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O que é medula óssea e qual a sua função?

27 de

fevereiro

de 2024

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Tecido gelatinoso do interior dos ossos é responsável por fabricar células sanguíneas.

Por que a medula óssea é importante?

Localizada no interior de alguns dos ossos que compõem o esqueleto humano, a medula óssea é uma das partes mais importantes do organismo. Entre outras atividades, ela é a grande responsável por produzir os componentes do sangue (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas).

Quando o paciente passa a ter problemas como a leucemia (tipo de câncer que afeta os leucócitos), pode precisar da realização de um transplante de medula óssea para recuperar sua saúde por completo.

A medula óssea apresenta inúmeras células-tronco (células com grande capacidade de diferenciação, tendo a possibilidade de produzir diferentes tipos de tecidos). Por isso, ela é utilizada em transplantes para o tratamento de diversas doenças.

Outras condições possíveis de serem tratadas com esse transplante incluem a anemia aplástica grave, o linfoma de Hodgkin, o mieloma múltiplo (câncer dos plasmócitos, um tipo de células da medula) e as mielodisplasias (síndrome ocorrida com a falência da medula óssea em produzir as células que formam o sangue).

Neste artigo, vamos detalhar melhor as características e funções da medula óssea. Leia até o final para não ficar com dúvidas sobre a sua importância e confira os avanços da Medicina!

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Onde se encontra a medula óssea?

Conhecida popularmente por “tutano”, a medula é um tecido gelatinoso e de aparência gordurosa encontrado dentro de alguns ossos (na parte esponjosa dos ossos chatos e longos, como bacia e fêmur). Ela tem a função de produzir as células sanguíneas: glóbulos brancos (leucócitos), glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e plaquetas.

A partícula que origina os componentes do sangue é chamada de célula progenitora ou célula-mãe, que existem em pequeno número no sangue e em maior quantidade na medula óssea.

As células-mãe se autorrenovam ou se diferenciam e passam por diversos estágios de maturação, antes de migrarem para o sangue. O processo de formação dos glóbulos e plaquetas é chamado de hematopoeise, hemopoiese ou hemocitopoiese.

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Quais são os tipos de medula?

Ela pode ser dividida em dois tipos: medula óssea vermelha e amarela.

  1. Medula óssea vermelha: rica em hemácias ou eritrócitos (glóbulos vermelhos), é constituída por células reticulares associadas a fibras de colágeno. É a responsável pela produção de células sanguíneas.
  2. Medula óssea amarela: caracteriza-se pela grande presença de células adiposas, o que lhe confere a coloração amarelada, e não produz células sanguíneas. No entanto, esse tipo de medula ainda retém algumas células-tronco; assim, em alguns casos de hemorragia, intoxicação ou até mesmo irradiação, é capaz de voltar a produzir células sanguíneas.

No recém-nascido, é observada apenas a presença de medula óssea vermelha, sendo que ela é substituída pela amarela com o passar dos anos.

O indivíduo adulto apresenta principalmente a medula óssea amarela, estando a vermelha restrita a algumas regiões, como epífises (extremidades) dos ossos longos (fêmur, da coxa, e úmero, do braço), crânio, vértebras, costelas, esterno (peito) e crista ilíaca (pelve).

O que são células-tronco?

As células-tronco são tipos de células que possuem a propriedade de se autorreproduzirem, multiplicando-se em novas células que dão origem a todos os órgãos e tecidos do corpo.

Elas também podem alterar ou renovar suas funções. Por essa razão, são utilizadas para reparar anomalias no corpo causadas por doenças ou por fatores naturais, como leucemias agudas, imunodeficiências primárias congênitas e talassemia maior.

Nem toda célula-tronco tem a capacidade de virar qualquer tipo de célula diferenciada. Por isso, elas são classificadas de acordo com esse potencial. São três tipos de células-tronco:

  • Totipotentes: são originais do embrião, que tem potencial para se tornarem tanto células do corpo quanto para formarem tecidos extraembrionários (como a placenta, por exemplo). São elas que dão origem ao embrião no início da gestação
  • Pluripotentes: são células capazes de se tornar qualquer tecido do corpo, por isso podem ser utilizadas para regenerar ou reparar tecidos e órgãos e no tratamento de doenças
  • Multipotentes: são células-tronco adultas, que perdem o potencial de se tornar qualquer tipo de célula, mas ainda assim conseguem se diferenciar em uma gama ampla de células diferenciadas. Elas são encontradas em muitos tecidos do corpo

Todas as células sanguíneas derivam de um único tipo celular presente na medula óssea, a célula-tronco pluripotente. Elas se desenvolvem em duas linhagens: linfoides e mieloides.

