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Saúde e Bem-estar

O que é assepsia: para que serve e como é feita

10 de outubro de 2024

o que é assepsia

Procedimento de higienização tem objetivo de prevenir doenças nos estabelecimentos de saúde

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O que significa assepsia?

O risco de contrair infecções é sempre menor se forem respeitados alguns princípios básicos, como lavar as mãos com frequência com água e sabão. Estar atento à higienização pessoal e à limpeza do ambiente é também uma medida de saúde. Inclusive, complicações bem comuns na Medicina e na Enfermagem são decorrentes do não cumprimento de regras básicas de assepsia.

Também conhecida como esterilização, a assepsia é a eliminação total de microrganismos de uma superfície. O significado da palavra é “ausência de germes, entre eles bactérias, vírus e outros microrganismos que podem causar doenças”.

A assepsia é um dos tipos de limpeza de ambientes mais difíceis de se realizar em casa, porque requer procedimentos e produtos que realmente eliminem todos os germes existentes na superfície. O processo de esterilização só ocorre quando é um protocolo médico ou quando é aplicado um método que acaba por completo com qualquer microrganismo.

Para não se contaminar no dia a dia, não é necessário esterilizar a superfície ou o alimento. Dessa forma, em ambiente doméstico, somente a desinfecção (processo de eliminação dos microrganismos nocivos à saúde de determinada superfície ou até mesmo da pele) já é o suficiente para evitar qualquer tipo de doença que possa ser contraída pelo contato com itens contaminados.

Combatendo a infecção em estabelecimentos de saúde

A assepsia é essencial em procedimentos médicos ou de Enfermagem. O corte cirúrgico (também chamado de ferida cirúrgica pelos profissionais) é uma porta de entrada para microrganismos capazes de provocar uma infecção depois da operação. Aproximadamente 5% das pessoas que passam por um procedimento cirúrgico sofrem alguma infecção em ambiente hospitalar, de acordo com estimativa da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Além de impactar negativamente a qualidade de vida do paciente, ele precisará permanecer mais tempo internado, passível de ter complicações mais sérias e, dependendo do micróbio que entrou pelo corte, terá a sua vida ameaçada.

Porém, a boa notícia é que mais de 50% das infecções pós-operatórias conseguem ser evitadas se o cirurgião tomar as devidas precauções, ou seja, fizer uma boa assepsia e antissepsia.

É impossível manter um ambiente como uma sala de operação totalmente livre de germes, absolutamente estéril. No entanto, o objetivo da assepsia é prevenir a infecção reduzindo esses microrganismos a uma quantidade insuficiente para causar alguma intercorrência.

Diferença entre assepsia e antissepsia

A assepsia consiste num conjunto de métodos e processos de higienização de determinado ambiente, para evitar a contaminação por agentes infecciosos e patológicos. Já a antissepsia se diferencia principalmente por ser utilizada em locais onde há a presença de microrganismos indesejados (bactérias, vírus e outros agentes patológicos).

Uma das ações de assepsia, a antissepsia é o processo que visa reduzir ou inibir o crescimento de microrganismos na pele ou nas mucosas. Ela é feita por meio do uso de substâncias químicas, como microbicidas, que visam eliminar ou diminuir a proliferação das bactérias (ou demais microrganismos indesejados), seja num organismo vivo ou num ambiente.

Os produtos utilizados são chamados de antissépticos. Alguns exemplos são álcool líquido 70%, álcool gel, gluconato de clorexidina e PVPI (Polivinil Pirrolidona Iodo, também conhecido como Iodopovidona).

A assepsia é uma definição mais ampla (engloba medidas gerais de prevenção de doenças) do que a antissepsia (que só se refere a utilização de produtos sob a pele). Outras medidas assépticas são: higienizar as mãos, desinfectar o leito do paciente após a cirurgia, usar os equipamentos de proteção (EPIs) adequadamente, limpar os equipamentos hospitalares e esterilizar materiais.

A principal diferença entre assepsia e antissepsia está no fato desta última se tratar da desinfecção de um local, enquanto a primeira trata da higienização preventiva. Ambos os termos costumam ser confundidos e, embora estejam relacionados, cada um possui um significado distinto.

Os dois processos – assepsia e antissepsia – são comuns em locais onde as presenças desses microrganismos devem ser totalmente evitadas, como laboratórios e hospitais, por exemplo.

