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Diferença entre medicamento genérico, similar e de referência

05 de novembro de 2024

diferença entre medicamentos genéicos, similares e de referência

Saiba qual é a melhor opção para pedir na farmácia e cuidar da saúde

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Entenda os termos: conheça a diferença entre genérico, similar e remédio de referência

Ao ir comprar remédio em uma farmácia, você já se perguntou a diferença entre genérico, similar e referência? Essa dúvida é frequente e é importante conhecer as particularidades de cada medicamento antes de realizar a compra e iniciar um tratamento.

Neste conteúdo, vamos explicar o que é cada opção, por que os genéricos foram criados, e se eles são tão confiáveis e eficazes quanto os “originais”. Confira!

Medicamentos genéricos

É, basicamente, uma cópia do medicamento de referência. Possui o mesmo princípio ativo, forma farmacêutica, dosagem, indicação e via de administração. Dessa forma, é equivalente ao original em termos de eficácia e segurança, comprovados por testes de bioequivalência.

É comercializado com o nome do princípio ativo, ao invés da marca, e costuma ser mais barato, já que não envolve custos de pesquisa e desenvolvimento, apenas de produção. No Brasil, os medicamentos genéricos são identificados pela tarja amarela com a letra “G”.

Atualmente, existem genéricos para a maioria dos princípios ativos, incluindo corticoides, antibióticos, analgésicos, opioides, antidepressivos, ansiolíticos, entre vários outros exemplos.

Medicamentos similares

Também é um tipo de medicamento que contém o mesmo princípio ativo do remédio de referência e tem indicações, dosagem e forma farmacêutica semelhantes.

No entanto, os similares podem ter diferenças em aspectos como cor, sabor, tamanho e formato. Eles também precisam passar por testes de bioequivalência, mas não precisam ser idênticos em todos os aspectos, como é o caso dos genéricos.

A principal diferença em relação ao genérico é que o similar consegue ser comercializado com um nome comercial (fantasia), além de ter algumas pequenas variações, desde que não afetem a eficácia e segurança do produto. Eles também não têm a obrigação de serem mais baratos, como é o caso dos genéricos.

Medicamentos de referência

Também conhecido como “remédio de marca“, é desenvolvido por uma empresa farmacêutica e aprovado pelas autoridades de saúde, como a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil, com base em estudos de segurança, eficácia e qualidade.

Ele serve como um parâmetro para a produção dos medicamentos genéricos e similares. Normalmente, tem um nome comercial e um preço mais alto devido aos custos de pesquisas e desenvolvimento das fórmulas, que costumam ser inéditas.

Por que os medicamentos genéricos e similares foram criados?

Em fevereiro de 1999, entrou em vigor no Brasil a chamada Lei dos Genéricos (Lei 9.787/99). A ideia da proposta era estimular a maior variedade de ofertas de medicamentos nas farmácias, possibilitando, também, a concorrência nos preços com a mesma qualidade dos produtos de referência que já estavam sendo comercializados.

Em fevereiro de 2000, os primeiros 182 registros de genéricos foram colocados à venda. A lei permitia a fabricação de fórmulas equivalentes aos “de marca”, porque as patentes tinham perdido a validade depois de 20 anos.

A partir desse ponto, as prescrições clínicas e odontológicas de remédios feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) deveriam ser realizadas a partir do nome do ativo da medicação, ao invés de utilizar a marca, como era o comum até então.

Já os remédios similares foram aprovados por portaria da ANVISA em 2014 e conseguem ser vendidos em qualquer farmácia, desde que comprovem a similaridade com os de referência.

Os similares podem declarar na bula que são substitutos ao de marca. Com a receita médica, o paciente é capaz de escolher entre as três opções, considerando, principalmente, os valores.

Medicamentos genéricos e similares são confiáveis?

Sim, os medicamentos genéricos e similares são confiáveis, desde que sejam aprovados pela ANVISA. Os genéricos são considerados seguros porque passam por testes rigorosos de bioequivalência. Isso significa que eles precisam demonstrar que possuem a mesma quantidade de princípio ativo e que são absorvidos pelo corpo de forma semelhante ao medicamento de referência.

A ANVISA ainda realiza uma avaliação criteriosa para garantir que os genéricos sejam equivalentes ao medicamento de referência em termos de qualidade, eficácia e segurança.

O mesmo ocorre com as medicações similares, que também precisam comprovar equivalência terapêutica com os remédios “originais”. Isso garante que tenham a mesma eficácia e segurança para o tratamento das doenças diversas.

Remédio de referência é mais eficaz que o genérico?

Não. O princípio ativo presente no medicamento genérico é o mesmo do de referência, também sendo absorvido pelo organismo de forma semelhante.

Além disso, a biodisponibilidade (a quantidade de princípio ativo que chega ao local de ação no corpo) deve ser equivalente em ambos. Dessa forma, a maior diferença está na marca e no preço, que no caso dos genéricos acaba sendo mais em conta, já que é produzido após a patente expirar.

Pode substituir similar por genérico?

A troca entre similares e genéricos não é possível. Isso acontece porque os testes de segurança da ANVISA foram feitos comparando o medicamento de referência com o similar ou com o genérico. A mesma comparação não é feita entre genérico e similar.

Dessa forma, a medicação genérica pode ser substituída pela de referência, ou vice-e-versa, do mesmo modo que a similar consegue ser trocada pela de referência, ou vice-e-versa.

Se houver dúvidas, é recomendado sempre buscar orientação médica. Além disso, a automedicação não é indicada, pois é capaz de causar diversos problemas de saúde e, em alguns casos, levar ao óbito.

Por isso, caso esteja apresentando sintomas de alguma doença, agende uma consulta online ou presencial, a fim de obter o diagnóstico e o tratamento correto para a condição.

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Escrito por Vale Saúde

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