Saúde e Bem-estar
Doenças sazonais: por que ter cuidado na mudança de estação?
16 de abril de 2024
Chegada do outono liga alerta para condições como gripe, resfriado e pneumonia.
O que são doenças sazonais?
Você já deve ter reparado que, quando a temperatura diminui, muitas pessoas passam a apresentar sintomas clássicos como espirros, coriza e dores de garganta. Na contramão, durante o calor, as queixas mais comuns incluem dores de ouvido, irritações na pele e intoxicações alimentares. E isso não acontece ao acaso: as principais culpadas são as doenças sazonais.
São conhecidas como doenças sazonais condições mais frequentes em determinadas épocas. Elas costumam acompanhar as estações do ano por uma série de fatores, incluindo comportamento e hábitos individuais e sociais, e as particularidades climáticas de cada estação, como flutuações na umidade relativa do ar e nos termômetros.
A palavra “sazonal” está relacionada a algo que possui um intervalo com início, meio e fim, conforme certa periodicidade. Dessa forma, as doenças sazonais têm uma janela de atuação significativa no determinado período em que são desencadeadas ou agravadas.
No entanto, isso não significa que elas sejam limitadas a uma época do ano. Por exemplo, é mais comum contrair uma gripe durante o inverno, mas nada impede que a condição afete a população também durante o verão.
A seguir, vamos falar mais sobre as principais doenças sazonais e explicar por que você deve ter maior atenção durante a mudança de estações. Continue a leitura!
Qual é a relação entre as doenças sazonais e as estações do ano?
Existem vários elementos que conectam as doenças sazonais a certas estações. A primeira delas, claro, é a ação da natureza e os diferentes climas que impactam as regiões das mais diversas formas.
Nesses casos, é importante ter em mente que os efeitos das estações também são diversificados conforme cada região. O inverno no Sul do Brasil, por exemplo, costuma ser frio e chuvoso, diferente das temperaturas no Nordeste. Por isso, também é necessário entender o comportamento climático de cada local.
Os hábitos que temos ao sentir frio ou calor também possuem forte relação com as doenças sazonais. No outono e no inverno, é comum que as pessoas fechem janelas e permaneçam em locais fechados, sem ventilação, o que aumenta as chances de contaminação por doenças infecciosas que atacam o trato respiratório, como a gripe e o resfriado.
No verão e na primavera, o comportamento é o contrário: praias e parques ficam lotados, e a população tende a se expor mais ao sol, o que pode causar desidratação e insolação. O uso de roupas curtas e leves, normais em dias quentes, também facilita a ação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue e de outras arboviroses frequentes nessas épocas, como a Chikungunya e o Zika vírus.
Além disso, as chuvas de verão, que contribuem com o aumento dos focos do Aedes Aegypti, ainda possuem papel importante na proliferação de outras doenças sazonais, como a leptospirose e as micoses, que se espalham principalmente pela água de enchentes.
Dos resfriados à pneumonia: doenças do outono e inverno costumam ser respiratórias
O outono e o inverno são estações com temperaturas mais amenas e frias em grande parte do país. Em algumas regiões, como São Paulo, a transição entre as duas estações apresenta um clima seco, aumentando a presença de pólen e poluição no ar.
Dessa forma, as mucosas podem ficar secas e irritadas, ocasionando um aumento nos quadros alérgicos. Outro ponto de atenção é a falta de circulação de ar em ambientes fechados, o que acelera a reprodução de vírus e bactérias. Confira algumas das doenças do outono e inverno mais comuns:
- Gripe: a gripe é causada pelo vírus Influenza (entre eles, o H1N1), e é considerada a doença mais comum durante o inverno. A facilidade de contágio, uma das características mais marcantes da doença, se torna ainda mais fácil em locais com pouca circulação de ar. Embora seja comum, pode levar à morte, principalmente em idosos e crianças.
- Resfriado: o resfriado também é bastante frequente, pois é ocasionado por mais de 200 tipos de vírus. A transmissão, assim como alguns sintomas, é semelhante à da gripe, mas possui menor gravidade e costuma ser mais leve.