Outro processo de desinfecção conhecido e utilizado de modo mais corriqueiro é a degermação, que consiste na eliminação de sujidades e impurezas da pele pelo uso de sabonetes ou detergentes líquidos específicos para a limpeza. Lavar as mãos e tomar banho são exemplos de degermação.

Como fazer a assepsia correta?

A técnica asséptica é dividida em duas formas: médica e cirúrgica.

Também chamada de técnica limpa, a assepsia médica procura reduzir o número de patógenos em um ambiente e prevenir a transferência de organismos de um local para o outro, ou de uma pessoa para outra, e vice-versa. Exemplos são a lavagem das mãos e o uso de EPIs (luvas, máscaras, óculos de proteção, bata cirúrgica e gorro).

As mãos contaminadas de profissionais são a principal fonte de transmissão de infecções em serviços de saúde.

Conhecida como técnica estéril, a assepsia cirúrgica também buscar evitar a contaminação de itens como uma caixa de material ou a introdução de microrganismos em uma cavidade do corpo humano estéril (como a bexiga, durante o cateterismo).

É papel fundamental de qualquer profissional da área da saúde garantir a segurança do cliente. Para isso, o especialista precisa realizar de forma correta procedimentos como higiene das mãos, preparação e manutenção do campo estéril e colocação adequada das luvas estéreis.

Higienização das mãos

É importante lembrar que o uso de luvas estéreis não elimina a necessidade de higienização das mãos, uma vez que elas podem apresentar pequenos furos ou se romper durante procedimentos com pacientes, em especial em procedimentos operatórios, com a capacidade de contaminar a ferida cirúrgica. As luvas apenas servem para reduzir o risco de algum germe passar do paciente para a equipe cirúrgica.

Fazer uma boa higienização das mãos é uma das práticas mais importantes para prevenir infecções e impedir um surto de bactérias multirresistentes na sala cirúrgica. E não é só o cirurgião que tem de fazer a antissepsia das mãos, mas toda a equipe que vai participar – anestesista, médicos assistentes, enfermeiros e técnicos.

A antissepsia cirúrgica das mãos deve durar de 3 minutos a 5 minutos quando o médico for fazer a sua primeira cirurgia do dia. Se ele for fazer mais de uma operação, a higienização cai para 2 minutos a 3 minutos para as cirurgias subsequentes.

Desinfecção e esterilização dos materiais

A descontaminação dos instrumentos cirúrgicos é complexa, mas essencial para prevenir infecção hospitalar. Há dois tipos básicos de procedimentos:

Esterilização

O objetivo é eliminar microrganismos que possam estar presentes nos instrumentos. A esterilização é feita por vários métodos:

  • Calor: pode-se usar o calor seco; por exemplo, de uma estufa. A estufa garante uma boa esterilização, mas é um processo demorado. Deve-se utilizar uma temperatura de 170 graus Celsius durante 120 a 150 minutos, segundo o Setor de Ensino e Pesquisas Cirúrgicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Também é possível fazer uso de calor úmido, como a fervura dos instrumentos, que não é um método 100% efetivo, ou a autoclave. Método bastante efetivo e que causa poucos danos aos instrumentos, a autoclave é um aparelho que consegue esterilizar materiais e artigos médico-hospitalares por meio do calor úmido sob pressão.
  • Radiação: a esterilização é realizada por meio de raios UV, utilizados em equipamentos já embalados, como cateteres e seringas, ou raios Gama, Alfa ou X.
  • Substâncias químicas: algumas substâncias, líquidas ou gasosas, são capazes de eliminar bactérias, vírus e até fungos.

Desinfecção

Serve para eliminar microrganismos pelo uso de desinfetantes. Ela é fundamental, mas, antes, é preciso lavar os instrumentos, para depois, desinfetá-los. Os desinfetantes podem perder o seu efeito na presença de sujeiras e contribuir para que os micróbios fiquem resistentes a eles.

Não há uma recomendação padrão para o uso de desinfetantes, de acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde da Atenção Primária à Saúde (BVS APS). A escolha, que não é uma tarefa fácil, depende da efetividade da substância, da sua toxicidade, facilidade de uso e custos, entre outros.

Os desinfetantes frequentemente usados são os álcoois, compostos clorados, formaldeído, iodóforos, peróxido de hidrogênio, ácido peracético, compostos fenólicos e quaternário de amônia.

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Escrito por Vale Saúde

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