Saúde e Bem-estar
Quais órgãos compõem o sistema respiratório?
21 de novembro de 2023
Objetivo da respiração é levar oxigênio para células do corpo e eliminar o gás carbônico
Anatomia do sistema respiratório: como nosso corpo respira
A respiração (envolvendo as traqueias, os brônquios, os bronquíolos, a pleura e os pulmões) é o objeto de estudo da Pneumologia. Esse ramo da Medicina busca avaliar, diagnosticar e tratar condições que possam afetar essas áreas do corpo humano, causando problemas respiratórios. A Pneumologia também pode se dedicar ao estudo do mediastino, uma região localizada entre os pulmões.
Essa especialidade médica deve ser procurada por quem apresenta sintomas relacionados à respiração, como falta de ar, fadiga constante, tosse prolongada, rouquidão, chiados no pulmão e infecções respiratórias frequentes. Problemas relacionados ao sono, como ronco alto durante a noite e dificuldade para dormir também são sinais de alerta.
Caso o paciente apresente hemoptise (tosse com sangue), é preciso procurar um médico com urgência. Para os fumantes, é altamente recomendável uma consulta com um médico pneumologista, que pode indicar opções para ajudá-lo a parar de fumar e a recuperar a saúde de seu pulmão e coração.
Neste artigo, vamos detalhar os órgãos do sistema respiratório e explicar melhor como ele funciona. Leia até o final e não fique mais com dúvidas!
Quais são as partes do sistema respiratório?
O sistema respiratório começa no nariz e na boca e continua pelas vias aéreas e pulmões. O ar entra no sistema respiratório pelas fossas nasais e boca, passando pela garganta (faringe) e caixa de voz ou laringe. A abertura da laringe é coberta por uma pequena aba de tecido, a epiglote, que se fecha automaticamente durante a deglutição, impedindo a entrada de alimentos ou líquidos nas vias aéreas.
Os principais órgãos do aparelho são:
1. Laringe
A laringe é um órgão no pescoço que mede cerca de 5 cm de comprimento e faz parte das vias aéreas, conectando a garganta à traqueia e aos pulmões. As principais funções da laringe são evitar que alimentos cheguem aos pulmões durante a respiração e na produção da fala.
Sintomas de problemas na laringe são rouquidão, falta de ar, respiração ruidosa e engasgos.
2. Traqueia
Formada principalmente por cartilagem e em formato de um tubo, a traqueia é um órgão que se estende pelo pescoço e tórax, conectando a laringe aos pulmões. Sua principal função é conduzir o ar até os pulmões, que é a parte final das vias aéreas.
Sintomas como tosse, dificuldade para respirar e respiração ruidosa podem ser indicativos de problemas na traqueia, como traqueíte (inflamação do tubo) e obstrução das vias aéreas.
3. Pulmões
O corpo humano possui dois pulmões, que ficam no interior da caixa torácica, um de cada lado da coluna. Em formato de cone, eles são responsáveis por fazer as trocas gasosas, permitindo a absorção do oxigênio e eliminação do gás carbônico pelo organismo.
As funções vitais: transporte de oxigênio e remoção de CO2
A respiração é um processo essencial realizado pelo nosso sistema respiratório, pois garante a captação de oxigênio presente na atmosfera e a disponibilização desse oxigênio para o organismo. Além disso, é por meio da respiração que eliminamos o gás carbônico presente em nosso corpo, o qual é resultado da atividade das células.
A entrada e a saída de ar dos pulmões ocorrem graças aos movimentos de inspiração e expiração. Esses dois movimentos acontecem devido à ação coordenada do diafragma (principal músculo da respiração) e dos músculos intercostais externos.
A inspiração ocorre pela contração do diafragma e dos músculos intercostais externos. Quando o diafragma contrai, ele abaixa e promove o alongamento da cavidade torácica. A contração dos músculos intercostais externos (da parede torácica) levanta as costelas e força o esterno para fora, aumentando o diâmetro do tórax. Essas ações fazem com que a pressão intrapulmonar diminua, levando à entrada de ar nos pulmões.
Já a expiração acontece quando os músculos intercostais externos e o diafragma relaxam. Essa ação faz com que a cavidade torácica retorne ao tamanho de repouso e a pressão intrapulmonar aumente, forçando o ar para fora dos pulmões.
