Saúde e Bem-estar
Vacina pentavalente protege contra 5 doenças graves
02 de julho de 2024
Imunização tem como público-alvo as crianças e é a combinação de 5 tipos de vacinas.
O que é e para que serve a vacina pentavalente?
A vacina pentavalente faz parte do esquema vacinal infantil e consegue proteger contra 5 doenças graves, sendo elas: tétano, difteria, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pela bactéria Haemophilus influenzae, como meningite e epiglotite, que afeta uma aba do tecido presente na caixa da voz.
Recomendado a partir dos 2 meses de vida, esse imunizante é essencial para evitar a complicação das doenças citadas acima. Isso porque os bebês ainda não têm um sistema imune totalmente completo, o que aumenta a gravidade de algumas condições, podendo, inclusive, levar à óbito.
A seguir, vamos falar mais sobre a importância dessa vacina, explicar a sua composição, possíveis efeitos colaterais e as consequências em não imunizar as crianças. Confira!
Tétano, difteria, coqueluche… contra quais doenças a vacina protege?
A vantagem da vacina pentavalente é a sua abrangente zona de proteção: em um único imunizante, é possível combater 5 doenças graves diferentes, como tétano, coqueluche, difteria, hepatite B e as infecções causadas pelo agente Haemophilus influenzae.
Entenda melhor os sintomas de cada uma dessas doenças:
Tétano
O tétano é uma infecção causada pela entrada das toxinas do bacilo tetânico no organismo. Geralmente, ocorre por meio de ferimentos ou lesões na pele e, apesar de não ser transmitida de pessoa para pessoa, é capaz de causar mortes e complicações sérias.
Ao afetar os nervos de todo corpo, impede que o paciente se movimente corretamente e ainda inclui outros sintomas, como:
- Rigidez muscular intensa que piora com o passar dos dias
- Espasmos musculares que acontecem quando o paciente é exposto a luz, toques físicos e sons altos
- Tensão muscular principalmente no pescoço, impedindo que o paciente engula
- Contratura muscular que afeta o abdômen, causando problemas respiratórios
- Febre
- Sudorese
- Pressão alta
- Batimentos cardíacos acelerados
- Dificuldade para abrir a boca e falar
Difteria
Trata-se de uma infecção grave que acomete o nariz e a garganta. É extremamente contagiosa e afeta especialmente o sistema respiratório do paciente, além de apresentar outros sinais:
- Dor de garganta
- Membranas grossas e de cor acinzentada que cobrem as amígdalas e outras regiões da garganta
- Gânglios inchados no pescoço
- Problemas para respirar
- Febre
- Mal-estar generalizado
- Manchas vermelhas na pele
- Coriza
- Palidez
Coqueluche
A coqueluche é uma doença infecciosa, muito comum em bebês e que dura várias semanas. É altamente transmissível e tem como principal sinal uma tosse seca diferente, longa, com um som de assobio. Outros sintomas da enfermidade são:
- Acessos de tosse seca contínuos e descontrolados, que complicam a respiração entre uma tosse e outra
- Dificuldade em respirar
- Coriza
- Febre
- Mal-estar
- Cansaço extremo por conta dos episódios de tosse
- Episódios de vômitos causados pelo esforço para tossir
- Lábios e outras extremidades azuladas por conta da falta de ar
Hepatite B
É uma infecção causada por um vírus. Esse tipo de hepatite ataca o fígado, podendo levar a outras doenças preocupantes, como cirrose e câncer no fígado.
Os sintomas, que geralmente aparecem em um estágio mais grave, são:
Infecções causadas pela Haemophilus influenzae
Essa bactéria é responsável por causar infeções graves, como meningite e epiglotite.
A meningite é uma doença transmissível e passível de complicações, principalmente quando o agente invasor é uma bactéria. Ela afeta as membranas do cérebro e da medula espinhal. Os sintomas mais comuns são:
- Febre
- Dor de cabeça
- Rigidez no pescoço
- Náuseas e vômitos
- Irritabilidade
- Confusão mental
- Manchas vermelhas na pele
Já a epiglotite é uma infecção grave da epiglote, uma válvula responsável por impedir o vazamento de líquidos da garganta para os pulmões. É comum principalmente em crianças, mas também atinge adultos que estão com o sistema imune enfraquecido, como os portadores de AIDS.
Os sintomas incluem:
- Dor de garganta e dificuldade para engolir
- Excesso de saliva na boca
- Febre
- Voz rouca
- Dificuldade para respirar
- Respiração com chiado
Qual é a composição da vacina pentavalente?
