Saúde e Bem-estar
Como funciona a Medicina Preventiva?
29 de agosto de 2023
Especialidade prioriza o bem-estar do paciente para evitar o desenvolvimento de doenças
Quais benefícios a Medicina Preventiva pode trazer?
Promoção da saúde e prevenção de doenças é o mote da Medicina Preventiva e Social. Os programas dessa especialidade médica normalmente são multidisciplinares, para intensificar a conscientização sobre o seu papel estratégico. O conjunto de ações ainda busca estimular a mudança de hábitos para rotinas mais saudáveis (como uma alimentação balanceada e a prática regular de atividades físicas) e cuidados pessoais para combater o sedentarismo.
A importância da Medicina Preventiva no Brasil é por ela se dedicar ao controle daquelas condições chamadas crônicas, como pressão alta, diabetes, asma e obesidade. A realização de consultas preventivas com um cardiologista e dos exames solicitados por ele, por exemplo, pode ajudar a minimizar os estragos das doenças cardiovasculares, que envolvem o coração, órgão vital do nosso corpo, e seu sistema circulatório, e são a principal causa de mortes em todo o mundo. Por isso, é fundamental que essas condições sejam diagnosticadas precocemente e tratadas de forma correta o quanto antes.
A medicina preventiva é uma questão de saúde pública, pois é capaz de reduzir custos de atendimentos de emergência, do tratamento de doenças e a superlotação de hospitais. Quando uma triagem é realizada e apenas os casos mais graves são levados aos médicos, há uma aplicação inteligente dos recursos voltados à saúde.
As instituições e a sociedade no geral já aplicam ações para assegurar o bem-estar de todos. A seguir, vamos esclarecer um pouco mais sobre a atuação médica focada em prevenção. Continue lendo!
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O que é Medicina Preventiva?
Como o próprio nome diz, a saúde preventiva é o ato de manter cuidados antecipados para evitar o surgimento de doenças. Trata-se de um trabalho constante de monitoramento da saúde, visando à melhoria da qualidade de vida.
O conceito de medicina preventiva surgiu no século XX, com o objetivo de ampliar as possibilidades de prevenção de doenças e de promover a saúde. Os principais responsáveis por essa abordagem são os médicos clínicos gerais, mas profissionais de outras áreas e especialidades podem colaborar, como nutricionistas e educadores físicos. Trata-se de um trabalho multidisciplinar, em que paciente e equipe médica atuam em compartilham a responsabilidade.
O objetivo principal é promover a saúde, evitar o desenvolvimento de doenças, reduzir os impactos e eventuais problemas, monitorar os resultados de tratamentos específicos, oferecer uma melhor qualidade de vida e garantir mais longevidade. Para que isso aconteça, o paciente recebe orientações sobre temas essenciais para o bom funcionamento do seu organismo: higiene pessoal, alimentação, exercícios e demais comportamentos.
Na prática, esses cuidados são realizados por meio de consultas e da realização de exames periódicos. A abordagem não se restringe a quem, aparentemente, está saudável. Pessoas diagnosticadas com condições crônicas também são orientadas a buscar a medicina preventiva para evitar complicações de seus quadros de saúde. É o caso de pacientes com hipertensão e diabetes, que devem monitorar suas taxas para evitar problemas como derrames e cegueira, causados pela negligência de cuidados.
As campanhas de vacinação também entram neste tópico. Elas são pensadas e planejadas para proteger crianças e adultos de doenças causadas por vírus ou bactérias (atuais ou já erradicadas). É assim que prevenimos doenças como hepatite A, febre amarela, influenza, tétano, tuberculose e até Covid-19.
O foco da saúde preventiva é a antecipação da doença ou o diagnóstico precoce, para dar mais agilidade ao tratamento e proporcionar bem-estar ao paciente. Se cada um cuidar bem da sua própria saúde, a saúde coletiva alcança resultados satisfatórios.
Leia também: O que são doenças crônicas? Conheça as 5 principais no Brasil
Quais são os níveis da Medicina Preventiva?