Como funcionam os pulmões: dos alvéolos aos bronquíolos
O pulmão é o principal órgão do sistema respiratório. Sua função é permitir que o ar que respiramos entre em contato com o sangue que circula em nosso organismo.
Esse contato possibilita uma troca gasosa essencial para a vida. Basicamente, ela consiste na absorção do oxigênio pelo sangue a fim de, ligado à hemoglobina, ser transportado para todas as células do corpo, e também na eliminação do gás carbônico.
Para realizar essa troca, o pulmão é composto de uma membrana alveolar muito fina, que separa aproximadamente 1 litro de sangue de 5 litros de ar. Esse volume corresponde à capacidade máxima de ar que o pulmão de um adulto de 70 kg suporta.
Os brônquios são estruturas tubulares flexíveis e elásticas, que ligam a traqueia aos pulmões e cuja principal função é encaminhar o ar a esses órgãos.
A traqueia se ramifica em dois brônquios, o direito e o esquerdo, denominados brônquios primários ou de primeira ordem.
Os brônquios primários se dividem e dão origem aos brônquios lobares ou de segunda ordem. Cada um desses brônquios é responsável por suprir um lobo do pulmão (há três no pulmão direito e dois no esquerdo).
Os brônquios lobares, por sua vez, se ramificam em segmentares ou de terceira ordem. Essas estruturas têm musculatura lisa disposta em forma de espiral em torno da estrutura da sua cartilagem. É a contração dessa musculatura que provoca o broncoespasmo visto na asma e na bronquite.
Os brônquios primários penetram os pulmões pelo hilo pulmonar (fissura) e, dentro de cada pulmão, começam a se dividir em tubos cada vez menores até darem origem aos bronquíolos, cujas paredes contém músculo liso e não possuem cartilagem como os brônquios.
Os bronquíolos continuam a se ramificar até formarem minúsculos túbulos denominados ductos alveolares. A ramificação dos ductos alveolares forma os alvéolos, cuja função é realizar a troca gasosa (hematose pulmonar) de oxigênio e dióxido de carbônico por meio da membrana alvéolo-pulmonar.
Menor unidade funcional do aparelho respiratório, quando surgem em grupos, formam os sacos alveolares, estruturas microscópicas que lembram um cacho de uva. Suas paredes são bastante vascularizadas e são eles os responsáveis pela estrutura de aspecto esponjoso dos pulmões.
Brônquios, bronquíolos e alvéolos formam a árvore brônquica.
Quais são as doenças do sistema respiratório? Bronquite, asma, pneumonia e outras
As doenças do pulmão são responsáveis por uma em cada seis mortes em todo o mundo.
No Brasil, 58 milhões de pessoas sofrem de algum tipo de enfermidade pulmonar, o que corresponde a 27,3% da população. Nem sempre elas são investigadas como deveriam.
Asmáticos e portadores de bronquite, por exemplo, normalmente convivem com suas doenças fazendo uso de broncodilatadores ou nebulização, sendo que existem tratamentos medicamentosos para controle dessas doenças.
Apesar de crônicas, elas podem entrar em remissão para o resto da vida.
Importante: lembre-se sempre que nenhum medicamento deve ser utilizado sem prescrição médica. Qualquer cuidado com a saúde deve ser orientado por um profissional de confiança.
Confira alguns sinais clínicos comuns à maioria das doenças do pulmão:
Esses são sintomas bastante genéricos e não devem ser tomados como referência para um diagnóstico, que só pode ser feito por um especialista. Em caso de suspeita de alguma dessas enfermidades, o recomendado é consultar um médico pneumologista para fazer uma avaliação clínica e orientar o tratamento adequado.
Geralmente, os médicos especializados em Pneumologia tratam de condições como:
- Asma
- Alergias
- Bronquite crônica ou aguda
- Pneumonia
- Enfisema pulmonar
- Apneia do sono
- Fibrose pulmonar
- Fibrose cística
- Tuberculose
- Embolia
- Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
- Tabagismo
- Câncer de pulmão
- Sarcoidose
- Hipertensão pulmonar
- Derrame pleural
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Escrito por Vale Saúde
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