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O que é DIU? Entenda como funciona o método contraceptivo

25 de

junho

de 2024

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Método anticoncepcional de longa duração, reversível, seguro, eficaz e de baixo custo.

Reversível e com alta taxa contraceptiva: o que é DIU e para que ele serve?

O DIU (dispositivo intrauterino) é um dos métodos contraceptivos mais populares em todo o mundo. A fama não é por acaso: ao oferecer altas taxas de sucesso anticoncepcional, unidas a um custo acessível e baixos índices de efeitos colaterais, o DIU se destaca como uma opção a longo prazo para as mulheres que não desejam engravidar imediatamente.

Caracterizado como uma pequena peça de plástico flexível em formato de T, o DIU é inserido no útero por meio da vagina. No geral, dura entre 3 e 10 anos, e pode ser hormonal, chamado de Sistema Intrauterino com Levonorgestrel (SIULNG), ou não hormonal, conhecido como DIU de cobre ou prata.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) considera o DIU como um dos contraceptivos reversíveis mais seguros. Trata-se de um método não cirúrgico e quase tão eficaz quanto a laqueadura (ligação das trompas). Segundo o Sistema de Saúde do Reino Unido (NHS), a eficiência contra gravidez indesejada gira em torno de 99%.

O Ministério da Saúde brasileiro também considera o DIU como seguro, incluindo a sua inserção. Embora o procedimento seja invasivo, ele consegue ser feito na clínica ginecológica, pelo ginecologista, sem necessidade de anestesia (a não ser sedativos locais, aplicados diretamente no colo do útero).

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Quais são os tipos de DIU e como eles funcionam?

A maneira contraceptiva varia conforme o tipo de DIU escolhido. Entenda:

DIU hormonal

O DIU hormonal funciona como uma barreira que impede a passagem dos espermatozoides. Para isso, são liberadas pequenas doses de progesterona, o que afina a camada interna do útero, controlando, inclusive, o fluxo menstrual.

Esse tipo de DIU é recomendado para mulheres que não se adaptaram à pílula anticoncepcional. Entre as vantagens, estão as baixas doses hormonais de progesterona e a inexistência de estrogênio, que está relacionado ao risco de trombose, em sua composição.

A eficácia alcança números expressivos, de até 99,7%. Além disso, ainda é indicado para mulheres que desejam diminuir o sangue durante a menstruação (é capaz de reduzir em até 90% o fluxo menstrual) ou para as portadoras de endometriose, pois a contenção do sangramento diminui as cólicas. O tempo de duração desse DIU é de 5 anos.

DIU não hormonal

O DIU não hormonal é feito com cobre e prata. Nesse caso, a parte plástica do dispositivo é revestida com filamento dos metais e atua criando etapas que visam evitar a gravidez.

O cobre tem o objetivo de impedir a passagem dos espermatozoides, liberando íons que dificultam sua chegada no útero. Se mesmo assim eles ultrapassarem essa barreira, a ação do cobre prejudica  a implementação do óvulo fecundado na cavidade uterina.

Por não ter hormônios em sua composição, esse tipo de DIU não afeta o sangramento da menstruação. A eficácia é de 99,4% e a duração é de 3 a 10 anos, de acordo com o modelo colocado.

A sua recomendação é para mulheres que não desejam interromper o fluxo menstrual ou que não querem ou não podem utilizar hormônios. Entre as vantagens, estão o fato de não ter efeitos colaterais expressivos e não afetar a libido.

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Qual é a eficácia do DIU? É possível engravidar com esse método?

Como falamos anteriormente, a eficácia do DIU hormonal chega a 99,7%, enquanto a do não hormonal se mantém em 99,4%. Para níveis de comparação, a porcentagem de falha de uma laqueadura é de 0,41%, segundo dados da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Dessa forma, é possível, sim, engravidar utilizando o DIU. Mesmo que a chance seja pequena, é importante que a mulher siga as recomendações médicas. Por exemplo, é indicado fazer um .

Além disso, é essencial estar atenta aos prazos. No caso do DIU hormonal, há uma quantidade limitada de hormônios e por isso ele precisa ser trocado a cada 5 anos.

Ainda é imprescindível ter em mente que o DIU previne apenas a gravidez. Ao ter relações sexuais, continua sendo indicado o uso de preservativo (camisinha) para evitar a contaminação por infecções sexualmente transmissíveis (IST).

