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Trabalho e saúde: o que são doenças ocupacionais e como preveni-las

22 de

maio

de 2024

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Condições impactam a produtividade, saúde física e mental dentro e fora do trabalho.

O que são doenças ocupacionais?

Você já pensou sobre quantas horas trabalha por dia e se a sua empresa está de olho na sua saúde e dos seus colegas?

O trabalho toma grande parte da nossa vida, por isso, é importante observar com atenção o ambiente e as condições proporcionadas pela empresa para realização da atividade laboral. Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência Social, as doenças ocupacionais afastam mais de 260 mil trabalhadores todos os anos de suas funções.

Uma doença ocupacional tem como principal característica ser provocada pelo exercício da profissão e pelo ambiente de trabalho. Essas condições afetam os trabalhadores de maneira lenta e gradual, desencadeando problemas de saúde inflamatórios, auditivos ou psicomotores. E estão descritos no artigo 20 da lei número 8.213 de 1991 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

As doenças ocupacionais também conhecidas como ergopatias, tecnopatias, idiopatias ou doenças profissionais típicas, são causadas por inúmeros fatores, que incluem: movimentos repetitivos, postura inadequada, sobrecarga, exposição a produtos perigosos, excesso de ruído, estresse, entre outros.

Nesse texto falaremos sobre o quanto as essas doenças são capazes de impactar significativamente a sua vida dentro e fora do trabalho. Continue a leitura!

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Qual a diferença entre doença ocupacional e doença do trabalho?

A doença ocupacional, é adquirida por atividades específicas relacionadas ao emprego. Por exemplo, se um trabalhador tem funções que o deixam em contato direto com amianto ou materiais radioativos, é possível que ele desenvolva câncer e sérios problemas respiratórios.

Já a doença do trabalho surge devido as condições gerais do ambiente de trabalho, e não necessariamente da atividade que o trabalhador desempenha. Isso quer dizer que, o trabalho não é a causa específica da doença, mas tem muita influência sobre ela.

Doenças ocupacionais tendem a ser crônicas e, resultam na incapacidade permanente do trabalhador, consequentemente, levando a casos de aposentadoria por invalidez. Com as doenças do trabalho, o afastamento costuma ser temporário, apenas para tratar a condição a curto prazo.

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Quais são os tipos de doenças ocupacionais?

As doenças ocupacionais são divididas em quatro grandes grupos:

Por repetição

Esse grupo inclui todas as doenças causadas por movimentos, ou esforços repetitivos, que causam inchaço e danos às articulações, como digitar por longas horas ou tocar instrumentos musicais. Exemplos são a Síndrome do Túnel do Carpo, que se manifesta com dor, inchaço e formigamento nos pulsos, e a Dorsalgia (dores nos músculos, nervos e ossos da coluna), que pode ser desenvolvida após ficar muito tempo sentado.

Uma estratégia para prevenir e diminuir as chances de desenvolver alguma doença ocupacional deste grupo é investir em ergonomia, fazer pausas regulares, alongamentos e exercícios físicos.

Auditivas

Transtornos auditivos costumam atingir profissionais que trabalham em fábricas ou empresas em que, a característica principal do ambiente de trabalho, são ruídos muito altos e intensos constantemente. O uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) reduz o risco de uma perda auditiva irreversível.

Respiratórias

Ambientes industriais que utilizam substâncias potencialmente tóxicas, podem trazer diversos tipos de doenças respiratórias às pessoas que trabalham expostas diariamente. O uso de exaustores, EPIs e estratégias para reduzir a emissão de substâncias prejudiciais para o organismo, são algumas maneiras de prevenir essas doenças ocupacionais.

Psicossociais

Esse grupo engloba condições que atingem o profissional inserido em ambientes de trabalho estressantes e desgastantes.  Nesses casos, o diagnóstico de doenças ocupacionais não se dá só pelo médico do trabalho, mas também por psicólogos e outros especialistas em saúde mental, como psiquiatras.

A falta de reconhecimento profissional, assédio, excesso de trabalho, são algumas situações que levam a traumas psicológicos e a doenças psicossociais, que apresentam sintomas como irritabilidade, falta de motivação, taquicardia, preocupação excessiva e tristeza.

Quais são as principais doenças ocupacionais?

