Saúde e Bem-estar
Como aliviar cólica menstrual: confira 10 dicas caseiras
08 de outubro de 2024
Dores na região da pelve são comuns em mulheres no período menstrual
Inchaço, TPM e cólica: entenda o que acontece no seu corpo durante a menstruação
Você provavelmente já notou algumas alterações no seu corpo durante a menstruação, não é mesmo? Além das clássicas mudanças de humor, do inchaço e da busca por maneiras de como aliviar cólica menstrual, o sobe e desce de hormônios é responsável por outros sintomas incômodos durante esse período.
O ciclo menstrual completo, no geral, dura entre 21 e 35 dias. No entanto, é durante a fase pré-menstrual e nos dias de fluxo que as queixas se intensificam. Diarreia, constipação intestinal, aumento da vontade de fazer xixi e dor nos seios são outras manifestações comuns que atingem mulheres nesse período.
Esses sintomas são causados pela variação hormonal, que é comum em todo o ciclo, mas que se intensifica a partir da ovulação. As cólicas, em específico, acontecem devido à liberação de prostaglandina, uma substância que faz o útero se contrair para liberar o endométrio.
Também chamadas de dismenorreia, as cólicas menstruais ainda podem ser resultado de doenças uterinas como endometriose, tumores, pólipos, miomas, cistos ou uso de DIU.
É normal sentir cólica?
Apesar de ser incômodo, é normal sentir cólica. Conforme estudos da Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), esse tipo de dor está presente entre 70% e 90% das mulheres em idade reprodutiva, e pode ser branda, moderada ou severa. Os casos severos, que impactam a produtividade do dia a dia, correspondem a 10% do total.
A mesma pesquisa também traz dados sobre outros sintomas que acompanham a dismenorreia, sendo que o cansaço é o mais frequente e atinge 59,8% das pacientes. Depois, vem o inchaço nas pernas (51%), dor de cabeça (46,1%), diarreia (25,5%) e vômito (14,7%), respectivamente.
Como aliviar a cólica menstrual?
As cólicas fazem parte de um processo natural do corpo humano feminino. Porém, elas conseguem ser danosas para as mulheres, já que, dependendo do nível de dor, interferem diretamente na realização de atividades cotidianas.
Por isso, separamos algumas dicas que você pode fazer em casa para aliviar as cólicas. Confira abaixo!
1. Compressa quente no abdômen
Esse é um método muito conhecido e utilizado por várias mulheres. É possível usar uma bolsa térmica ou com água quente, um pano morno ou um saquinho de grãos aquecido, tendo cuidado para não queimar a pele.
Essa dica é comprovada cientificamente, pois o calor gera vasodilatação, ativando o fluxo sanguíneo, combatendo os efeitos da liberação da substância prostaglandina e estimulando a ação da endorfina, o que ameniza as dores.
2. Exercícios para cólica
Existem alguns exercícios específicos que auxiliam no alívio das dores abdominais.
- Primeiro exercício: deite-se de barriga para cima, leve os joelhos em direção ao peito e segure as pernas com as mãos
- Segundo exercício: deite-se também de barriga para cima, mas desta vez estique as pernas e junte os pés. Depois, puxe-os em direção ao glúteo, abrindo as pernas para fora
E por falar em exercícios, atividades físicas são excelentes para a diminuição das cólicas menstruais. Isso acontece porque malhar ou praticar esportes libera endorfina, que age como um analgésico natural para dores.
3. Massagem na barriga
Massagear a região do abdômen é capaz de relaxar os músculos da região pélvica, o que também ajuda no alívio das cólicas. As massagens podem ser feitas com óleos essenciais, que ajudam a tornar a experiência mais relaxante.
4. Beber água
O inchaço é uma das principais reclamações das mulheres durante o ciclo menstrual. Por isso, é recomendado beber mais água, já que isso diminui a retenção de líquido e ainda melhora o fluxo sanguíneo, diminuindo a intensidade das cólicas.
5. Dieta anti-inflamatória
Você sabia que o que você come consegue interferir na intensidade das suas cólicas? Durante o período pré-menstrual e de fluxo, é indicado apostar em uma dieta anti-inflamatória, que consiste na escolha por alimentos como cúrcuma, espinafre, atum, sardinha, salmão, linhaça e chia.
Para esclarecer dúvidas, o melhor a se fazer é conversar com um nutricionista de confiança.
6. Atenção a certos alimentos
Ao mesmo tempo que é importante incluir alguns alimentos na dieta, outros precisam ser evitados. Esse é o caso de gorduras, doces e salgados, que causam maior retenção de líquido.
Também não é indicado ingerir cafeína, presente no café e energéticos, pois ela pode agravar as dores das cólicas.
7. Receitas de chás para cólica menstrual
Os chás são opções naturais interessantes para aliviar cólicas, principalmente se forem feitos com plantas anti-inflamatórias, analgésicas, relaxantes e calmantes, como é o caso da camomila, erva-doce, hortelã, lavanda, agoniada, alecrim, algodoeiro, hortelã e dong quai.
8. Cuidado com o tabagismo
O tabaco presente no cigarro causa a chamada vasoconstrição (estreitamento dos vasos sanguíneos), gerando baixa oxigenação do útero, o que piora as dores.
9. Repouso
O estresse contribui no aumento das contrações musculares. Dessa forma, é recomendado descansar, repousar sempre que possível e fazer a higiene do sono, para garantir que as noites sejam revigorantes.
10. Acupuntura
Os profissionais da acupuntura acreditam que a dor é um bloqueio das energias. Quando a mulher está com cólica, é um sinal de estagnação e o uso das agulhas auxilia na circulação das energias.
A acupuntura pode ser feita nas regiões da lombar e do abdômen, sempre por um profissional capacitado na técnica.
Cólicas menstruais extremas podem precisar de atendimento médico
Embora sentir cólicas seja um processo natural e fisiológico do corpo feminino, o excesso de dores é capaz de sinalizar um problema mais grave, como endometriose, miomas, tumores, cistos e até alguns tipos de câncer.
Por isso, se a dor for incapacitante e não melhorar com o uso de analgésicos ou com as dicas que falamos neste conteúdo, é indicado procurar um ginecologista para relatar os sintomas.
No geral, todas as mulheres devem fazer um check-up anual de rotina ginecológica. Se houver alguma alteração nos resultados ou se o especialista identificar a necessidade de realizar testes específicos a partir da anamnese, condições mais sérias conseguem ser diagnosticadas de maneira precoce, o que facilita o tratamento e aumenta as chances de cura, caso a doença não seja crônica.
Exames como ultrassonografia transvaginal, ressonância magnética pélvica, colposcopia e papanicolau são alguns procedimentos importantes para a saúde íntima feminina.
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Escrito por Vale Saúde
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