Chagas, Chikungunya e Zika
- Influenzas, como H1N1 (gripe suína)
- Hepatites
- Tuberculose
- Febre tifoide
- Doença de Lyme
- Hanseníase
- Meningites
- Raiva
- Covid-19
- Sarampo
- Caxumba
- Rubéola
- Varíola e varíola dos macacos
- Toxoplasmose
- Tétano
- Coqueluche
- Botulismo
- Infecções urinárias
- Pneumonia
- Infecções de pele, furúnculos, micoses, necrose, abscessos e feridas infeccionadas
- Infecção generalizada (sepse)
Ainda é papel do infectologista tratar infecções que surgem em pacientes com câncer. Várias doenças infecciosas surgem como complicação de um quadro oncológico. Se elas forem graves, o especialista é o mais indicado para prover o tratamento certo.
Quando devo procurar um infectologista?
Muitas vezes um paciente é encaminhado ao infectologista por outro médico conforme o quadro apresentado. No entanto, é recomendado buscar o especialista quando houver sinais de infecções agudas, febre alta, doenças que não melhoram com o uso de antibióticos e condições infecciosas em pessoas imunossuprimidas, como câncer, doenças autoimunes e Aids.
Portadores de Aids tendem a ser acompanhados de perto por um infectologista, mesmo que o diagnóstico não seja tardio. Isso acontece porque alguns profissionais da infectologia estudam o vírus HIV há anos e são os mais capacitados para propor tratamentos, realizar o acompanhamento do paciente e conversar sobre métodos de prevenção.
Esses passos também são comuns em outras doenças, como as hepatites, que costumam apresentar sintomas em uma fase já avançada. Dessa forma, são diagnosticadas quando há evolução para um caso mais grave, o que pode ocasionar cirrose ou câncer no fígado. O infectologista atua para que a doença seja descoberta ainda em sua fase assintomática, evitando complicações no quadro do paciente e oferecendo um tratamento mais assertivo.
Além disso, há outros cenários em que um infectologista deve ser acionado, como:
- Em caso de doenças virais, como a dengue, a febre amarela, o sarampo e a caxumba: todas essas doenças podem evoluir para casos clínicos mais sérios. A dengue, inclusive, pode ser grave, com sintomas hemorrágicos, e oferecer grande risco de saúde ao paciente.
- Doenças bacterianas, como meningite, tuberculose e infecções hospitalares: infecções causadas por bactérias são capazes de causar sintomas fortes e, dependendo da gravidade, levar a morte em poucos dias. Por isso, a atuação do infectologista é de extrema importância para tratar a doença o quanto antes.
- Aconselhamento sobre vacinação e prevenção de doenças: infectologistas atuam fortemente na prevenção de algumas doenças, como ISTs (infecções sexualmente transmissíveis). Também conscientizam sobre a importância da vacinação para evitar contaminações de infecções graves, como Influenza H1N1, Covid-19, tétano, entre outras.
Quais exames um infectologista solicita?
Como consegue tratar várias doenças, o infectologista pode solicitar diferentes exames com objetivo de diagnosticar, acompanhar tratamento e checar a imunidade dos pacientes. Os mais comuns são:
- Exames de urina, como urocultura e antibiograma (teste que checa a resistência das bactérias a certos antibióticos)
- Hemograma completo
- Cultura de microrganismos presentes no sangue, fezes, urina e feridas
- Exame de fezes, como a coprocultura
- Punção lombar
- Biópsia de tecidos ou órgãos infectados
- Sorologia (exame de sangue que detecta a presença de anticorpos contra determinados agentes infecciosos)
- RT-PCR (exame que detecta o RNA do vírus no organismo humano)
O papel do infectologista na pandemia da Covid-19
A pandemia da Covid-19, que teve início em 2020, ressaltou a importância da atuação dos médicos infectologistas. Responsáveis por criar protocolos de saúde e higiene (como uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social), esses especialistas tiveram rotinas intensas para aprimorar os meios de diagnóstico, tratamento e prevenção ao novo coronavírus.
Os infectologistas analisam a complexidade da infecção e examinam mutações e transmissões cautelosamente para conseguir desenvolver os melhores meios de tratamento e prevenção, como as vacinas.
Infectologia na telemedicina
O uso da telemedicina é muito importante para aprimorar os atendimentos na Infectologia.
É indicado que o primeiro contato com o médico seja presencial, para que ele possa realizar um exame físico. No entanto, no caso de retornos ou checagem de resultado de exames, a teleconsulta, feita digitalmente por meio de computadores ou smartphones, é interessante por ser mais prática e evitar o deslocamento do paciente até o hospital ou clínica.
Outro ponto positivo é que a telemedicina possibilita que indivíduos com câncer, Aids ou outras infecções que comprometem o sistema imunológico sejam atendidos sem precisar se expor a outras doenças.
Além disso, ainda permite que pessoas que estão em lugar de difícil acesso consigam manter o acompanhamento com o especialista sem precisar fazer longas viagens ou, até mesmo, ficar sem atendimento por meses.
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