Exames
Saiba qual exame detecta labirintite
31 de março de 2023
Teste otoneurológico e audiometria podem diagnosticar labirintite
Como saber se estou com labirintite?
A labirintite é um problema que compromete o equilíbrio e a audição, pois afeta o labirinto. Ela é caracterizada por vertigem, zumbido no ouvido, náuseas e desequilíbrio.
Os sintomas variam de pessoa para pessoa e podem incluir problemas de equilíbrio, tontura, sensação de movimento ao redor, sensação de desorientação, visão embaçada e sensação de pressão no ouvido.
Se estiver sentindo qualquer um destes sintomas, o paciente deve consultar um médico otorrinolaringologista para o diagnóstico correto.
O tratamento da labirintite geralmente envolve medicações, repouso e exercícios terapêuticos.
Quais os primeiros sinais de labirintite?
Os primeiros sintomas de labirintite geralmente incluem:
- Vertigem
- Tontura
- Visão turva
- Episódios de inconsciência
- Dor de cabeça
- Problemas auditivos e zumbido no ouvido
- Náusea
- Perda de equilíbrio
Aos primeiros sinais, é importante procurar um otorrinolaringologista, especialista em ouvido, nariz e garganta, para que sejam feitos o diagnóstico e um tratamento adequado.
Esta doença também pode ser detectada por um neurologista. Para casos de alterações do labirinto, ainda pode ser consultado o especialista de otoneurologia (área da Otorrinolaringologia que se dedica às tonturas e transtornos do equilíbrio corporal e da audição).
Além do diagnóstico clínico, feito com base no relato dos sintomas, o médico pode solicitar exames que ajudem a descartar outros diagnósticos.
Qual exame detecta labirintite?
O procedimento mais importante para o diagnóstico de labirintite é o exame otoneurológico, um tipo de exame que testa a função do labirinto, responsável pelo equilíbrio e os sistemas envolvidos para o seu bom funcionamento. Além disso, ele também testa outros elementos ligados ao sistema nervoso.
Mas existem outros exames utilizados que também podem confirmar o diagnóstico de labirintite. Aqui estão eles:
- Audiometria: esse exame avalia se o paciente está ouvindo bem ou se está com alguma dificuldade na audição. Ele envolve o uso de sons específicos para medir a resposta auditiva em qualquer ou ambos os ouvidos
- Exame de equilíbrio: esse exame serve para avaliar o equilíbrio corporal e a coordenação motora. No teste, o paciente precisa realizar movimentos específicos, como se sentar, se levantar, andar, se virar, subir e descer escadas, além de outras atividades
- Teste de Romberg: esse é um teste mais específico, que está relacionado à avaliação do equilíbrio e estabilidade postural do paciente. No teste, o paciente se deita de costas e fica na posição horizontal, com os braços para trás, de olhos fechados e tentando se equilibrar
- Tomografia computadorizada e ressonância magnética: esses exames não são necessariamente obrigatórios para o diagnóstico, porém seus resultados podem ajudar na investigação como dados complementares.
Também é feito outro tipo de avaliação para o diagnóstico, a vectoeletronistagmografia ou eletronistagmografia. São exames audiológicos (de audição) que fazem parte da rotina de exames para quem tem labirintite.
O exame funciona dessa forma: são colocados eletrodos (servem para conectar um circuito elétrico a uma parte metálica, não metálica ou solução aquosa) na testa e ao lado do olho, e o paciente recebe estímulos luminosos e água no canal auditivo. Daí então, a partir dos registros, é feito o diagnóstico de labirintopatia, a labirintite.
Além disso, um teste de sangue para verificar os níveis de ácido úrico e outros marcadores inflamatórios também podem ser necessários.
Por que os exames são importantes para o diagnóstico?
Os exames são importantíssimos para o diagnóstico da labirintite, pois algumas doenças possuem sintomas muito parecidos, como:
- Reumatismo
- Hipertensão
- Diabetes
- Hipoglicemia
- Cinetose
- Doença de Méniére
Em casos de suspeita de qualquer uma dessas doenças, o indicado é procurar um médico. Durante o atendimento, ele pode fazer perguntas sobre os sintomas, realizar uma avaliação clínica no consultório e, a partir daí, solicitar os exames necessários para o diagnóstico.
Existe dieta para labirintite?
Sim, existe uma dieta para labirintite que pode ajudar a reduzir os sintomas. Os alimentos ricos em fibras e ômega-3 estão entre as principais recomendações, como por exemplo:
- Atum
- Abacate
- Azeite de oliva extravirgem
- Óleo de linhaça, canola e soja prensados a frio
- Castanhas
- Amêndoas
- Nozes
- Sardinha
- Salmão
- Bacalhau
- Sementes de chia
- Gergelim
- Amendoim
- Sementes de linhaça
- Aveia
- Folhas verde escuras (espinafre, agrião, couve, brócolis)
- Leguminosas como feijões, ervilhas, grão de bico e lentilhas
Também, é importante evitar alguns produtos alimentícios, como:
- Cafeína
- Álcool
- Sal
- Produtos refinados
- Alimentos gordurosos
- Comida muito picante
- Bebidas gaseificadas que contêm quinino (como água tônica)
- Alimentos processados
- Alto teor de açúcar
- Grandes quantidades de sódio
- Frituras
Além disso, o principal objetivo é manter uma dieta equilibrada e saudável, que inclua frutas e vegetais frescos, grãos integrais, proteínas magras (carnes brancas e laticínios desnatados) e alimentos ricos em vitaminas e minerais.
Ainda é recomendado não deixar que ocorram grandes intervalos de tempo entre uma refeição e outra, pois isso pode acarretar fraqueza, com sintomas como tontura, vertigem, tremor e desequilíbrio.
Você sabia que existe labirintite emocional?
Como já falamos no início, a labirintite é um problema que afeta uma região específica do ouvido, o labirinto, que geralmente causa desequilíbrio, vertigem, tontura, dentre outros sinais do corpo.
Essa condição pode ter origem emocional, apesar de ser um assunto não muito falado. Segundo especialistas, um dos principais sintomas é tontura.
Outras manifestações geralmente incluem ansiedade, insônia, alterações de humor, perda de interesse em atividades antes agradáveis, dificuldade de concentração e baixa autoestima.
Essa ligação da labirintite com a saúde emocional acontece por conta de ansiedade, estresse do dia a dia ou muitas preocupações. Nesse caso, se houver algum sintoma, procure um otorrinolaringologista e um psiquiatra ou psicólogo para que seja feito o tratamento adequado.
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Lembre-se sempre de procurar orientação de um otorrinolaringologista para solicitar os exames, caso necessário.
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Escrito por Vale Saúde
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