Quais são as vantagens do DIU?

Ao optar por esse meio contraceptivo, a mulher conta com uma série de vantagens, incluindo:

  • Longo período de ação
  • Não requer um horário de uso diário, semanal ou mensal
  • A colocação é simples e feita em apenas alguns minutos
  • É seguro para a maioria das mulheres, inclusive adolescentes, pacientes que nunca engravidaram ou que nunca tiveram relações sexuais com penetração
  • Poucos efeitos colaterais
  • Custo acessível a longo prazo
  • Não interfere durante o sexo
  • Consegue ser revertido rapidamente
  • Não tem estrogênio na composição
  • Não prejudica a fertilidade

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Existem reações adversas?

A inserção do DIU é considerada segura. Porém, na literatura médica, são documentados alguns riscos, como:

  • Perfuração do útero
  • Perfuração da bexiga
  • Sangramento
  • Lesões nas alças intestinais

É essencial que a paciente converse com seu ginecologista sobre possíveis perigos e vantagens a respeito da colocação do dispositivo. Sentir-se confortável com o método é muito importante, assim como não ter dúvidas sobre o procedimento.

Mulheres que optaram pelo DIU hormonal podem sentir dores de cabeça, alterações de humor e desconforto nas mamas. Já as que escolheram o DIU não hormonal muitas vezes relatam aumento no fluxo menstrual (capaz de causar anemia) e maior tendência a desenvolver inflamação nos órgãos pélvicos.

Após colocar o DIU, é necessário fazer uma ultrassonografia transvaginal para conferir se o dispositivo está posicionado corretamente. Depois, a paciente deve seguir com as consultas de rotina com o ginecologista para esclarecer questionamentos e falar sobre possíveis sintomas relacionados ao contraceptivo.

7 dúvidas e mitos sobre o uso do DIU

Ainda tem dúvidas sobre o uso do DIU? Calma! Abaixo, listamos e esclarecemos 7 questionamentos e mitos acerca desse método. Confira!

  1. DIU causa infertilidade?

Não há qualquer tipo de evidência científica de que o DIU causa infertilidade no futuro. O método é facilmente reversível, por isso é indicado para mulheres que tenham a vontade de engravidar após alguns anos.

  1. Só mulheres que têm filhos podem utilizar o DIU?

Esse é um mito muito popular, que surgiu devido ao formato dos primeiros DIUs, que eram maiores e mais rígidos. Conforme informações da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), o método é seguro para mulheres de todas as idades, inclusive adolescentes, independentemente de já terem filhos ou não.

  1. O DIU consegue se perder dentro do corpo?

Muitas mulheres têm medo de que o DIU se perca dentro do corpo e chegue em outros órgãos. Mas a verdade é que é impossível isso acontecer: o contraceptivo é colocado na cavidade uterina e o máximo que ocorre é ele se mover dentro do próprio útero, o que atrapalha na eficácia anticoncepcional.

  1. O DIU é caro?

Essa é uma questão de perspectiva. Mesmo que o valor varie conforme modelo e clínica escolhida, o DIU, inicialmente, é mais caro do que uma cartela de pílula anticoncepcional.

Porém, a longo prazo, o DIU acaba se tornando mais acessível, pois tem um grande período de duração e não requer trocas frequentes.

  1. O DIU causa dor?

Isso depende do organismo de cada mulher. Algumas sentem bastante incômodo e dores (cólica) durante a inserção do dispositivo, mas esse tipo de sintoma costuma desaparecer após alguns dias.

  1. O DIU altera o ciclo menstrual?

O DIU de cobre não altera o ciclo menstrual, mas é capaz de aumentar o fluxo de sangramentos. O hormonal, por outro lado, pode causar até amenorreia (ausência de menstruação) em algumas situações.

  1. É necessário fazer manutenção do DIU?

É importante se assegurar de que o DIU está na posição correta. Por isso, o ginecologista costuma indicar que a ultrassonografia transvaginal seja feita nos três primeiros meses para observar se o contraceptivo se acomodou corretamente e se não houve expulsão, capaz de ocorrer durante a menstruação.

Além disso, o transvaginal é um exame de rotina, que deve ser feito todos os anos, independentemente de a paciente ter DIU ou não.

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Escrito por Vale Saúde

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