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Saúde e Bem-estar

Vacina HPV: proteja-se contra a IST mais comum do mundo

16 de agosto de 2023

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Vacinação é a melhor maneira de se proteger contra a infecção sexualmente transmissível

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Entenda o que é HPV

HPV é a sigla em inglês para papolimavírus humano. Trata-se da IST (infecção sexualmente transmissível) mais comum de todo o mundo e é estimado, pelo Ministério da Saúde, que 54,6% dos jovens brasileiros entre 16 e 25 anos têm o vírus.

Grande parte dos portadores da doença não apresentam sintomas e, por isso, dificilmente chegam a saber que estão contaminados. Existem mais de 150 tipos de HPV e alguns deles podem evoluir para casos de câncer, principalmente no colo de útero, em mulheres.

A transmissão da IST ocorre, sobretudo, pelo contato sexual sem proteção. Dessa forma, a camisinha é um dos meios de evitar a contaminação. Mesmo assim, a vacina HPV é a melhor maneira de se proteger contra o vírus, pois age como um meio de prevenção extremamente eficaz à contaminação.

A seguir, vamos falar mais sobre a importância dessa vacina, principalmente para os mais jovens, qual é a faixa etária de imunização e o papel dela na prevenção de casos de câncer. Confira!

Leia também: Quais doenças mais afetam as mulheres?

Antes de mais nada: conheça os tipos mais agressivos de HPV

Como citamos acima, o HPV possui mais de 150 tipos conhecidos. No entanto, os tipos mais agressivos são o 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58 e 59, que conseguem elevar as chances de câncer no futuro.

Estima-se que os tipos 16 e 18, os mais perigosos, sejam responsáveis por cerca de 70% dos casos de cânceres de colo de útero no mundo e 90% dos cânceres de cólon e reto.

A contaminação pelos tipos mais leves de HPV pode não apresentar sintomas nunca. Entretanto, o principal sinal da doença são verrugas, que costumam aparecer na vulva, na vagina e no colo do útero em mulheres, e no pênis e na bolsa escrotal, em homens.

Essas verrugas possuem alto índice de transmissão. Quando a pessoa é contaminada por tipos graves, é possível que ela apresente lesões pré-cancerosas nos mesmos locais em que as verrugas surgem. Se não forem devidamente diagnosticadas e tratadas, podem evoluir para um diagnóstico de câncer.

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Como funciona a imunização pela vacina HPV?

A vacina disponível no Brasil é quadrivalente, ou seja, imuniza contra quatro tipos do HPV, sendo dois de alto risco (tipos 16 e 18) e dois causadores de verrugas genitais benignas (tipos 6 e 11).

As doses possuem as proteínas VLPs L1, que são semelhantes aos vírus do HPV. As partículas dessas proteínas não contêm DNA viral e, dessa forma, elas não infectam, nem se reproduzem. Mesmo assim, a vacina induz a produção de anticorpos antipapilomavírus, o que leva à proteção contra o vírus.

O esquema vacinal é de duas doses, que devem ser tomadas em um intervalo de seis meses.

Leia também: Para que serve a vacina de poliomielite: entenda a importância e quando tomar

Quem deve tomar a vacina?

O principal público-alvo da vacinação são meninas de 9 a 14 anos e meninos de 9 a 13 anos, com objetivo de proporcionar proteção contra o vírus antes que a vida sexual tenha início.

Pessoas de 9 a 26 anos que vivem com HIV também estão na prioridade de vacinação, porque as complicações do papolimavírus ocorrem com mais frequência em pacientes que têm essa doença.

Quem está em tratamento de câncer ou realizou um transplante também é prioritário na imunização. Nesses três últimos casos, o esquema vacinal é de três doses.

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Adultos podem tomar a vacina HPV?

O ideal é tomar a vacina antes de iniciar a vida sexual, para que haja uma possibilidade menor de ter tido contato com o vírus anteriormente.

No entanto, em clínicas particulares, a imunização está disponível para meninas e mulheres de 9 a 45 anos e para meninos e homens de 9 a 26 anos.

Leia também: O que é CID (Classificação Internacional de Doenças)?

Essa vacina é segura? Existem efeitos colaterais?

Assim como toda vacina e medicamento, nesse caso também existem possibilidades de efeitos colaterais. Mas, de acordo com dados de segurança de países que utilizam a vacina HPV em seus programas de imunização (como Estados Unidos, Inglaterra, Austrália e Canadá), ela é segura.

Os efeitos colaterais, quando existem, são leves e incluem dor, inchaço e vermelhidão no local de aplicação. Em situações raras, o imunizante ainda pode causar dor de cabeça e febre de 38ºC.

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Quem não pode se vacinar contra HPV?

A vacina HPV não é indicada para mulheres grávidas, pessoas alérgicas a componentes do imunizante ou que tiveram um processo alérgico após a primeira dose, pacientes com problemas de coagulação sanguínea e quem têm redução no número de plaquetas.

Pessoas que estiverem com febre ou com alguma doença aguda também não devem se vacinar. Mas, nessas situações, basta esperar a melhora no quadro para se imunizar.

Leia também: Será que teste de gravidez de farmácia é confiável?

A vacina funciona como um tratamento para HPV?

A vacinação não é um método de tratamento contra o HPV, mas sim uma maneira de prevenir a contaminação pela doença. Se a pessoa já estiver contaminada pelo vírus, ela pode tomar a vacina mesmo assim, pois o imunizante consegue proporcionar proteção a quatro tipos da infecção.

No entanto, é importante ter atenção e não confundir a vacinação com tratamento. O HPV tem cura e deve ser feito um acompanhamento médico, para que o especialista (ginecologista, para mulheres, e urologistas, para homens) prescreva o uso de cremes tópicos, que devem ser aplicados na região em que as verrugas apareceram.

Em alguns casos, as lesões também podem ser retiradas por meio de cirurgia ou pela remoção química, em que um produto é aplicado em cima da lesão até ela desaparecer.

O tratamento do HPV é essencial, porque a doença pode evoluir para um quadro de câncer. Além do alto número de cânceres de colo de útero, a doença também pode causar câncer na vulva, na vagina, no pênis, no ânus, na boca e na garganta.

A melhor maneira de prevenir uma complicação pelo HPV é ter o ciclo vacinal completo e usar preservativo no contato sexual.

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Escrito por Vale Saúde

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