Esse imunizante é composto por meio do método inativo. Dessa forma, são utilizados vírus e bactérias que não estão ativos combinados com uma proteína. Assim, há uma reação do sistema imune para produzir anticorpos contra essas doenças, mas a criança não desenvolve as condições em si.
Para quem o imunizante é recomendado e como funciona o esquema vacinal?
A vacina pentavalente faz parte do esquema vacinal infantil. Por isso, é importante que a imunização seja feita da seguinte forma:
- Primeira dose aos dois meses de idade
- Segunda dose aos quatro meses de idade
- Terceira dose aos seis meses de idade
Depois disso, é necessário aplicar doses de reforço com a vacina DTP (também conhecida como tríplice bacteriana), que protege contra difteria, tétano e coqueluche:
- Primeira dose de reforço com a DTP aos 15 meses de idade
- Segunda dose de reforço com a DTP aos 4 anos de idade
É preciso esperar pelo menos 60 dias entre uma dose e outra. Para pacientes com o esquema vacinal em atraso, o intervalo entre as injeções pode ser de apenas 30 dias.
Em crianças de até 2 anos, a vacina é aplicada via intramuscular (direto no músculo) na lateral da coxa. Depois dessa idade, a aplicação ocorre no músculo deltoide (na região do ombro).
Esse imunizante é recomendado para todos?
Apesar de ser uma vacina importante durante a infância, não são todas as crianças que podem tomá-la. Isso acontece porque assim como todos os imunizantes, a pentavalente também é capaz de causar alguns efeitos colaterais, como:
- Febre baixa
- Dor, calor, vermelhidão e inchaço no local de aplicação
- Irritabilidade e choro
- Perda de apetite
- Sonolência
Em quadros mais raros, os sintomas são mais graves e incluem:
- Febre alta
- Moleza
- Palidez
- Convulsões
- Reações alérgicas
Crianças que tiveram essas reações após a aplicação de algumas das doses não devem mais tomar a vacina. É necessário consultar um pediatra para que ele indique o que deve ser feito.
Além disso, o imunizante não é indicado nessas outras situações:
- Crianças com 7 anos ou mais
- Quem teve reações alérgicas a qualquer tipo de vacina
- Quem tem alergia a qualquer componente da vacina
- Crianças que tiveram episódios de encefalopatia (doença que afeta o cérebro) nos primeiros 7 dias após a vacinação
- Bebês com menos de 6 semanas de vida
- Pacientes com episódios de febre moderada ou alta 7 dias antes da vacinação
Se a vacina causa efeitos colaterais, por que ela é confiável?
Os efeitos colaterais de todas as vacinas dependem do modo que cada organismo reage à composição do imunizante. No entanto, é importante ter em mente que essas reações não são como contrair a doença que o imunizante busca proteger.
Elas acontecem porque grande parte das vacinas, incluindo a pentavalente, são produzidas com microrganismos enfraquecidos ou inativos. Isso provoca uma resposta do sistema imune, que cria anticorpos para combater o agente invasor, gerando os sintomas que citamos acima.
As reações são passageiras e costumam desaparecer em até 72 horas após a aplicação do imunizante. Por outro lado, se as manifestações forem graves ou não passarem nessa janela de tempo, é essencial buscar a emergência médica o quanto antes.
Mesmo com a possibilidade de efeitos colaterais, as vantagens da vacinação continuam sendo maiores, já que essa é a maneira mais eficaz de prevenir doenças contagiosas.
A coqueluche volta a preocupar o mundo: o que isso significa?
Vários países, principalmente na Europa, estão enfrentando um aumento no número de casos de coqueluche. A doença, quando não é devidamente tratada e prevenida, é capaz de causar a morte, principalmente em crianças.
No Brasil, o último grande surto de coqueluche ocorreu em 2014. No entanto, isso não significa que atualmente os números estão baixos. Somente entre janeiro e junho de 2024, o estado de São Paulo registrou 139 casos da enfermidade, o que representa um aumento de 768,7% se compararmos com o mesmo período do ano passado, quando houve apenas 16 registros.
O principal motivo do aumento de casos é a queda nos níveis vacinais em todo o mundo. A vacinação é a melhor maneira de prevenir diversos tipos de doença, entre elas a coqueluche, e evitar surtos de enfermidades graves, como a meningite.
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Escrito por Vale Saúde
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