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Dicas e Curiosidades

Junho Laranja: atenção à saúde do sangue

04 de junho de 2024

Sexto mês do ano busca conscientização sobre duas doenças sanguíneas, a anemia e a leucemia.

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Qual é a campanha de saúde do mês de junho?

O movimento de conscientização e prevenção sobre a saúde do sangue é o foco deste sexto mês do ano. Além do Junho Vermelho, dedicado ao incentivo à doação de sangue, também é promovido o Junho Laranja, para propagar informações sobre a anemia e a leucemia, condições provocadas por deficiências nas células sanguíneas.

Essas duas doenças afetam milhares de pessoas, entre adultos e crianças, anualmente no Brasil. A leucemia está entre os principais tipos de câncer de sangue no nosso país, tendo uma estimativa de mais de 11 mil casos entre 2023 e 2025. Os dados são da Incidência de Câncer no Brasil, lançada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA).

As doenças hematológicas, ou simplesmente doenças do sangue, são as enfermidades que comprometem a produção dos componentes sanguíneos, como as hemácias (glóbulos vermelhos, que atuam no transporte de oxigênio), os leucócitos (glóbulos brancos, que protegem o organismo de infecções) e as plaquetas (responsáveis pela coagulação), os quais são produzidos na medula óssea, no interior dos ossos.

Entre as complicações hematológicas, estão anemias, linfomas, leucemias e mielomas, podendo se apresentar de forma benigna (presença de células semelhantes às que os originaram, sem capacidade de provocar metástases) ou maligna (células agressivas, com capacidade de infiltrar outros órgãos, formando um câncer).

A especialidade da Medicina responsável por tratar as doenças do sangue é a Hematologia, sendo o hematologista o profissional mais capacitado para a realização de diagnósticos e tratamentos.

Por isso, é importante consultar um médico de confiança regularmente, para atendimentos preventivos, fazendo check-ups periódicos. Identificar as enfermidades com antecedência influencia no tratamento mais assertivo e para evitar que os casos se agravem.

Continue a leitura para saber mais sobre esta campanha!

Quando foi criado o Junho Laranja e qual a sua importância?

As campanhas mensais mais conhecidas, como as populares Outubro Rosa e Novembro Azul, têm como objetivo a conscientização da importância da prevenção das doenças abordadas. Além de promover debates sobre elas, esses movimentos fomentam a troca de experiência entre as pessoas, fator essencial em momentos delicados que necessitam de acolhimento e esperança.

A iniciativa Junho Laranja foi criada pelo movimento Eu Sou Sangue, em 2011, para alertar a população sobre duas condições médicas sérias que envolvem o sangue. Nos dois casos, tanto para a anemia quanto para leucemia, o diagnóstico precoce aumenta as chances de controle ou cura da doença.

Por isso, além de informar sobre os riscos das enfermidades, o movimento incentiva a prevenção, o diagnóstico e o tratamento dessas patologias que ocorrem em adultos e crianças. Campanhas como essa são extremamente importantes, já que ajudam a disseminar informação sobre as doenças para a população.

Como a leucemia aguda progride rapidamente, é preciso começar o tratamento logo após o diagnóstico. A detecção precoce do câncer possibilita procedimentos mais adequados.

O que é anemia?

Provocada pela queda de hemoglobina no sangue, dificultando o transporte de oxigênio, a anemia é causada por diversos fatores, entre eles a falta de nutrientes (como ferro, vitamina B12, zinco e ácido fólico), hemorragias agudas ou mesmo pela falha da produção de glóbulos vermelhos pela medula óssea.

Os principais sinais da condição são fadiga, falta de apetite, palidez, tontura, queda de cabelo e falta de ar. Em crianças, um dos sinais é a dificuldade no aprendizado e concentração.

A anemia também pode designar diversas condições em que as hemácias (ou glóbulos vermelhos) não se formam por completo ou têm aparência deformada, com a possibilidade de não funcionar da forma correta.

Embora a enfermidade não seja considerada preocupante por muitas pessoas, ela é um importante sinal de outros tipos de doenças que provocam alteração sanguínea, ou seja, redução do número de hemácias circulantes. Por isso, é sempre indicado procurar orientação médica ao sinal de qualquer sintoma.