Uma doença ocupacional só é identificada quando há um diagnóstico médico, logo, o funcionário precisa passar por avaliação. Esse passo é importante não só para identificar e tratar a doença da maneira correta, mas também, para que o trabalhador possa exercer de seus direitos em relação à condição. Algumas das doenças ocupacionais mais comuns, são:

  • Lesão por esforço repetitivo (LER) e distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (DORT)

LER e DORTs são condições frequentes e de grande preocupação para os trabalhadores brasileiros. A lesão por esforço repetitivo pode ser causada por fatores externos ao trabalho, enquanto o distúrbio osteomuscular está sempre relacionado as funções laborais.

Os principais sinais dessas condições incluem tendinite, bursite, formigamentos e dores intensas nas articulações.

  • Problemas de visão

Em determinados ambientes de trabalho, os olhos ficam bastante sensíveis e mais vulneráveis. Não usar óculos de proteção em construções ou indústrias, os deixa suscetíveis a serem atingidos por corpos estranhos, como lascas de madeira e poeira.

Os problemas de visão mais comuns incluem lesões oculares, queimaduras conjuntivite, catarata, dificuldades para enxergar ou ler, visão embaçada e em casos mais graves cegueira.

  • Surdez definitiva ou temporária

A exposição constante a ruídos é um dos principais responsáveis pela perda auditiva de trabalhadores. A surdez definitiva ou temporária é um problema causado gradualmente, que no início é capaz de ser reversível, entretanto, quanto mais tempo o trabalhador passa nesse ambiente, mais o dano auditivo evolui.

O estágio final desse caminho é a surdez definitiva, resultando na perda total e irreversível da audição. É importante se atentar aos sinais no início e buscar formas de prevenir o dano.

  • Doenças pulmonares

O desenvolvimento de doenças pulmonares depende das substâncias, do tempo de exposição e se há, ou não, o uso de equipamentos de proteção. Indústrias que atuam com substâncias tóxicas para o organismo precisam ter atenção redobrada com os colaborados, pois resultam em sintomas como dificuldade para respirar, tosse, chiado no peito, reações alérgicas ou cansaço.

Os trabalhadores ficam suscetíveis a sofrer diversos tipos de doenças, como asma ocupacional, antracose pulmonar (lesões no pulmão devido a inalação constante de partículas de carvão ou poeira) e até mesmo câncer de pulmão.

  • Dorsalgias

A dor nas costas é um dos principais problemas causados por esforço repetitivo, má postura e uso de força para levantar pesos. A lombalgia ocupacional é responsável por um quarto dos casos de invalidez prematura, além de outros problemas de coluna que afetam o trabalhador, como desvios e hernias de disco.

  • Dermatose ocupacional

A pele, sendo o maior órgão do corpo, é frequentemente atingida por problemas devido a atividade profissional. A dermatose ocupacional é caracterizada por alterações na mucosa, cabelo e unhas. Afeta principalmente trabalhadores expostos a agentes químicos, físicos e biológicos, graxas, óleos e outros produtos.

Entre as condições mais comuns estão as alergias, dermatites de contato, infecções de pele e câncer de pele, por conta da exposição solar frequente e sem proteção adequada.

Estima-se que mais de 33 milhões de brasileiros sofram com esse problema, que consiste em um esgotamento físico, mental e emocional severo. O trabalhador com burnout apresenta sintomas como cansaço extremo, desânimo, insônia, ansiedade e tristeza. Além de sintomas físicos, como alterações nos batimentos cardíacos, tonturas, enxaquecas, falta de ar, entre outros.

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Como prevenir doenças ocupacionais?

É responsabilidade de toda empresa oferecer aos colaboradores um ambiente de trabalho saudável. Prevenir doenças ocupacionais vai além de somente fornecer EPIs. É preciso ter atenção, valorizar a saúde, o bem-estar e priorizar a qualidade de vida dos trabalhadores. Assim, a empresa reduz possíveis acidentes de trabalho e a ocorrência dessas condições. Algumas sugestões para auxiliar na prevenção, são:

  • Fornecer equipamentos de proteção, treinar, orientar sobre a importância e fiscalizar o uso correto dos materiais
  • Deixar claro para o funcionário os riscos que a função oferece e as consequências de possíveis negligências
  • Incentivar hábitos saudáveis dentro e fora da empresa, como uma alimentação equilibrada e atividades físicas regulares
  • Padronizar processos para que fiquem mais seguros
  • Realizar exames periodicamente
  • Ter um canal de comunicação acessível e seguro com o setor de recursos humanos (RH)
  • Investir em boas lideranças, metas adequadas, programas de incentivo e reconhecimento

Cuide da sua saúde e bem-estar!

A saúde e a integridade física devem ser priorizadas, e com a telemedicina esse processo se tornou mais ágil e confortável.

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Escrito por Vale Saúde

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