Para que seja eficiente em sua execução, a medicina preventiva foi dividida em quatro etapas. Cada uma delas apresenta diagnósticos e formas de intervenção de acordo com as características que o paciente apresenta.
Veja a seguir como essas etapas funcionam:
Primária
É o primeiro contato que o paciente tem com a medicina preventiva. O foco principal da atenção primária é evitar a doença por meio da recomendação da não exposição do indivíduo aos fatores de riscos. Um exemplo disso é o uso de protetor solar para evitar o câncer de pele.
Secundária
A prevenção secundária é quando se faz o diagnóstico da doença, em que o objetivo principal é agir imediatamente para conter o seu avanço. Com isso, mesmo que o paciente seja diagnosticado com uma condição, é possível impedir que ela evolua para quadros mais graves.
Terciária
Se concentra basicamente na redução dos sintomas da doença para que as suas funções não sejam comprometidas. Nessa situação, podemos citar as pessoas diabéticas, que precisam adotar dietas apropriadas e tomar medicação específica para controlar a patologia.
Quaternária
Procura identificar o paciente com risco de excesso de medicação ou intervenção desnecessária, como cirurgias. Para tanto, são propostas opções menos invasivas, de modo a evitar potenciais danos à saúde do indivíduo que possam ser mais graves que a própria doença.
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O que é uma consulta de prevenção?
O rastreamento preventivo é uma consulta com acompanhamento por meio de exames em pessoas sadias, para investigar características ou os riscos de desenvolvimento de doenças. Não se trata de um tratamento, mas de uma pesquisa inicial. Podem ser utilizados questionários, exames clínicos, biológicos, de imagem e o uso de aparelhos portáteis.
Um simples exame de pressão ou de glicose é considerado rastreio preventivo, exceto quando a pessoa apresenta predisposição para alguma doença — nesse caso, ela precisa monitorar e realizar o tratamento da sua condição. Vale lembrar que o rastreio preventivo é voltado para todas as fases da vida: desde criança até a terceira idade.
Leia também: O que é bom para baixar a pressão arterial?
Rastreio preventivo em diferentes fases da vida
A formação de um feto é acompanhada por meio de ultrassonografias obstétricas e morfológicas. O próprio pré-natal é considerado um rastreio preventivo, assim como o teste do pezinho, os exames de audição e o acompanhamento com o pediatra nos primeiros anos de vida de uma criança.
Existem algumas situações perenes que são bastante enfatizadas para a prevenção de câncer, como o exame do colo de útero, das mamas e da próstata. Consultas ao dentista e ao oftalmologista também são recomendadas uma ou mais vezes ao ano.
Na fase adulta, a partir dos 35 anos, é recomendado fazer um rastreio preventivo anualmente. Confira os exames mais comuns:
- Glicemia: Consulta dos níveis de glicose no sangue para a prevenção de diabetes
- Hemograma: Coleta de sangue para analisar hemácias, plaquetas e leucócitos, cujo resultado é capaz de identificar e prevenir doenças como anemia, leucemia e distúrbios da tireoide
- Colesterol: Normalmente acompanha o hemograma e mede os níveis de LDL (colesterol ruim) e HDL (colesterol bom), para prevenir doenças cardiovasculares
- Mamografia: Indicada para mulheres com faixa etária entre 50 e 69 anos ou antes, caso tenha caso de câncer na família
- Exame de próstata: Trata-se do toque retal, para avaliar alterações e prevenir o câncer de próstata em homens com mais de 50 anos
- Teste ergométrico: Avalia como o sistema cardiovascular reage ao esforço e previne doenças do coração
Em geral, as doenças têm melhor chance de cura ou estabilização quando diagnosticadas precocemente. Ao aderir ao rastreio preventivo, é possível identificar lesões, realizar tratamentos na fase inicial (antes que a condição deixe sequelas) e detectar um fator de risco, que permite a correção para evitar o aparecimento da enfermidade.
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Escrito por Vale Saúde
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