O que é leucemia?

a leucemia é causada pela produção desenfreada de glóbulos brancos pela medula óssea. As células sanguíneas sofrem uma mutação e passam a atuar de maneira defeituosa, substituindo as células saudáveis do corpo e resultando na queda brusca da imunidade corporal.

Entre os sintomas da doença, estão palidez, cansaço, infecções frequentes, hematomas (manchas roxas na pele), sangramento das gengivas e pelo nariz, perda de peso sem motivo aparente, fraqueza, anemia, febre e dores nas articulações e ossos.

Também conhecida como câncer no sangue, a leucemia tem diferentes classificações, com base em seu desenvolvimento (agudas ou crônicas) e de acordo com as células afetadas (linfoides ou mieloides). É o tipo de câncer mais comum da infância, mas que também ocorre em adultos.

Os indivíduos com leucemias crônicas (de crescimento lento) geralmente não apresentam sintomas abruptos. Já os pacientes com leucemias agudas (de crescimento rápido) geralmente apresentam sintomas que se agravam em um curto intervalo de tempo.  A doença pode levar à morte se não tratada corretamente.

Em alguns casos, ela tem cura, especialmente quando é diagnosticada precocemente e tratada rapidamente. O tratamento inclui quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea ou medicamentos.

Como posso doar medula óssea?

A doação de medula óssea é um ato de solidariedade e ajuda pacientes que têm o transplante (substituição de células doentes por células saudáveis) como única chance de cura. Ele é um tratamento indicado para pacientes com doenças de sangue, como leucemia, linfomas e alguns tipos de anemia.

As células sadias da medula óssea são obtidas de um doador ou do sangue de cordão umbilical. O procedimento é feito pelo hematologista, no hospital, sendo muito semelhante a uma transfusão de sangue, durando cerca de 30 minutos até 2 horas.

Existem dois tipos principais de transplante:

  1. Transplante autólogo ou “autotransplante”: é usado principalmente em pessoas que precisam fazer radioterapia ou quimioterapia. Consiste em retirar células saudáveis da medula antes de iniciar o tratamento e, depois, injetá-las novamente no organismo, após os tratamentos, para permitir a criação de uma medula saudável.
  2. Transplante alogênico: as células retiradas de um doador saudável são transplantadas para um paciente compatível.

Para ser um doador de medula óssea, é preciso:

  • Ter entre 18 e 55 anos de idade
  • Ter mais de 50 kg de peso
  • Estar em bom estado geral de saúde (não ter doença nos rins ou no coração, diabetes e artrite reumatoide)
  • Não possuir doença transmissível pelo sangue (HIV, hepatite, malária, zika)
  • Não ter histórico de câncer como leucemia

O cadastro de doador será realizado com o preenchimento de dados pessoais e a análise de laboratório de uma amostra de sangue para identificar as características genéticas, que devem ser incluídas no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Elas serão cruzadas com os dados dos pacientes que aguardam transplante.

Se a compatibilidade for confirmada, a pessoa cadastrada será consultada novamente para dar seguimento ao procedimento. No Brasil, a chance de encontrar medula compatível é de uma em 100 mil. Quanto maior o número de doadores cadastrados, maiores as chances dos pacientes.

Comprovada a compatibilidade, existem duas formas de doar. A escolha do procedimento mais adequado depende do médico.

No primeiro caso, o doador é anestesiado em centro cirúrgico. A medula é retirada do interior dos ossos posteriores da bacia por meio de punções (pequenas aberturas), com agulhas. Os doadores retornam às suas atividades habituais uma semana após a doação.

O segundo procedimento chama-se aférese. Nesse método, o doador toma um medicamento que permite a retirada das células da medula óssea pelas veias do braço. Nos dois casos, a medula óssea do doador se recompõe em apenas 15 dias.

Para o doador, os riscos são poucos. Os sintomas que podem ocorrer após a doação, como dor local e fraqueza temporária, são passageiros.

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Escrito por Vale Saúde

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