  • Células linfoides: originam os linfócitos (glóbulos brancos)
  • Células mieloides: formam hemácias ou eritrócitos (glóbulos vermelhos), granulócitos, monócitos e plaquetas

As células-tronco dividem-se, dando origem às células-filhas denominadas células progenitoras multipotentes. As células progenitoras dividem-se, podendo formar tanto novas células progenitoras quanto células denominadas precursoras ou blastos. Já as células precursoras originam apenas células sanguíneas.

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Como é realizado o transplante de medula óssea?

O transplante é a substituição de células doentes de medula óssea por células saudáveis. As células sadias da medula óssea podem ser obtidas de um doador ou do sangue de cordão umbilical.

O procedimento é feito pelo hematologista, no hospital, sendo muito semelhante a uma transfusão de sangue, durando cerca de 30 minutos até 2 horas. É necessário permanecer tendo alguns cuidados, como uso de máscara e evitar contato com pessoas doentes, por exemplo.

Existem 2 tipos principais de transplante de medula óssea:

1. Transplante autólogo ou “auto-transplante”: é usado principalmente em pessoas que precisam fazer radioterapia ou quimioterapia. Consiste em retirar células saudáveis da medula antes de iniciar o tratamento e, depois, injetá-las novamente no organismo, após os tratamentos, para permitir a criação de uma medula saudável.

2. Transplante alogênico: as células a ser transplantadas são retiradas de um doador saudável, que deve fazer exames de sangue especiais para garantir a compatibilidade das células, que depois serão transplantadas para um paciente compatível.

Quem pode doar medula óssea?

Para ser um doador de medula óssea é preciso:

  • Ter entre 18 e 55 anos de idade
  • Ter mais de 50 kg de peso
  • Estar em bom estado geral de saúde (não ter doença nos rins ou no coração, diabetes, artrite reumatoide)
  • Não ter doença transmissível pelo sangue (HIV, hepatite, malária, zika)
  • Não ter histórico de câncer como leucemia

O primeiro passo é fazer um cadastro de doador, onde serão informados os dados pessoais. Serão coletados 5ml a 10ml de sangue, examinado por meio de testes de laboratório para identificar as características genéticas.

As informações genéticas serão incluídas no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Elas serão cruzadas com os dados dos pacientes que aguardam transplante.

Quando houver alguém compatível, outros exames serão necessários. Se a compatibilidade for confirmada, a pessoa cadastrada será consultada novamente para dar seguimento ao procedimento.

A doação de medula óssea é um ato de solidariedade e pode ajudar pacientes que têm o transplante como única chance de cura. Ele é um tratamento indicado para pacientes com doenças de sangue, como leucemia, linfomas e alguns tipos de anemia.

No Brasil, a chance de encontrar medula compatível é de uma em cem mil. Quanto maior o número de doadores cadastrados, maiores as chances dos pacientes.

Como é feita a coleta de medula?

O possível doador passa por testes de compatibilidade a partir de amostras de sangue dele e do receptor. Comprovada a compatibilidade, existem duas formas de doar. A escolha do procedimento mais adequado depende do médico.

No primeiro caso, o doador é anestesiado em centro cirúrgico. A medula é retirada do interior dos ossos posteriores da bacia por meio de punções (pequenas aberturas), com agulhas. Os doadores retornam às suas atividades habituais uma semana após a doação.

O segundo procedimento chama-se aférese. Nesse método, o doador toma um medicamento que permite a retirada das células da medula óssea pelas veias do braço. Nos dois casos, a medula óssea do doador se recompõe em apenas 15 dias.

Para o doador, os riscos são poucos. Os sintomas que podem ocorrer após a doação, como dor local e fraqueza temporária, são passageiros.

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Escrito por Vale Saúde

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