- Asma: a asma é uma doença crônica, que não é transmitida de pessoa para pessoa. No entanto, por ser desencadeada por fatores ambientais, incluindo pólen e poluição, possui surtos mais frequentes no outono e no inverno.
- Pneumonia: causada por bactérias, fungos e vírus, a pneumonia é uma doença que atinge os pulmões, gerando falta de ar, tosse e dor no tórax. É possível que quadros de gripe mal curados evoluam para uma pneumonia grave. É preciso ter atenção, porque casos críticos são capazes de levar a óbito.
- Sinusite: a sinusite é uma obstrução dos seios da face, resultado de uma infecção por vírus, bactéria ou reações alérgicas causadas por poeira, pólen ou poluição, comuns em tempos secos.
Além desses exemplos, também é possível citar outras condições, como rinite, amigdalite e laringite.
Desidratação, insolação e arboviroses: doenças da primavera e verão têm relação com as altas temperaturas
Como já falamos acima, as doenças da primavera e do verão possuem outras circunstâncias, já que os hábitos da população são diferentes.
Nesses períodos, as janelas ficam abertas, o que melhora a circulação de ar. Entretanto, a exposição ao sol pode levar a casos de insolação, enquanto permanecer em locais abafados e lotados é responsável por causar intermação. As duas condições são resultado das altas temperaturas e acontecem quando o corpo atinge temperatura maior do que 40ºC.
Outras doenças sazonais de primavera e verão são:
- Catapora e sarampo: ambas as doenças são provocadas por vírus que se reproduzem mais ativamente no calor. Também são muito contagiosas e, em algumas situações, potencialmente fatais.
- Conjuntivite: muitos surtos ocorrem em períodos quentes, por conta de vírus, bactérias ou reações alérgicas causadas pelo cloro de piscina, por exemplo.
- Arboviroses: são doenças como dengue, Chikungunya e Zika, transmitidas pela picada do Aedes aegypti. Essas infecções são comuns no verão devido à reprodução do mosquito, considerado o vetor da contaminação. Com a água das chuvas, há mais focos do pernilongo, resultando em mais casos dessas condições.
- Otite: em épocas quentes, o número de infecções no ouvido aumenta porque as pessoas vão com mais frequência a praias e piscinas. O contato mais prolongado com a água facilita a proliferação de fungos e bactérias no canal que liga a orelha ao tímpano.
- Micose: são infecções de pele provocadas por fungos. Elas aparecem principalmente nas dobras do corpo, como axilas e virilha, e são mais frequentes no calor, pois o clima quente facilita a disseminação dos microrganismos. Não secar bem a pele depois de um banho de mar ou piscina também colabora com a propagação dos fungos.
Ainda é necessário ficar atento quanto à alimentação durante a primavera e o verão. O calor facilita a proliferação de microrganismos que podem contaminar alimentos e bebidas, levando a casos de intoxicação alimentar, viroses ou gastroenterites.
Como prevenir as doenças sazonais?
Conhecer os mecanismos de contaminação é um bom começo para prevenir as doenças sazonais. No outono e no inverno, procure manter as janelas abertas para garantir a circulação de ar. Outra dica é comprar um umidificador de ambientes, que deve ser utilizado sempre que o clima estiver muito seco.
Na primavera e no verão, a recomendação é não se expor ao sol das 10:00 às 16:00, utilizar protetor solar e se manter bem hidratado. Para evitar casos de arboviroses, procure e elimine focos de água, como em pneus e garrafas dentro da sua residência ou em regiões próximas.
Durante todo o ano, a indicação é adotar práticas para fortalecer o sistema imunológico e evitar a propagação de microrganismos. Confira:
- Mantenha sempre uma boa higiene, lavando com frequência as mãos com água e sabão ou utilizando álcool em gel
- Mantenha a sua carteira de vacinação atualizada
- Tenha uma alimentação equilibrada e beba bastante água
- Pratique pelo menos 30 minutos de exercícios físicos por dia
- Durma bem, em média por 8 horas todas as noites
- Evite ao máximo situações de estresse
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Escrito por Vale Saúde
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